Destiny

Harry Potter - J. K. Rowling
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Destiny
Summary
Quem seria o seu predestinado? Nessas minhas loucas e tortuosas do destino, uma criança que já sofreu demais descobre que o sofrimento ainda não está para acabar. Numa aula de Poções obrigatória, Harry toma uma poção para receber as iniciais do nome do seu companheiro destinado, para uma vida toda, porém sempre tinha que acontecer algo com o garoto que sobreviveu, em vez de receber um, ele acaba recebendo dois conjuntos de iniciais...
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Chapter 1

Quem seria o seu predestinado? Nessas minhas loucas e tortuosas do destino, uma criança que já sofreu demais descobre que o sofrimento ainda não está para acabar.

Numa aula de Poções obrigatória, Harry toma uma poção para receber as iniciais do nome do seu companheiro destinado, para uma vida toda, porém sempre tinha que acontecer algo com o garoto que sobreviveu em vez de receber uma ele acaba recebendo dois conjuntos de iniciais...

Quase no mesmo instante que o garoto tomou o liquido de cor vermelha, o pulso do professor de Poções começa a arder, ele que nunca recebeu uma marca antes quando estava na sua quarta série para saber o predestinado agora sabia o porquê, o predestinado ainda não tinha atingido a maturidade para ser o seu escolhido, bem, naquela época nem sequer existia.

Um caso raro, e muito temido, já que quem não recebesse a marca era considerado uma ofensa, tanto ao mundo trouxa, quanto ao mundo bruxo. E agora, escondido dos alunos ele via, em cima da vermelhidão que coçava, perfeitamente delineado as iniciais “HP” em seu pulso direito, não conseguia acreditar naquilo... como?

O interessante, é que não tinha sido o único. Longe dali um homem loiro agoniava em dor... a marca dele, na adolescência, também não tinha aparecido, e como vinha de uma importante família rica, ao saber que a suposta predestinada dele era uma Black (uma moça loira, jovem e feliz da vida pelas letras “LM” no pulso direito) seu pai convocou um especialista que forjou as iniciais da moça em seu pulso.

“ninguém descobriria a verdade” o pai loiro o jurou, e então, o casal mais teatral do mundo começaram sua história, e ninguém realmente tinha descoberto a verdade, ficou escondida no baú, bem lá no fundo... porem...

O pulso ardia como o inferno, e o homem via as falsas linhas se movendo pela pele, elas faziam o caminho e rodavam entre si queimando o pulso até ficar quase em carne viva, até formar um novo par, um par que ele nem precisava usar dois neurônios para saber de quem se tratava... “HP”

Voltando ao nosso garoto de apenas quatorze anos e um mundo pra salvar além de um surto a se formar, ele dava um jeito para fugir de todos e some para um lugar onde ninguém o encontraria... a sala de astronomia estaria vazia a essa hora.

Ele tinha visto de relance, e sabia, no amago do ser dele que precisava estar sozinho para não gritar no meio da sala com tantas pessoas para critica-lo.

Na sala, o pequeno escorrega pela parede e se senta atrás de uma pilastra, segurando com força o pulso ele abaixa a manga da blusa e encara preocupado aquele pedaço de pele outrora perfeitamente branquinha.

Dois conjuntos, separados por um arranjo de floreios que rodeava o pulso e se estendia por uma parte grande da pele, chegava até o comecinho das palmas.

As iniciais em si, eram completamente diferentes dos que já tinha visto nos pulsos dos mais velhos, elas eram mais delicadas e tinham mais voltinhas do que as outras, e as letras “SS e LM” estavam de alguma forma cruzadas entre elas.

Harry respira fundo para se acalmar, não podia ser... podia? O professor Snape... e Malfoy?... não podia ser...

O garoto rezava para que fosse apenas uma coincidência, o futuro pregando alguma peça, por Merlim que até tenha sido Draco e os meninos da Sonserina... mas não podia ser verdade...

Encara desesperado, talvez... pudesse falar com alguém sobre isso... Dumbledore, ou o próprio professor Snape, ele teria que ajuda-lo...

O castanho tenta se levantar, mas tremia demais, medo demais, os floreios exagerados diziam que ele era um submisso, caso alguma parte dessa coisa fosse verdadeira. Tinha medo de se levantar e todo o mundo Bruxo rir ou xinga-lo por isso... submissos homens? Raridade, incomum, sinal de coisa ruim...

Ficou horas ali encolhido, encarando o pulso sem piscar, e as linhas ali intactas, se fosse alguma brincadeira já teriam saído.

Ele escuta uma coruja piando e sobrevoando pra dentro da torre, isso tinha tirado os pensamentos tristes da cabeça, pelo menos por algum tempo. Edwiges pousa ao seu lado com uma carta na patinha. “Venha me ver, masmorras, sala de poções” Não estava assinada, o que só fez pensar ainda mais que fosse uma piada de Draco, expulsou a coruja de volta sem mandar resposta nenhuma.

Quando anoiteceu continuou escondido aonde estava, não conseguia nem sentir fome, o lugar era silencioso e aconchegante, e então ficaria escondido até a madrugada, onde os corredores ficariam livres para escapulir novamente para a torre Grifinória.

8 Horas...

9 Horas...

10...11... meia noite.

Harry escondido atrás da pilastra, ainda encarando quase sem piscar as linhas no braço. O frio da noite congelando seu rosto, o braço estendido tremendo e as pontas dos dedos frias como pedra.

-Porquê?... - Apoia a cabeça nos joelhos que batiam no peito e deixa o cansaço o consumir. Fecha os olhos com força e aos poucos vai se deitando no chão, coberto com a finíssima capa da escola, que ali, não esquentava porcaria nenhuma.

 

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-Acorda garoto! - uma voz sombria e escura grita com o menino adormecido – aqui não é lugar para se tirar um cochilo.

O castanho levanta num susto, tremendo todo com medo e com o frio. Ele levanta o rosto timidamente e encara o professor, um segundo antes de abaixar a cabeça, submisso a figura impotente, com vergonha de Merlim sabe se lá o que.

-Me desculpe – murmura com medo e tenta se virar para sair, mas as pernas ainda congeladas e ele acaba caindo no chão.

-Tão inútil... me mostre seu pulso! – Snape ordena naquele tom baixo e cavernoso como sempre. O menino puxou a manga pelo braço até chegar ao meio da palma, não queria que ninguém visse, muito menos que ELE visse – agora! - grita perdendo a paciência com a lerdeza do aluno.

Snape com ódio se abaixou e agarrou sem cuidado nenhum o braço dominante do garoto, que vira o rosto para o outro lado com medo da bronca e quem sabe até uma possível detenção. O homem levanta a manga apressado e suspira, a intuição estava certa.

-Porque não me respondeu a coruja? Ela voltou sem resposta e fiquei horas esperando a vossa presença nas masmorras – sibila irritado, o menor fecha os olhos com mais força ainda.

-Pensei... que fosse uma brincadeira... de mau gosto de alguém... - responde baixinho, não culpando Draco e os outros Sonserinos, ou a detenção seria maior ainda.

-Não é brincadeira... mas me surpreende ter dois pares... - comenta num tom mais amenizado, via o aluno tremendo todo e diminuiu o tom.

-N-não é? - pergunta com ainda mais medo - não pode ser...

-Pois é... e espero que saiba que eu não vou aceitar isso. E imagino que nem LM aceitará - o moreno continua no tom firme, sentindo a resistência do braço do garoto acabar completamente.

Harry cai em desespero, mesmo sabendo de alguma forma que eles não iriam aceitar, que não seria amado, ouvir aquilo era muito pior, ouvir a verdade nua e crua, mais cortante do que os ventos da madrugada da torre de astronomia.

-Volte para sua casa, e ignore toda essa palhaçada - o moreno sugere se levantando e saindo – dessa vez eu deixo passar que estava fora da torre depois do toque de recolher.

Depois que o professor saiu, o garoto ainda ficou algum tempo digerindo aquilo, ele era o predestinado submisso do Snape e do Malfoy...

Para no banheiro antes de finalmente passar pela mulher gorda, ele para pra poder cobrir com ataduras as malditas linhas pretas. Não daria gostinho pra zoarem ele, e manteria isso seguro, guardado consigo até o fim.

O Potter passa por Hermione sentada de frente a lareira, ele se arrasta até ela e sem dizer nada os dois ficam abraçados se esquentando até o dia amanhecer.

-O que aconteceu? - a moça pergunta gentil, quando vê um elfo apagando o fogo e limpando as cinzas.

-Não quero falar disso... - o castanho responde se enfiando no pescoço da amiga, fugindo de toda a realidade dura a sua volta.

-Tem a ver com a sua marca? A minha é o idiota do Rony, vê se pode – tenta brincar, mas o menino a aperta ainda mais – okay... já desvendou a pista do ovo? Temos pouco tempo agora...

-Não, e não estou com cabeça pra pensar nisso agora...

 

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-Você realmente deve odiar a sua marca – Murta diz melosa como sempre, flutuando a cima da banheira onde Harry estava, tinha uma navalha na mão e três cortes retos, mas desiguais no pulso, dois na horizontal em cima das iniciais, e um na diagonal, cruzando os outros dois.

-Eu não devo explicações pra você... - murmura sem encara-la, apenas fitava o ovo dourado a sua frente, Digory tinha dito que ali era um lugar calmo e perfeito para desvendar a pista sem interrupções...

Sem interrupções, era isso que precisava, nas últimas tentativas dele de pegar aquela navalha e fazer o que queria, alguém sempre aparecia para atrapalha-lo, por sorte, sempre era rápido para esconder a faca.

-Mas é muito complicado esconder os cortes agora... sabe, sempre faziam perguntas – a menina fantasma começa se aproximando - “Porque sempre de mangas longas?” “Porque sempre tão sensível quando te tocam nos braços?” “Porque some do nada? Pra onde vai” era sempre mais um motivo...

-Não vai ser assim comigo, não mesmo – desvia o olhar para a sua frente, vendo o sangue escorrendo dos cortes e manchando a água. Ele levanta a faca mais uma vez e faz mais um corte, vindo na direção contraria que o outro em diagonal, formando um “X” em cima das paralelas.

-Você deveria mergulhar o ovo... vai te revelar algumas coisas... - Murta diz com um certo receio e medo do garoto, nunca antes tinha visto alguém tão determinado a se machucar assim.

 

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“E o vencedor é Harry Potter, por toda a fibra moral que apresentou na prova da busca no lago”

 

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-Cedrico, juntos então - Harry disse pronto para pegar na taça, ao lado o rapaz Lufano.

Eles pegam na taça e daí só desgraça, uma chave de portal que os levou diretamente a um cemitério. O Potter é preso na estátua do anjo e o amigo, morto.

Rabicho aparece a sua frente e começa uma poção. “sangue do inimigo, tirado a força” ele se aproxima do braço dominante de Harry e levanta a manga da blusa, vendo-o cheio de bandagens. O serviçal sorri malicioso e vai tirando as faixas, surpreso ao ver os cortes, e as linhas arredondadas de um submisso.

Termina furando a carne com a ponta da faca e deixa uma porção do sangue cair numa taça. O garoto não expressou emoção nenhuma, só fitava com raiva o rosto daquele rato traidor.

O ritual toma sequência, todos os ingredientes no caldeirão, a coisa ruim renascendo, os comensais chegando e se submetendo sobre o “mestre”.

Voldemort repreende ao mesmo tempo que cumprimenta os comensais. Um deles chamou a atenção do garoto, o cabelo loiro era bem visto passando por baixo da máscara horrenda, passa a ignorar o que o Lorde ofídio dizia e se concentrava em encarar o homem que era seu predestinado, ele deixava um par de lagrimas cair sem permissão, a cara fechada de alguém que já tinha desistido, que apenas esperasse para que tudo acabasse logo.

- Mestre... - rabicho chama o mestre contente com a mão nova, mas preocupado com o que tinha visto no garoto, achava melhor dize-lo ao Lorde – o garoto... o garoto mestre... é um submisso, renegou o companheiro...

-Quem é o companheiro dele? - o coiso pergunta esticando a varinha e apontando ao menino preso a estátua, que ainda fitava o comensal loiro sem expressão alguma. O servo se aproxima dele novamente e estende o braço alheio a força.

-Não consigo ver direito mestre... - chora e guincha baixinho com um estrondo que lhe acerta a perna, tinha falhado numa ordem simples do mestre.

-Inútil... Mas eu não quero que reste nenhum engano na mente de ninguém. Harry Potter me escapou por pura sorte. E vou provar o meu poder matando-o, aqui e agora, diante de todos vocês, onde não há dumbledor para ajudá-lo nem mãe para morrer por ele. Vou dar a Harry uma oportunidade. Ele poderá lutar, e vocês não terão mais dúvida alguma sobre qual de nós é o mais forte. Espere mais um pouquinho Nagini - sussurrou ele, e a cobra se afastou, deslizando pelo capim, até o local em que os Comensais da Morte estavam parados observando.

O Lorde fala com a eloquência que o título lhe demandava, mas para o garoto as palavras estavam distantes, como se estivesse ouvindo debaixo d’agua. Harry pensava na vida, tinha sobrevivido bastante, já tinha lutado demais, não precisava, não é? Ver o amanhecer no dia seguinte? Não... não precisava.

-Agora, desamarre-o Rabicho, e devolva sua varinha – o homem/coisa ordena e o servo obedece, mas Harry cai no chão e não se move, fica encarando a terra, esperando o fim, era uma terra macia pelo menos - Levante! Lute!

Grita, mas nada muda, o menino continua no chão, o servo apavorado, o Malfoy com um pequeno receio, se segurando para não abrir a boca.

-Não vou resistir – o castanho finalmente se pronuncia, cansado de esperar pela boa vontade do Lorde para acabar com tudo de uma vez - não tenho mais forças... me mata... – engole em seco, as finas lagrimas voltando a escorrer pelo rosto sem pressa alguma, dizer aquilo em voz alta cortava mais fundo do que os cortes em seu braço.

-Você desistiu da vida? - o homem/coisa pergunta sorrindo divertido, todos os comensais tensos com o mínimo apego a vida que o garoto tinha.

-Um submisso não vive muito tempo, depois doS predestinadoS o negligenciarem – diz baixinho, arrastando o som do “S”, a boca da maioria se abrindo em surpresa, o coisa ruim gargalhando com o que o menor disse.

-Você tem dois conjuntos de iniciais? - rindo da própria ironia o homem sorri aos seus seguidores.

-Dois conjuntos de negações - o garoto finalmente levanta o rosto e fita além do Lorde, diretamente ao Malfoy.

-Os dois te rejeitaram? - pergunta se virando para onde o menor encarava com tanto afinco - Não...

-LM... e SS – sussurra, e mesmo que o silencio brutal tenha caído no lugar, todos conseguiram ouvir alto e claro.

-Mostre seu pulso Lucius... - o Lorde ordena, com a pequena relutância do comensal ele arranca a máscara e o obriga a encara-lo a altura – agora!

O loiro levanta a manga do braço que tinha a marca negra... e a marca dos predestinados, sozinhos na parte interna do pulso as letras “HP” muito bem gravadas.

-Pensei que fosse Narcisa – o coisa ruim diz sarcástico, se divertindo com o espanto e constrangimento dos Malfoy’s - e o outro... Severus?

O garoto concorda com a cabeça, sem desviar a atenção do loiro, encarava como se estivesse o provocando, o desafiando a fazer alguma coisa antes do Lorde cansar de conversar e lançar a maldição nele, desafiando-o a salva-lo ou ser covarde e deixa-lo morrer.

-E onde está meu comensal traidor? - o ofídio olha de pessoa em pessoa a procura do homem, mas não o encontra – Lucius, vá busca-lo.

Ordena mesmo com o olhar de espanto do loiro, que não espera por mais um grito. Ele desaparata e vai atrás do professor de poções, enquanto o aluno abaixa o rosto e o corpo, encostando a testa no chão e mostrando sua submissão ao Lorde, só queria que acabasse logo, sem mais dor.

Mas como o destino amava-o, o coisa ruim levanta a varinha em sua direção e sussurra bem baixinho “cruccio”... o Potter grita e se contorce no chão, a dor se assemelhava a mil navalhas perfurando sua pele, a ganchos entrando fundo e o puxando em direções abismadas, a socos e chutes no estomago e na cabeça.

Deitado em posição fetal, chorando e gemendo de dor, o menor consegue ao escutar ao longe o som de aparatação, os seus companheiros tinham voltado e viam de camarote a seção de tortura do pequeno.

-O que vão fazer agora? - o Lorde grita divertido, vendo o desconforto no rosto dos comensais, e se deliciando com os sons espalhados e reverberado por todo o local, os ofegos e as comemorações de seus seguidores mais sanguinários, e os gritos incessantes do aluno – ninguém vai vir te ajudar. Você perdeu!

Exclama gargalhando alto, sendo imitado por alguns ao fundo. Severus e Lucius se encaram e se aproximam para argumentar com o Lorde, com medo de que o feitiço se voltasse contra eles.

-Belatrix, ouvi dizer que o seu cruccio é ainda mais letal que o meu... gostaria de tentar? - o homem cobra sibila para a moça morena quase jogada aos seus pés. Ele tinha falado mais rápido do que os dois comensais que iriam clamar por um tempo na tortura.

-MiLorde... - exclama contente, a maldição do homem para por um instante, antes da moça começar com força total, Harry sufocando entre pequenas lufadas de ar e Gritos cada vez mais altos, o peito doendo mais do que qualquer outra parte do seu pequeno corpo.

-Esse é o suposto garoto da profecia? O garoto que sobreviveu? - o homem pergunta incrédulamente divertido – Que piada!

O Comensal moreno começava a se preocupar, o garoto que secretamente estava protegendo agoniava no chão, era o dever dele salva-lo, mas essa situação... como poderia dobrar o Lorde das trevas assim... E afinal... como ele estava vivo lá?

-MiLorde posso dar uma sugestão... - o loiro deu um passo à frente – como... parceiro... dele... eu gostaria que o senhor considerasse pôr fim a tudo isso... de uma única vez. Vença ele, mostre quem o senhor é. MiLorde...

-Com medo Lucius...

-Não senhor, mas pela misera consideração que tenho por esse infeliz destino, o senhor sabe MiLorde, eu nunca tive a marca dele, mas agora, por alguma forma eu a tenho. E a renego – aclarou ferozmente – mas por respeito a toda a magia envolvida pelos...predestinados - cuspiu a palavra – e o destino, gostaria que o senhor considerasse meu pedido...

-E você Severus? - o homem cobra pergunta curioso, seu Comensal moreno estava estranhamente quieto.

-Ele não valeria mais para o senhor vivo... MiLorde? - pergunta tentando ganhar tempo e pensar numa resposta para este terrível dilema.

-Como? - o Lorde parecia realmente interessado naquilo

-Um trunfo... um troféu, quem sabe – tenta persuadi-lo, era questão de tempo para Dumbledore aparecer...

-Seria uma ideia maravilhosa... mas não estou a fim de correr riscos – o homem ofídio levanta a varinha em riste e por um instante vira para encarar Belatrix, pedindo mudamente para que ela parasse.

E assim que a mulher para o feitiço e o pequeno aluno cai estremecendo, o Lorde pronuncia as palavras malditas.

O garoto fecha os olhos se despedindo de todos, do padrinho, dos amigos, de todos que um dia importaram a ele.

O corpo não doía mais, depois de toda aquela tortura, era quase como se estivesse flutuando, flutuando para algo melhor, quem sabe? Se o destino permitisse...

-Avada Kedavra!

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