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-Accio! – Lucius gritou no desespero.
Tinham sido os momentos mais pavorosos e rápidos em toda a sua vida. Não soube exatamente o porquê de ter feito aquilo. Mas k fez.
O movimento foi feito em câmera lenta, em segundos ele convocou as vestes de um comensal que estava depois do raio da morte, que se aproximava lentamente do garoto.
E quase, quase no instante que o alvo e a maldição se tocam, o comensal azarado vem voando e é acertado no lugar do menor. E em outro piscar de olhos as coisas voltam a realidade, um sopro de ar bateu em seu rosto, ele conseguiu respirar novamente.
-Lucius! – O lorde grita por sua atenção, a cabeça se virando lentamente, ainda surpreso pelo que tinha feito sem nem perceber.
O garoto no chão olhava abismado para o corpo inerte a sua frente, era para ser ele, as coisas deveriam ter terminado... Malfoy. Ele pensa com raiva, a varinha do morto a poucos centímetros a sua frente.
Harry não era o foco da atenção de todos, e sim o loiro, que não fazia ideia do que falar a seu Lorde. Então o menor aproveitou para pegar a varinha e fez um feitiço não verbal de corte, em duas linhas grandes em ambos os braços, seguindo a extensão até a palma.
O sangue começou a fluir para fora de seu corpo com força, e o castanho finalmente pode se sentir um pouco aliviado, a dor no peito diminuindo consideravelmente à medida que o liquido escorregava para manchar em suas vestes.
-Me explique, antes de que o próximo seja direcionado a você! - Voldemort diz ameaçador, sibilando irritado com a varinha muito bem apontada para seu comensal traidor.
-Não... - Harry choraminga antes de juntar um pouco de forças e se levantar, os antebraços ardendo com o movimento, uma fisgada apontando em seu peito ao se pôr de pé.
O homem ofídio direcionou o seu olhar a ele, curioso com o sangue vermelho e brilhante que escorregava quase em jatos por suas vestes.
-Você não tinha esse direito – o pequeno tropeça até chegar a frente do loiro, aponta um dedo ao peito dele com raiva – era a minha hora, minha chance, meu momento. Você não tinha o direito de tira-lo de mim! - gritou com força.
Severus se mantinha com as máscaras postas, a cara impassível escondia que por baixo, por dentro, ele estava aliviado de o garoto ter sobrevivido. Agora, sua preocupação era tira-lo dali em segurança, a essa hora Albus deve ter percebido que algo estava errado.
-Está me ouvindo! Você não podia ter feito isso! Eu quero morrer! - Harry deixa as lagrimas escorrerem e não faz nenhum misero esforço para seca-las ou impedi-las de cair – me deixe em paz – bate no peito do maior com os dois punhos fechados, manchando seu rosto e a roupa cara dele com seu sangue.
O loiro ouvia tudo quieto, estava assustado com seus movimentos. Porque tinha feito aquilo? Se perguntava repetidas vezes em sua cabeça.
-Eu não podia... deixar meu companheiro... morrer... - sussurrou mais respondendo suas neuras do que o garoto, mas era aquilo. A respostas a todas as perguntas.
-Você me abandonou... ou melhor nem se importou. Você me largou lá, e agora me nega a única coisa que eu quero? E que você também deveria querer, não é? Seu comensal fodido. Toda essa bobeira foi armada para a minha morte, não é? - vira a cabeça para obter a aprovação do careca ao lado – e agora vem pagar de sensível? Me faça um favor, e não interrompa seu mestre novamente.
Sibila deixando os punhos caírem ao lado do corpo, sem forças para mantê-los ao alto sem apoio, como a alguns segundos. O castanho se vira ao Lorde e caminha até ele, o rastro de sangue quente ainda caindo.
-Acabe logo com isso – pede e volta a fechar os olhos e esperar. Mas em vez do famoso “Avada Kedavra” ele conseguiu ouvir um “Estupore” logo antes de cair inconsciente no chão.
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-Eu me recuso a abrir os olhos – Harry diz para si mesmo, ele tinha despertado de um sonho doloroso a alguns segundos. A primeira coisa que fez foi se lembrar do ocorrido de antes de sua dor.
O cemitério, a morte de Cedrico, sua quase morte, e a incompetência de Voldemort.
Depois sentiu dor novamente, seus braços estavam formigando, ele sentia uma atadura em volta deles, estava apertada demais, o inútil que tinha feito era realmente ruim naquilo.
Ele sentiu a cama fofa, uma coberta fina pelo calor que estava o ambiente, ouviu uma respiração compassada ao seu lado, embora fosse muito baixinho, ele conseguia ouvi-lo e saber que alguém estava o vigiando.
-Imagino – a voz sibilante disse num tom divertido, Voldemort estava ali com ele, que perca de tempo – eu não irei te matar, não por agora. Porém, em contrapartida, tenho uma proposta para você.
-Eu já estou tão de saco cheio, que se você só sair e me deixando algo cortante ou uma varinha eu já estaria feliz da vida – o menor fala sarcástico, movimentando levemente o braço esquerdo para tentar analisar a situação. Ele estava formigando, mas já parecia estar cicatrizado, porque não ardeu os cortes na pele – porra.
-Estamos na mansão Malfoy, Narcisa curou seus braços antes de sair daqui de vez, ela não irá te atrapalhar.
-Me atrapalhar? Em fodendo o que? - pergunta ainda de olhos fechados, decidido a não os abrir não importasse o que. Também não iria comer, ou ir ao banheiro, iria ficar ali até definhar, ou alguém o força-lo a alguma coisa.
-Essa é a melhor parte do acordo, você terá seus companheiros com você - o jovem da cama levanta a sobrancelha, como? - eu coloquei os dois sob a maldição imperius. E disse previamente que eles deveriam ama-lo, ser os melhores parceiros que alguém poderia ter. Eles matariam por você, morreriam por você.
-Se eles me matassem já estaria ótimo – murmura do cantinho dele, mas o Lorde apenas ignorou, e prosseguiu com seu discurso.
-Você teria tudo a sua disposição, tudo o que quiser, sem restrições, sem castigos, nada. Esse é que é um belo ponto da magia negra, e do nosso... grupo... ninguém irá julga-lo ou impedi-lo de algo. Terá seu livre ir e vir, e o direito de qualquer coisa.
-E em troca? - não conseguia se impedir de estar curioso, tal grandeza exigiria um certo preço. Matar Dumbledore? Rá, estava tão cansado e com tanta raiva de tudo que se pudesse se jogaria como um kamikaze na missão.
-Em troca, gostaria de treina-lo. Vejo poder em você, ambição, e o mais importante. Lutou e lutou por toda sua vida, teve que faze-lo para sobreviver todos os dias de sua vida.
-Advinha quem é o culpado – interrompeu batendo o punho com força na cama, mesmo que não tenha nem alterado a expressão de tedio no ofídio.
-Me escute e não interrompa. Você não está cansado de seguir as regras a todo instante, liberte-se um pouco no peso da consciência ao usar uma magia negra, use uma imperdoável. Conquiste tudo o que é seu por direito e lhe foi negado. Eu irei guia-lo por esse caminho... então, em troca, peço que seja meu discípulo.
Harry se levanta, sentando e encarando o homem coisa, ele estava sentando numa poltrona ao lado de sua cama, eles estavam sozinhos num quarto de cores escuras.
-Para de palhaçada que eu te conheço coisa ruim, assim que eu virar de costas você irá me torturar até quase a exaustão, se vai ficar brincando comigo. Eu me recuso – diz ameaçadoramente, sentia seu corpo pesando contra o colchão, a gravidade funcionando dolorosamente contra seu corpo.
-Lucius, Severus. Entrem! - ele ordena sem se dignar a uma resposta para o garoto.
Os homens entram no quarto, eles pareciam certamente normais, como se não estivessem sob a influência de uma maldição imperiosa.
-Façam... “amor” com nosso novo e pequeno integrante, ele é o parceiro de vocês, e precisa de todo o “carinho” que vocês tiverem – o Lorde diz claramente, apesar das papas na língua com certas palavras
Instantaneamente os dois subiram na cama, retirando as partes mais pesadas das vestes de cima. Harry estava surpreso, eles fariam aquilo mesmo? Não...
Sim! Severus empurra gentilmente o corpinho quente de volta para a cama e sobe por cima dele, tomando cuidado para não apoiar seu peso nele.
Os dois olhos se encontraram, os onix ligeiramente nublados, e as esmeraldas assustadas, a boca do maior foi descendo até a sua e iniciou um beijo doce e desejoso, não que fosse levantar a voz para nega-lo, mas lentamente cedeu ao toque e começou a retribuir.
Não sabia mais dizer a quanto tempo estava ansiando por aquilo, mesmo que o odiava, queria o por perto. Desejava-o para si, e isso era o pior, a ignição para toda sua depressão, pois sabia que por livre e espontânea vontade, o homem nunca cederia.
Lucius se deitou ao lado deles e começou a vagar a palma por todo o tórax de seu companheiro, subiu a camiseta com a ajuda do menor, que arqueou as costas para facilitar.
Severus aproveitando esse movimento leva uma mão para segurar a cintura do castanho e mantê-lo ao alto, esfregando sua ereção na dele.
-uhmm – gemeu baixinho contra a boca dominante do moreno, ele tinha experiencia naquilo, e parecia saber cada ponto gostoso que o fazia delirar.
-Sejam rápidos, preparem ele – Voldemort sibilou, apreciando o show a sua frente. Depois de anos vivendo como um verme na sarjeta, agora que ele tinha um corpo, aproveitaria para se divertir um pouco.
-Sim... - Lucius sussurrou contra a orelha do menor, sorrindo ao ouvir um gemido baixinho dele.
O moreno levanta o tronco e abandona temporariamente sua perdição. Apenas dando espaço para poder descer o moleton que o menor usava.
Tinham invadido Hogwarts sorrateiramente, buscado as roupas e pertences dele, e saído. Tinham o trocado lá, e agora tinham certeza que estava confortável naquele quarto. Claro, tudo sob efeito da maldição.
Eles se livram das roupas do menor e retiram as próprias em um instante, estavam com pressa, a pedido de seu mestre.
Harry aproveitou os segundos antes de ter os dois em cima de si para encarar o tronco deles, como conseguiam esconder aqueles músculos embaixo das roupas?
O primeiro foi o moreno, se metendo no meio das pernas do jovem e amaciando seu interior com os dedos e um pouco de gel. O loiro aproveitando para finalmente provar de seu gosto, não deixando de dizer que ele era perfeito e que o amava.
Severus depois de um tempo entra nele, um gemido satisfeito e doloroso saindo da boca do jovem, os membros tensionando e liberando o prazer com descargas elétricas por todo o corpo pequeno.
Lucius se esfregava lentamente no amado, suprindo um pouco do próprio prazer enquanto judiava de beijos e mordidas carinhosas por todo o pescoço do castanho.
O amor começou rápido, necessitado por libertação, mas uma chamada do espectador fez Severus mover o quadril mais lentamente, quase numa tortura para Harry. Que não chegou a aguentar mais do que três minutos, se desmanchando em seu estomago com força.
A sinfonia de gemidos não parou nem um segundo, assim que o moreno saiu de dentro dele, o loiro toma seu lugar e volta ao ritmo agonizante.
O pênis voltou a se inchar ao mesmo tempo que os gritos implorando para que o homem se movesse com mais velocidade, mesmo que não tenha sido atendido.
E no fim, veio mais uma vez em seu estomago, o loiro dentro de si e Severus em seu peito. E Voldemort ainda em sua poltrona, tinha se acariciado durante todo o show, recebendo um ou outro olhar confuso do garoto, sempre ficando mais duro ao ouvi-lo implorando.
-Meu amor, como você foi perfeito – Lucius diz ao sair de dentro dele, apreciando seu esperma escorrendo daquele buraquinho judiado.
-Você foi maravilhoso – Severus se abaixou e capturou aquela boca mais uma vez, antes de pegar sua varinha e fazer um feitiço para limpa-lo, um sopro refrescante de menta cobre todo o corpo do menor, aliviando-o de suas dores.
-Se vistam! - Voldemort ordena para os dois, e quando vê que estava sendo atendido, retorna seu olhar ao castanho. Ele respirava fundo, ainda perdido no orgasmo - você pode ter isso todos os dias, e muitos outros prazeres...
Cinco segundos, foi o que o cérebro de Harry precisou para pensar numa resposta, ele se senta com extremo cuidado, ainda se acostumando com o estupor pós-sexo.
Ele pega a varinha de Severus que foi largada ao seu lado enquanto ele se vestia, o castanho analisa a madeira escura por algum tempo, o homem coisa levanta a sobrancelha, antecipando o que ele provavelmente faria. Porém, o que ele faz é apontar a Lucius e dizer claramente.
-Imperius! Lucius, venha me beijar – ele sorri de lado, com o canto do olho vê o sorriso presunçoso do Lorde.
O homem loiro se aproximando com o corset ainda sem enlaçar, ele para a centímetros do jovem, analisando aquela boca antes de puxa-lo pela nuca para o consumir por inteiro naquele beijo amoroso.
-Mesmo... que sob Imperius... eu os quero para mim... aceito o acordo – Harry diz baixinho, os lábios praticamente colados com o de seu homem.
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(especial do especial) (funny scene)
Harry estava sentado na sala da Malfoy Manor, teoricamente agora era sua Manor, já que o homem seria seu marido em alguns dias, quando o plano de Voldemort em sequestrar um padre Bruxo oficial do ministério aconteceria.
No momento ele estava sozinho lendo um livro, Severus estava em seu laboratório e Lucius... em qualquer lugar lamentando ter um pirralho como companheiro. Os três viviam assim por esses dois meses.
Os homens passavam os dias enfurnados em algum canto, hora ou outra quando o jovem os chamava era que eles eram obrigados a irem, ou então... consequências por parte do Lorde, que estranhamente tinha se apegado ao menor... que diga-se de passagem, aproveitava muito disso.
Um dos comensais que rondavam pela casa aparece no corredor a cima, nem todos gostavam dele, mas não estava nem ai, ninguém o tocaria, ele era o novo queridinho de Voldemort, e se alguém tocasse nele, a morte estaria virando a esquina.
De repente, as enfermarias da casa avisam que alguém tinha chegado, não alguém confiável, quem seria? O castanho divaga do seu lugar no sofá.
O comensal se aproxima dele, também pressentindo o perigo, o homem ruivo pega no braço do jovem e o levanta, iria tira-lo de lá antes que a culpa sobrasse para ele ter que se explicar para o mestre.
Ao mesmo instante a porta da frente se abre num estrondo. Um bruxo moreno muito conhecido para o jovem entra com os olhos em fúria, e decidindo se divertir um pouco naquela monótona tarde, o menor decide entrar em atuação (sua tia Bella estava lhe dando aulas)
-Sirius! - as lagrimas de crocodilo começam a escorrer sem parar, o Black corre até ele e mete um soco no rosto do ruivo que segurava seu afilhado.
-Harry, até que enfim te achei. Vem, vamos voltar para casa rápido - o maior começa a arrastar o jovem para a porta, não iria arriscar uma vingança sem antes tirar o filho de James de perigo.
-N-não, padrinho... - o castanho começa choroso, se jogando no peito “confortável” do moreno – e-ele irá me achar... ele fez coisas horríveis comigo... - choraminga com o máximo de convicção e dor que conseguia produzir em sua voz embargada – e-ele me estuprou... e-e o-o fru-fruto....
Harry se afasta um pouco do padrinho, tinham atravessado as portas, e a claridade do dia batia em seu rosto, iluminando ainda mais suas lagrimas e dando uma visão maior da bagunça fingida que ele apresentava.
O Black tinha parado ao ouvir o que “ele” tinha feito com seu afilhado. Ele iria pagar muito caro por isso... Coitado, estava tão cego pelo desejo de salvar seu menino que nem notou as roupas caras e feitas especialmente para ele. O tecido de um terno bruxo verde escuro com toques sutis de vinho e prata.
-E-eu to gravido padrinho... - diz rindo por dentro, sem demonstra-lo em sua face, claro. A careta branca do homem tinha sido hilária, ele estava claramente possesso e surpreso demais.
-H-Harry... - Sirius ficou sem reação por uns segundos, antes de puxar seu pequeno para os braços e abraça-lo bem firme – vou te levar para a ordem, vai ficar tudo bem.
-Eu acho que não - o castanho diz serio, durante a distração do moreno ele tinha sacado sua varinha. Os dois se separam e ele mira sorrindo para a cabeça do padrinho – obliviate!
Sussurra divertido, tinha sido melhor do que o esperado, tia Bella teria amado vê-lo.
-Sirius, você vai voltar para casa, e não se lembrará de vir me procurar, você vai se esquecer totalmente de quem sou eu... - sorri travesso, imaginando a cara de Dumbledore ao tentar falar com o Black sobre ele e não obtendo nada mais do que uma cara confusa e um “Quem é Harry?”
O homem começou a andar para frente, perdido em pensamentos nublados. Ele foi para depois dos portões de ferro da propriedade e aparatou. E enfim uma risada alta de escarnio suou as costas de Harry, que se vira nos calcanhares de braços abertos.
-Eu sei, eu sou demais – diz vitorioso, todos estavam na sala. Voldemort, seus homens, tia Bella.
-Minha pequena criança, você fez direitinho – a moça diz sorrindo maliciosamente, os dentes podres aparecendo com gosto.
-Queria ser um animago mosquinha para ver a reação do velhote... O Black não se lembrará de mim – o menor faz uma pequena remexida nos ombros até chegar em Severus, uma dancinha da vitória para tentar contagiar seus amados caretas.
-Tem certeza de que o feitiço funcionou? - o moreno pergunta com uma sobrancelha levantada, ele engoliu a saliva da boca ao ver o garoto se aproximando de si, sabendo que não poderia se afastar ou nega-lo o abraço.
-Não sei... posso testa-lo em você, faze-lo esquecer que me odeia, recomeçamos do zero e faço você me amar – o sorriso se abre ainda mais, porem a varinha foi tirada de sua mão por um Lucius preocupado.