
QUE DIABOS, MALFOY!???
"MALFOY?!QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI???" A voz de Ronald Weasley pôde ser ouvida do topo da escada conectada ao Hall de entrada, a que dava para os quartos e para a biblioteca que eles supostamente deveriam estar investigando.
Pés apressados pularam degraus da escada rapidamente para saber sobre a repentina aparição do herdeiro Malfoy no quartel general da Ordem, quando uma voz fria e grave os impede de continuar seu caminho.
"Voltem para cima, seus pirralhos enxiridos, qualquer motivo pelo qual o Sr. Malfoy está presente necessariamente aqui, será tratado pelos membros da Ordem! Agora saiam daqui!"
"Cale a boca Snape, assim como nós, eles praticamente são membros da Ordem! Depois de tudo que suportaram, também merecem saber o que está acontecendo de primeira mão!" Sirius silibou, irritadamente, e antes que Molly Weasley se intrometesse na conversa e retrucasse sobre os três ainda serem crianças, a voz de Dumbledore cortou o ar, secando qualquer tentativa de discussão.
"O assunto deve ser tratado o mais rapidamente o possível, se Harry e seus amigos estiverem presentes não importa. Eles são colegas de ano do Sr. Malfoy e podem cooperar com qualquer coisa que possa estar acontecendo." Disse desimportantemente o diretor, voltando seu olhar a Sirius e depois dois de seus seguidores."Agora, Sirius, levite-o para a sala de estar, vamos realizar lá nosso interrogatório. Enquanto isso Moody e Kingsley guardarão a entrada. Não sabemos quantas outras pessoas sabem da localização da sede atual."
Rapidamente todos se deslocaram para a sala de estar. Enquanto a porta era guardada, o corpo de Draco foi levitado descuidadamente do chão e depois ajoelhado no meio da sala de estar, com as costas em uma antiga mesa de centro de mogno antigo, e os pés raspando no tapete mofado verde celga.
Estava cercado pela frente, laterais e costas (no caso de Tonks e Sirius, que apontavam ameaçadoramente suas varinhas para o adolescente ofegante), Dumbledore sentou-se em uma poltrona de couto preto de frente a ele, encarando fixamente os olhos do visitante como se para ler sua mente. Snape se mantinha de pé, ao seu lado direito, vasculhando em seus bolsos, com um olhar que beirava o descontentamento, mas possuía traços de preocupação.
O restante fos membros sentaram-se nas poltronas e sofás de couro preto espalhados em um cemicurculo na sala, todos com varinhas em mãos encarando o jovem ajoelhado em suas frentes.
Encontrando o que procurava, Snape lançou um pequeno frasco de líquido translúcido para Sirius, que rapidamente o destampou e com a outra mão, puxou os cabelos do garoto para traz enquanto derrubava a solução na boca dele.
"De preferência, não o mate de overdose" Exclamos Snape, vendo seus antigo colega derrubar mais líquido que o necessário na garganta do loiro.
Optando não responder, o Black solto os cabelos do menino, fechou o frasco enquanto o enfiava no bolso. Assim que cruzou os braços, olhou para Dumbledore, como se dissesse que estava tudo pronto para começarem.
"Qual o seu nome e como você sabe sobre esse lugar?" O velho iniciou, estava levemente curvado, com seus cotovelos nos joelhos, suportando o olhar penetrante do jovem Malfoy com o seu próprio dez vezes pior.
"Meu nome é Draconis Lucius Malfoy, e conheço Grimmauld 12th pelo testamento da minha mãe." Respondeu uma voz rouca, pertencente ao garoto de cabelos prateados, que começou a fitar o professor Snape.
Ansiosamente e sem esperar outra pergunta, ele exclamou de súbito:
"Preciso que você vá a Mansão e veja se tudo aconteceu conforme o que aconteceu. Não sei se confio mais em mim e com certeza tenho medo de mais para voltar. " Os olhos arregalados de Draco brilhavam, sua garganta engolia e sua respiração aumentou levemente- suas palavras o fizeram parecer mais como um louco.
"Draconis Malfoy, relate exatamente o que aconteceu." Snape o encarou mais afiadamente, sua voz mais grossa e venenosa, como se acreditasse que seu afiliado tivesse feito algo muito, muito errado que fodiria a todos.
"Eu envenenei o Lord das Trevas e seus seguidores secretamente durante toda semana. Hoje todos caíram mortos na mesa de jantar."