Duas estrelas, céu errado. (DCU x Marvel x SU crossover)

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Duas estrelas, céu errado. (DCU x Marvel x SU crossover)
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Summary
Estar preso em outro mundo sem nada seria um pesadelo para qualquer um, qualquer um que não se chame Tony Stark, do jeito que estava, tudo era uma leve provação. Desta vez ele ainda tinha seu reator, seu traje, Sexta-Feira e, o mais importante, Nora. ouO crossover que ninguém pediu onde Tony, após fazer o sacrifício final, e sua filha Nora Universe-Diamond-Stark são teletransportados para o DCU(uma cronologia estranha onde é canônico só o que eu sei).
Note
Mais um crossover aleatório. Na verdade eu conheço o universo Dc, acho que consumi todas as midias possiveis de audio-visual e alguns quadrinhos, mas com toda a questão do universo ser reiniciado a cada 4-5 anos muito provavelmente muitos dos meus personagens vão estar desatualizados/OOC.No universo marvel é basicamente a mesma coisa, mas provavelmente a caracterização não vai estar totalmente desatualizados. Porém, existe o fato "Nora" no meio. O Tony do 616 é bem diferente do meu Tony(que vou chamar de 2452) pois, novamente, ele passou pelo tratamento Nora e, antes disso, o furação Rose. Dito isso, a cronologia é vagamente baseada no MCU, pois é a midia "universal", mas tem muitos eventos dos quadrinhos que eu não queria ignorar.Quanto a Nora...ela é sua propria pessoa, no sentido que vamos pegar ela com a bagagem completa de SU-SU Future-Marvel universe...muita coisa.
All Chapters

Tony I

“Não estamos em casa”

Não importa quantas vezes escute isso, não torna melhor. 

Nora não parava de balbuciar sobre música e viagens dimensionais enquanto Tony tentava não apagar. Apesar das palavras da filha terem o despertado de sua ansiedade, também o deixou consciente de seu estado debilitado.

“Nora, querida, eu não estou…” As palavras saíram em um silvo de dor.

Ela finalmente parece ter saído da espiral em que estava, seus olhos focando firmemente no reator em seu peito.

 “Isso está ruim, seu braço parece…” O rosa brilhante começou a surgir no rosto de Nora, quase como Violet Beauregarde.

“Nora, por favor, não inche que nem uma amora.” 

“Que?” 

“Nada querida, nada.” Ele fala tentando deixar os olhos abertos.

“NÃO!” O grito o acordou novamente. “Não feche os olhos!”

"Está tudo bem, Nora", disse Tony, tentando esboçar um sorriso para confortá-la, apesar da dor que o consumia. "Eu vou ficar bem. Apenas preciso de um momento para me recuperar."

Nora olhou para ele, seus olhos brilhando com angústia. "Eu não deveria ter deixado isso acontecer. Eu deveria ter sido mais cuidadosa."

Tony estendeu a mão e gentilmente colocou-a no ombro dela. "Não se culpe, Nora. O que importa agora é que estamos juntos, e vamos encontrar uma maneira de sair dessa situação."

Nora apertou os punhos, sentindo-se impotente diante da situação, mas tentou parecer positiva. "Você está certo, papai", murmurou Nora, sua voz tremendo com emoção. "Você vai se recuperar. Eu sei que vai."

Tony abriu os olhos lentamente, encarando sua filha com um sorriso fraco. Sua voz estava fraca, mas cheia de determinação. "Não se preocupe, querida. Eu já passei por coisas piores. Estou aqui, não vou a lugar nenhum."

Nora tentou sorrir, mas as lágrimas começaram a rolar. "Eu não sei o que fazer se algo te acontecer de novo, pai. Você é tudo para mim."

Tony segurou a mão dela com ternura. "Você é forte, Nora. E você não está sozinha, temos um ao outro, sempre."

As palavras de Tony não foram suficientes para acalmar Nora. Ela sentiu um nó se formar em sua garganta, as lágrimas fluindo mais intensamente. "Eu sinto muito, pai. Sinto muito por não ser forte o suficiente para te proteger."

Tony sentiu seu coração apertar ao ver a aflição de sua filha. Ele estendeu a mão e delicadamente enxugou as lágrimas de Nora com o polegar. "Você não precisa se desculpar, Nora. Você é a melhor parte de mim. E, de alguma forma, você sempre encontra uma maneira de me salvar."

Enquanto eles conversavam, uma luz rosa suave começou a emanar da lágrima, envolvendo Tony em uma aura brilhante.

Surpreso, Tony olhou para Nora. "O que está acontecendo?"

Nora olhou para ele, seus olhos arregalados de espanto. "Está funcionando, eu não achei que-”

A aura de luz continuou a envolver Tony deixando a pele e as roupas em um tom de rosa cada vez mais intenso , e para surpresa dele, os ferimentos começaram a se curar diante de seus olhos. A dor diminuiu gradualmente, substituída por uma sensação de calor reconfortante.

“Não, não, pai- Desculpa, eu-” Ela não conseguia terminar nenhuma frase temendo o que aquilo significava.

“Eu-”  A luz finalmente cessou deixando para trás uma pele perfeita.

Uma pele perfeitamente normal e sem nenhuma mancha de rosa.

Ele observa como ela parece aliviada.

Ele por outro lado estava com a mente em outro lugar. Graças ao poder de cura de Nora ele estava completamente curado, assim como seu traje, o que era uma estranheza que aparentemente Nora só havia testado com um maldito urso de pelúcia do Capitão.

Ele sabia dos poderes de Rose, claro, mas nunca soube que as lagrimas de Nora conseguiam curar também. Até onde sabia, somente a saliva dela tinha alguma característica diferente.

Mas isso não é importante agora.

Certo, sobreviver nesse mundo.

Prioridades: abrigo, água e comida, nessa ordem.

Outras necessidades: informações, roupas e dinheiro, não necessariamente nessa ordem.

Fácil.

Sim.

.

.

.

Com certeza.

Ir para casa, infelizmente teria que esperar até que todas as pendências fossem resolvidas e eles estivessem estáveis nesse mundo, seja lá quanto tempo isso demore. Até lá, eles deveriam agir em prol de sobreviver nesse mundo.

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A cidade era sombria e desolada, como uma espécie de versão gótica de Nova York, com gárgulas posicionadas em vários prédios, mesmo naqueles que não tinham arquitetura antiquada. Era tudo dramaticamente obscuro.

Apesar do ambiente, o bairro onde foram jogados não era ruim, ou ao menos não deveria ser. Comércios abertos, vários pedestres, carros de boa qualidade estacionados, tudo gritava “bairro de classe media”. Apesar disso, existia um certo peso no ar, como se todos estivessem ansiosos, e não do modo “minha vida é muito agitada e estou atrasado para um compromisso” mas mais como se todos estivessem esperando algo ruim acontecer. 

Tony não era Nora, e nem conseguia entender quase que mágicamente os sentimentos dos outros, mas ele conseguia ver medo.  

E ele não gostava.

Nora também não estava feliz enquanto caminhava ao lado de Tony, a agitação das pessoas não estava ajudando a diminuir o seu stress. Felizmente ela já estava mais calma, sem a ameaça do seu pai morrer novamente, perdendo assim o tom rosa brilhante de seus olhos e voltando ao tom marrom normal.

Apesar disso, Tony ainda notava a inquietação da filha enquanto a jovem escondia as mãos dentro do moletom pesado.

“Ei, filha.” Tony chamou suavemente, colocando a mão no ombro da jovem. Ele observa satisfeito ela relaxar um pouco. “Que tal você e o seu velho procurarmos um lugar para ficar ? Eu estou congelando aqui.”

Apesar de querer tirá-la da situação, a verdade é que não era uma mentira completa.  Apesar do traje permitir  regulação térmica, existia uma certa limitação do quanto uma armadura brilhante e tecnológica poderia ser escondida embaixo de uma camiseta e uma calça moletom, e para piorar, eles pareciam ter caído direto no outono ou início do inverno, todas épocas ruins para um homem acostumado a viver em praias pelos últimos 20 anos.

Sua filha não estava sofrendo o mesmo com sua jaqueta pesada e calças jeans, mas é difícil nos dias de hoje saber o que realmente é preciso para afetá-la, principalmente quanto ao frio. 

As belezas de ser uma híbrida de pedra mágica, suponho. 

Infelizmente ele não teve essa sorte, e sua vontade de encontrar um lugar para se esconder só cresceu.

“Que tal olhar por outro ângulo?” Ela respondeu deliberadamente.

Por um lado, olhar do céu daria um bom panorama geral, porém uma armadura vermelha chamaria muita atenção. “Não… Isso chamaria muita atenção”

Pensando rapidamente Tony dirige os dois para um beco na rua onde estavam passeando. “S.E.X?

“Aqui chefe” Ele quase se desinfla de alívio quando a voz feminina responde.

“Sex, preciso que você invada os satélites disponíveis e colete todas as informações relevantes sobre este novo mundo. Quero saber tudo, desde a história até os principais atores neste jogo. Satélites, sistemas de vigilância... use qualquer meio disponível e não seja notada."

"Entendido, chefe," respondeu SEXTA-FEIRA com sua habitual irreverência. "Pode demorar um pouco."

Enquanto Sex. iniciava o processo de busca e coleta de informações, Tony e Nora aguardavam ansiosamente. O tempo parecia passar em câmera lenta, cada segundo se arrastando enquanto esperavam por qualquer sinal de progresso.

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade Sex fez uma notificação. "Chefe, Chefinha, os dados começaram a chegar. Estou compilando as informações agora."

Tony e Nora se aproximaram da interface holográfica, observando as informações que começavam a ser exibidas diante deles. Eles viram mapas detalhados do mundo, registros históricos, arquivos sobre cidades e suas populações, bem como perfis de heróis e vilões conhecidos.

"A Rússia não tem um buraco" murmurou Nora, maravilhada. “Espera, isso significa…”

Tony assentiu, seus olhos percorrendo os dados rapidamente. "Precisamos nos familiarizar com este novo mundo. A informação é nossa melhor arma no momento."

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