
Fugitivo
As ondas de choque abalaram Colin, pois ele nunca iria imaginar que era parente logo do professor Snape, um ser desagradável para todos que não fossem gênios de poções, ou da Sonserina. Claro que para Colin, o professor Snape era neutro, pois ele era o melhor em poções do seu ano, e talvez até dos anos mais adiantados.
Colin suspirou com o peso, e resolveu escrever para o professor depois quando chegasse em casa. Mas algo estava na mesa primeiro, ao lembrar do seu teste e perceber que era alma gêmea de Harry.
- Fang, essa parte de alma gêmea? – Colin perguntou ao gerente de contas Crouch, que respirou fundo como se estivesse cansado.
- São duas almas abençoadas pela magia para se unirem até a morte os separar. Um amor puro e leal, onde o destino e magia abençoaram a um não viver sem o outro, e quando os dois estão juntos, a força mágica sempre vai aumentar entrando em ressonância com o outro, sempre num círculo de apoio sem fim, para sempre proteger o parceiro de tudo que queira colocar em perigo. – Fang explicou ao jovem herdeiro Crouch que suspirou.
- Então, ele é a minha metade? Por isso que desde que o encontrei pela primeira vez, sinto esse laço me ligando a ele, que só fica mais forte a cada ano que passamos juntos. – Colin suspirou, e pegando sua bolsa de moedas sem fim, e tirando uma grande quantidade de galeões do seu cofre, pegou a proposta de emancipação que seria assinado por sua mãe que quando ele completasse 14 anos, ele seria um adulto legalmente, e poderia assumir o legado como Lorde Crouch de seu pai, já que o homem era apenas um fanático pelo lorde das trevas, e deixaria seu poder político de lado, ele poderia aproveitar.
Depois que Harry terminou a audiência com Grampo e colocou em ordem todas as coisas relacionadas aos Potter, ele encontrou Colin na entrada do banco, com um anel de pedra vermelha com o brasão dos Potter, e com um impulso ousado, Harry respirou fundo e segurou a mão de Colin, que olhou pro seu rosto, abriu um sorriso e entrelaçou os dedos deles, segurando firme de volta.
Eles compraram o material escolar do segundo e terceiro ano, incluindo as novas matérias de Harry de Aritmância e Runas antigas, pois o lado Corvinal de Colin não ia permitir que Harry perdesse tempo com Adivinhação que só era eficaz para quem tinha o dom da Visão real.
Ao chegar no caldeirão furado para usar a lareira e o flu para ir para casa, pela primeira vez Colin notou o cartaz de procurado, onde estava escrito que Sirius Black tinha fugido de Azkaban. Harry ficou congelado no local quando viu o nome e a pessoa, e Colin percebeu que o foragido tinha algo a ver com ele. Claro que teria. Colin suspirou pela estrela do azar na qual Harry tinha nascido.
O puxando pela mão, o tirou do transe, e Colin abraçou seu braço com firmeza e conforto, baixou seus escudos mentais um pouco, e mandou a mensagem quando o garoto de olhos verdes leu sua mente, que não importava qual problema viesse, eles enfrentariam juntos tudo o que viesse no caminho.
Harry abriu um lindo sorriso estonteante ao garoto de cabelos cacheados, e assentiu mais confiante e foram pra casa de Colin com um brilho verde das chamas do Flu.
Ao chegar em casa, viu Winky cuidando de Dênis que veio correndo e pulou nos braços de Colin que pegou com um bufo. Seu irmãozinho estava crescendo.
- Colin, Harry, que bom que vocês voltaram mais cedo. Não vejo a hora de começar na escola no próximo ano, irmão. – Dênis falou com um sorriso infantil animado, e logo desceu do irmão e foi pros braços de Harry que sorriu e o levantou no ar brincando com ele, que fez Colin sorrir.
Depois de saber sobre a alma gêmea, Colin mudou sua mentalidade de querer sempre que Harry estivesse por perto, para querer viver com ele para sempre assim. Vê-lo sorrir abertamente, sem medo ou preocupação. Colin agora, mais do que antes, queria manter aqueles olhos verdes brilhando de felicidade e conforto para sempre.
Seus olhos violetas brilhavam com determinação de ficar mais forte. Forte o suficiente para vencer qualquer um que ameaçasse sua paz e família.
- O que houve Colin? Seus olhos estão praticamente pegando fogo. – Harry observou o garoto com uma expressão séria como se estivesse preparado para guerra, e ficou curioso.
- Harry, depois do que descobri hoje no teste de herança, apesar de que eu já pensava nisso antes, eu estou mais determinado a ficar ainda mais forte, para que eu possa ter a chance de viver uma vida longa, saudável e muito feliz com você. Eu quero ser forte o suficiente para destruir qualquer um que queira fazer mal a você. Eu quero vê-lo sorrir e sempre feliz. Ver seus olhos verdes brilharem de alegria sempre me deixa imensamente feliz. – Colin falou diretamente ao garoto mais velho com um sorriso, encostou sua testa na de Harry, bagunçou com carinho o cabelo desalinhado dele, e foi abraçado pela cintura pelo outro que permaneceu com a testa colada em Colin, com seu coração aquecido que existia alguém nesse mundo inteiro que foi criado especificamente pra ele, e o combinava perfeitamente.
- Eu também desejo a mesma coisa pra você, Colin. Eu vou ficar ainda mais forte, e depois de derrotar aquele cara de cobra, vamos viver juntos sem mais preocupações. – Harry falou baixinho abraçando o garoto em seu peito, e enterrando seu rosto no cabelo dele cacheado castanho claro.
Dênis olhou seu irmão e Harry, e por alguma razão, sentiu que não devia interromper o momento dos dois. O ar estava meio pesado e confortável. Dênis não sabia, mas a magia do amor e alma quando duas almas gêmeas se comprometiam um com o outro, era quente e reconfortante.
Quando Marta Creevey chegou do trabalho pela lareira do Ministério, ficou surpresa ao ver seu filho mais velho sentado numa cadeira de balanço, com Harry em seu colo dormindo com a cabeça no ombro dele sendo abraçado.
Os dois juntos estavam tão em paz, que Marta até sentiu que era quase um pecado separar os dois ali. Seus olhou pousaram em seu filho que deu um sorriso imenso pra ela, e apontou com o dedo um papel em cima da mesa, que ela foi olhar.
Depois de ler tudo no papel que descrevia os acontecimentos de hoje, incluindo o papel de emancipação do filho, Marta suspirou que estava ficando velha demais para surpresas. Então seu filho e Harry eram almas gêmeas.
Marta sentia um pouco de conflito. Não porque não gostasse de Harry, pois o garoto era um amor, e ela já amava como seu futuro genro, já que ela sabia que seu filho mais velho o amava profundamente, só não tinha percebido isso antes.
Mas saber que Harry Potter, o menino que sobreviveu, era a alma gêmea de Colin, deixou Marta preocupada, pois sabia que um parceiro morresse, o outro iria junto também. E Harry estava marcado pra morrer desde bebê pelo louco lorde das trevas.
Mas ela não iria separar, era um crime contra a própria mágica que criou ambos para esse fim.
- O que você vai fazer agora querido? – Marta perguntou num sussurro a Colin que balançava num ritmo vagaroso na cadeira de balanço, mantendo um Harry adormecido fofo dormindo com o rosto entre o cabelo preto rebelde.
- Ficar mais forte, mamãe. Seja em magia, ou política. Tenho que ter todas as bases fortes e prontas para quando tudo desabar. O que eu acredito que vai. E sobre a casa Prince. O que você vai querer fazer mamãe? – Colin perguntou baixinho enquanto sua mão alisava as costas de Harry com carinho que dormia sossegado em seus braços sentado em seu colo como um filhote fofo.
- Eu sabia que meu pai tinha uma história que ele nunca me contou, mas não esperava que ele fosse um aborto da casa Prince. Deixe comigo que eu vou resolver isso com o professor Snape, querido. Apenas se concentre em cuidar bem do meu genro. – Marta falou sério, terminando com um sorriso quando a mulher riu de leve ao ver o rosto vermelho envergonhado do filho.
- Mãe... – Colin reclamou baixinho e afundou o nariz no cabelo preto de Harry, e sentindo seu cheiro, seu coração se acalmou e Colin ficou sonolento e acabou adormecendo.
Marta olhou aquela cena com um olhar e sorriso gentil e carinhoso. Com um acenar de sua varinha, o pingente de câmera de Colin veio até suas mãos, se transformando na câmera, e ela tirou uma foto dos dois juntos, que ela não se contentou, e tirou várias outras fotos. Trazendo seu filho mais novo no braço, parou ao lado dos dois na cadeira, e a câmera posicionada levitando no ar, tirou a foto da família juntos, agora que iria se tornar uma verdadeira família.
Quando Harry acordou a noite com um bocejo, percebeu que estava deitado nos braços e no colo de Colin, e ficou envergonhado, mas ele era tão quentinho e confortável que Harry desistiu de sair dos braços dele, e apenas aproveitou. Ser abraçado por Colin, sentir o carinho transbordar do cheiro de chocolate, embalou Harry no sentimento de lar e amor. Harry sorriu ao pensar que o garoto que o abraçava seria seu parceiro para toda a vida.
E agora, outra mudança em Harry ao descobrir que Colin era sua alma gêmea, era que ele não queria morrer, pois seria o mesmo que matar sua outra metade, e ele nunca permitiria isso.
Ele iria para a guerra que ele sentia que se aproximava a cada ano, derrotaria Voldemort e criaria sua própria família com o garoto que o abraçava com segurança em seu peito.
Mais tarde na hora de dormir, Colin sonolento se arrastou pra sua cama onde Harry já estava deitado, e se aninhou nos braços dele, sendo abraçado e beijado no cabelo com carinho.
- Harry... – Colin falou com o rosto no peito do garoto de olhos verdes.
- Hm.. – Harry respondeu enquanto alisava os cachos castanho de Colin com preguiça.
- Você já terminou seu palácio mental? – Colin perguntou ao deitar por cima de Harry, e encostar o queixo em cima do peito dele que estava ficando largo e definido, Colin notou.
- Já. Minha oclumência atingiu o estado completo, depois de quase dois anos estudando com você Colin. Agora pode me contar tudo. – Harry falou com um suspiro e expressão séria.
- Tudo bem. Mas antes disso, quero que saiba que ouça o que ouvir, eu estarei sempre do seu lado, na vida ou na morte, porque eu não suporto mais viver longe de você Harry. Sinto muito sua falta quando você não está perto, e isso foi antes de descobrir que somos almas gêmeas. – Colin falou com um rosto sério encarando aqueles olhos verdes brilhantes.
- Eu sei, Colin. Eu sinto o mesmo. – Harry respondeu acalmando as preocupações do seu mate, e suspirou com o que ia saber.
- Bem, vamos começar com o meu nome. Eu sou Colin Creevey Bartolomeu Crouch. – Colin respirou fundo e relaxou contra o corpo de Harry que ele estava deitado, e se aninhou no peito dele quando sentiu os braços do garoto abraçarem suas costas o mantendo seguro nos braços dele.
- Crouch? Os sangues puros? – Harry perguntou com um olhar surpreso. Depois das aulas de tudo sobre sangue puro que Harry aprendeu com Colin, ele sabia sobre todas as famílias sangue puro atuais, então sabia que os Crouch era uma das 28 famílias sagradas sangue puro.
- Isso. Meu pai é Bartô Crouch Jr. Um corvinal, e ... – Colin hesitou um pouco, mas respirando fundo, encarou o rosto de Harry que o olhava preparado, e segurou a mão de Colin na sua. – Um comensal da morte. – Colin confessou com um suspiro e observou Harry ficar surpreso e tenso, mas relaxou quando viu o medo da rejeição nos olhos violetas, e o abraçou beijando sua testa com carinho.
- Não importa pra mim, Colin. Você é meu melhor amigo, meu parceiro, e meu mate. Eu conheço você melhor do que qualquer um nesse mundo, e sei que você nunca iria me machucar, incluindo eu mesmo. Minha águia superprotetor. – Harry falou com um sorriso carinhoso e alisando o cabelo de Colin que relaxou em cima dele.
- Eu tive tanto medo da sua reação. Eu queria contar para garantir que não houvesse mal-entendidos sobre nós, mas a espera foi horrível. – Colin falou com um suspiro sentindo que um peso saiu de suas costas. Seu dedo desenhava no peito largo de Harry o formato do raio na cicatriz do garoto de olhos verdes, com Colin inconscientemente liberando sua magia que pulsava feliz com o desenho que seus dedos criavam no peito de Harry que sentia quase como se faíscas elétricas surgissem onde o dedo de Colin o tocava. Era bom.
- Me desculpe ter demorado tanto. – Harry falou meio culpado e alisou as costas de Colin traçando o formato de uma águia, liberando sua magia de forma inconsciente também, pois estava feliz que as barreiras tinham caído.
- Hm. Temo dizer Harry, que o lorde das trevas está vivo em algum lugar por aí. É por isso que meu pai raramente vem pra casa. Ele está sempre viajando pra encontrar aquele monstro. Eu odeio isso Harry. Meu pai pode ter gostado da ideia de ter herdeiros para seguir o nome de família dele, ele pode ter gostado da minha mãe mais do que ele imaginou, mas ele não se importa com as consequências de trazer aquele louco de volta a vida.
- Mesmo que minha mãe seja filha de um aborto e uma trouxa, ela é considerada uma nascida trouxa. Se aquele psicopata voltar, os bruxos como minha mãe serão o primeiro alvo de caça. Meu padrinho é um lobisomem. – Colin falou apreensivo ao garoto que tinha tantos fardos para carregar em seus jovens ombros.
Harry ouviu as preocupações de Colin sobre sua mãe, e suspirou, pois, acreditava que iria acontecer o que o amigo tinha dito. Em seu interior, Harry acreditava que seu pior inimigo nunca esteve morto de verdade.
- Bem, agora é minha vez. Sirius Black, o assassino em série, é meu padrinho. – Harry fez uma careta ao lembrar o nome do teste de herança e do cartaz que viu no caldeirão furado.
- Sirius Black... – Colin franziu a testa em concentração. Esse nome era familiar, e não apenas por hoje. Ele relembrou tudo parte por parte, até que sabia de onde tinha ouvido esse nome antes.
- Harry, eu lembro de algo. Meu pai uma vez me contou a história de quando você derrotou aquele cara de cobra. Ele me falou do seu resgate, e de como Sirius Black enfrentou Pedro Petigrew por causa da traição dele na morte dos seus pais. Mas de uma forma estranha, Sirius Black foi preso com a acusação de matar os trouxas e Petigrew, assim como a difamação dele ser um comensal da morte. Mas quando eu perguntei ao pai, ele me garantiu que Sirius Black nunca foi um comensal da morte, e odiava todos eles com paixão por causa do ataque a Dorea Potter neé Black, e Charles Potter, seus avós. Então, acho que seu padrinho pode não ser realmente o culpado e foi incriminado. Vou fazer minha mãe procurar o arquivo de julgamento no ministério. Se for realmente inocente, e ele for julgado livre, como seu padrinho e guardião legal e mágico, você poderá escolher viver com ele Harry, longe dos Dursley. Pode dizer adeus pra sempre daquele buraco de memórias ruins. – Colin foi falando rápido empolgado enquanto reunia todas as informações que ele lembrava, deixando Harry em choque de descrença e alegria quando uma brasa de esperança crescia no peito.
Seus olhos encararam a figura deitada em seu peito, e Harry o puxou pra cima o encarando em transe, e beijou sua bochecha em felicidade, fazendo o garoto de olhos violeta ficar vermelho e parar de falar.
- H-Harry... – Colin falou de mansinho e aninhou o rosto no peito dele com vergonha, mas um sorriso alegre surgiu em seu rosto.
- Você é um raio de luz na minha vida, Colin. – Harry falou com um tom e sorriso orgulhoso da sua águia inteligente.
Nos dias seguintes enquanto o período de férias terminava, uma onda de notícias abalou o mundo bruxo, com as notas do profeta.
O MENINO QUE SOBREVIVEU: A VERDADE OCULTA.
Por: Rita Skeeter
Caros leitores, hoje trago uma reportagem exclusiva. A primeira entrevista oficial e real com o próprio Harry Potter, a pedido exclusivo dele, que esta repórter, apesar de honrada, ficou horrorizada pelos traumas do nosso herói.
RS: Obrigado pela entrevista de hoje, senhor Potter.
HP: Tudo bem, Rita. Há muito eu queria esclarecer meu verdadeiro ponto de vista, depois que eu li tantas versões fantasiosas de mim em vários livros que eu nunca disse uma palavra.
RS: Então me diga, senhor Potter. Como foi a sua vida antes de chegar no mundo mágico, e depois de entrar em Hogwarts.
HP: Eu cresci com os trouxas. Minha tia, irmã mais velha de minha mãe, o marido e meu primo. Todos os três odeiam magia com todas as forças. Minha tia por inveja da minha mãe ser bruxa. Meu tio, porque ele odeia qualquer coisa que fosse fora do normal da realidade pequena dele. Meu primo sempre me batia e insultava, pois foi assim que foi criado pelos pais, e também porque queria me usar de exemplo. Desde os quatro anos fui colocado para trabalhar em tarefas domésticas. Cozinhar, limpar a casa, limpar o banheiro, cuidar do jardim, e mal comer o suficiente para não morrer, e várias vezes eu fiquei com fome por dias. Era abusado verbalmente sempre que cometia algum erro, ou minha magia agia para me defender ou quando eu estava assustado. Meu tio me deu muitas surras de cinto, com socos, marcou minhas costas com ferro quente, minha tia me bateu na cabeça com a frigideira muitas vezes...
RS: Em nome de Merlin. Como o ministério permitiu essa barbaridade com você, o salvador do nosso mundo? Quem o deixou naquela casa, quando tantas famílias adorariam criar você do jeito certo e com carinho e amor?
HP: Quem mais Rita? O diretor de Hogwarts, é claro. Alvo Dumbledore. Em sua cabeça, minha família trouxa me daria o amor familiar necessário, esquecendo que Petúnia Dursley, não era minha mãe, Lily Potter. Ele nem ao menos pensou em me investigar durante os 10 anos que me jogou naquele inferno. Com ele, tudo o que falamos nas poucas vezes que conversamos, é sobre Voldemort...
Quando essa edição do profeta diário chegou em todas as partes do país, fez todos os bruxos gritarem indignados pela injustiça que o salvador sofreu nas mãos dos trouxas, com raiva contra Dumbledore pela negligência, e ainda ficaram horrorizados ao lerem sobre o ataque ao menino que sobreviveu pelo professor de defesa no primeiro ano que estava possuído pelo Lorde das trevas, e no segundo ano onde Harry Potter lutou e matou um Basilisco com a ajuda de Colin Creevey para salvar Gina Weasley da câmara secreta.
Logo, no escritório do diretor, Alvo muitos nomes Dumbledore, estava tendo uma dor de cabeça ao receber uma enxurrada de berradores de pais furiosos, bruxos fanáticos por Harry Potter, e até seus aliados da luz, que estavam furiosos com suas decisões em relação ao menino que o fez ter dor de cabeça.
- Oh, Harry, perdoe-me, eu não sabia. Pobre garoto, mas eu preciso dizer a ele, que tudo o que eu fiz, foi para no final derrotar Voldemort de uma vez por todas. Tudo que eu fiz, foi para o Bem Maior. – Dumbledore suspirou ao rever todas as suas escolhas péssimas, e suspirou com a fênix revirando os olhos do seu poleiro.
Num lugar no meio da floresta, num tipo de caverna, um cachorro preto que parecia muito um grimm, chegou correndo a noite com um jornal na boca, e ao entrar na caverna se transformou num homem alto, magro quase esquelético com longos cachos negros oleosos que competiria com o próprio Snape.
Ele abriu o jornal com as mãos tremendo, e leu a entrevista do seu filhote, e tremeu.
- Harry... É minha culpa. É tudo minha culpa. – Sirius Black, o condenado fugitivo, e padrinho de Harry Potter, caiu de joelhos no chão duro, e chorou de dor e tristeza ao ler todo o sofrimento do seu afilhado que ele não esteve por perto para protege-lo.