Sunflowers

Naruto (Anime & Manga)
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Sunflowers
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Summary
Uma volta no tempo e a chance de recomeçar é algo que Hinata jamais esperava ao fechar os olhos naquele campo de batalha durante a quarta guerra ninjaOuOnde Hinata volta ao seu nascimento e resolve mudar muitas coisas.
Note
Essa fanfic é um plot antigo meu que resolvi escrever para treinar minha escrita. Pode ser que haja mais do que um capítulo, pode ser que não. Nunca escrevi nada sério mas espero que fique bom. Isso é um delírio total da minha mente perturbada completamente apaixonada por Hinata e Itachi, alguém que acha que muitas coisas do universo de Naruto deveriam ser diferentes. Não espere eventos canônicos disso aqui
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Chapter 1

Hinata se firmou sobre os pés cansados, se posicionando mais uma vez pronta para lutar. Seu corpo inteiro estava sendo movido por adrenalina, mas ainda sim conseguia sentir o cansaço a pressionando.

Aumentando sua voz para sobrepor as explosões, colisão de lâminas e gritos por todo o campo de batalha, ela ordenou que o grupo de Hyuugas feridos que ela resgatou seguisse em frente enquanto ela derrotaria mais uma horda de zetsus. Os outros Hyuugas protestaram e Hinata se virou os encarando duramente

– Eu não estou pedindo, estou dando uma ordem! – sua voz soou autoritária

– Hinata-sama! Nós...!!– Hikaru parou de falar quando uma mão pousou em seu ombro, olhando indignado para Otori

– Certo Hinata-sama, seguiremos suas ordens, tome cuidado– Otori apertou a mão no ombro do companheiro de clã e se virou saindo com os outros

Hikari deu uma olhada dolorosa para sua futura líder mas deu a volta, seguindo Otori

Hinata se virou mais uma vez para frente, a interação foi curta, mas o suficiente para que o exército de zetsus se aproximasse. Ela respirou fundo e se preparou para lutar mais uma vez.

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Seus joelhos falharam e ela caiu, sem fôlego pelo ataque do último zetsu, que atravessou suas costas.

A bochecha bateu contra o chão e Hinata olhou uma última vez para a cena se desenrolando ao seu redor, ela havia chegado no limite e feito o máximo que podia. Ela tinha certeza que venceriam aquela guerra.

– Perdão Neji nee-san, espero que nos reencontremos – seus olhos se fecharam com um sorriso e uma lágrima solitária lhe escapou

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A figura etérea encarou as duas luzes à sua frente. O escuro total que as rodeava e ainda assim brilhavam tão intensamente.

– Que sentimentos terríveis – a voz profunda que parecia mais antiga que o próprio tempo soou na imensidão – tanta tristeza e tanto sofrimento. Pobres almas, nem a felicidade do encontro destinado o mundo lhes permitiu. É injusto permitir que isso acabe assim.

Ela levantou o fio vermelho em suas mãos, o amarrando delicadamente sobre as duas esferas brilhantes. O fio se iluminou e pareceu iluminar ainda mais as almas flutuantes.

– Boa sorte em sua jornada, isso é o que posso fazer por vocês.

E tudo foi, mais uma vez, engolido pelo silêncio e escuridão.

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"É uma menina" a senhora suspirou decepcionada e não deu atenção nenhuma à criança, a entregando para a assistente e preferindo iniciar a limpeza do local

"Senhora, algo está errado, ela não está chorando"

A assistente da mulher mais velha falou preocupada observando o corpinho mole e minúsculo em seus braços. Olhos lilases a esbranquiçados a encararam de volta desfocados

"O que houve? Algo está errado com minha filha? Me deixe vê -la" Hanami ficou preocupada, o sorriso em seu rosto se dissipando "por favor, eu quero ver ela! Me deixe ver minha filha!" O grito rasgou a garganta machucada pelos gritos do parto

Um estrondo e um Hiashi transtornado entrou pela porta do quarto

"O que está acontecendo aqui?"

"Hiashi-sama, o senhor ainda não pode entrar" a parteira falou friamente e Hiashi tirou o olhos de sua esposa que chorava encarando a assistente mais jovem da parteira e claramente tentava se levantar, fraca demais para isso. Ele encarou a velha com um olhar duro que a fez se encolher e abaixar a cabeça

O líder Hyuuga caminhou até a criança que parecia ser a raiz do problema. Os olhos Hyuuga em miniatura o encarando de volta

"É uma menina" a constatação não pareceu causar sentimento de desaprovação ou desprezo algum nele "qual é o problema?" Ele observou a jovem que tremia com a cabeça baixa

"Ela deveria estar chorando senhor, para abrir os pulmões e ela conseguir respirar, mas ela não chora de jeito nenhum"

Hiashi hesitou por um momento, qualquer um que o conhecesse o suficiente veria o medo resplandecendo em seus olhos, ele estendeu o braço pegando a criança desajeitadamente.

Ele a carregou até a cama da esposa que estava angustiada, as lágrimas rolavam e ela olhou a filha
"Não. Não. Não. Por favor. Minha filha. Minha filhinha" a voz dela quase sumia em meio aos soluços

Ela levantou a mão, pairando sobre os olhos já semicerrados da bebê. Olhos esses que pareceram finalmente captar os dois adultos perto dela. Eles se abriram arregalados. Um choro alto e agudo saiu da pequena garganta e um suspiro coletivo de alívio passou por todo o complexo. Hiashi se permitiu um levantar de lábios satisfeito para o sorriso feliz e aliviado da esposa. Hanami embalou a filha nos braços e sorriu pra ela, que ainda chorava.

Hiashi encarou fixamente a cena à sua frente captando os mínimos detalhes para nunca se esquecer de um dos momentos mais felizes e importantes de sua vida.

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"Ela se parece com você" ele falou acariciando os cabelos ralos negro-azulados

Hanami sorriu "você acha, querido?" O embrulho minúsculo em seu colo tinha se acalmado após um banho e um momento difícil de alimentação, ela respirava tranquilamente contra o peito da mãe.

"Sim" ele passou o dedo pela bochecha rosada "o que acha de Hinata?"

Hanami sorriu satisfeita "Hinata. Com toda certeza combina.*" ela observou o rosto delicado que descansava em paz e levantou um sorriso satisfeito colando sua testa com a do marido

"Obrigada, querido!"

Hiashi deu um de seus raros sorrisos, daqueles que eram destinados apenas à mulher de sua vida

"Eu é que lhe agradeço, Hana! Você me deu o presente mais precioso que eu poderia ter" ele deixou um beijo na testa dela antes de aninhá-la em seu peito.

"Agora você precisa descansar, querida. Foi um dia cheio."

Hanami afirmou e se aconchegou contra o calor convidativo do marido, com um sorriso largo em seu rosto e o coração transbordando.

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