Harry Potter: Efeito Borboleta

Harry Potter - J. K. Rowling
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Harry Potter: Efeito Borboleta
Summary
No dia 31 de outubro de 1981, foi o dia histórico que marcou o mundo bruxo com a morte dos Potters, e a derrota de Voldemort nas mãos do pequeno Harry Potter, o menino que sobreviveu e o herói do mundo bruxo. Mas para alguns, que não tinham nada a ver com isso, foi um dia de luto. Nos arredores de uma cidade trouxa, Peter Petigrew escapou de Sirius Black, e num ataque cronometrado, explodiu um gasoduto, matando 12 trouxas, e condenando Sirius Black em Azkaban. Mas o que ambos não sabiam, é que uma das vítimas, era o pai trouxa da família Creevey, que seria no ano seguinte o pai de Colin Creevey, o maior fanboy de Harry Potter. Mas o que esperava o bruxo fanboy, era a descoberta de sua verdadeira descendência que mudaria sua visão de mundo.
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Sorriso mais atraente

Quando Colin acordou para começar seu primeiro dia de aula, ele resmungou e lutou um pouco para sair da cama, mas logo se levantou e depois de um banho, pegou sua bolsa com seu diário de páginas infinitas que ele comprou no beco diagonal, vários rolos de pergaminhos, tinta, e penas, e partiu da sala comunal da corvinal, encontrando Luna no caminho, onde chegaram cedo no salão principal, comendo adiantado o café da manhã observando as outras casas chegarem aos poucos, com a última sendo os leões preguiçosos, e o olhar de Colin travou diretamente em Harry Potter, com sua câmera já pendurada em seu pescoço quase pulando para se apresentar e tirar uma foto com ele.

- Vai, ele vai gostar de finalmente conhecer você Colin. – Luna de repente falou enquanto pegava um pedaço de pudim da colher e começava a comer com um sorriso satisfeito.

- E como você sabe Luna? – Colin olhou para sua amiga loira, de olhos azuis sonhadores, que continha um brilho inteligente antigo as vezes.

- Os Narguilés me disseram, vá agora. – Luna respondeu despreocupada com um sorriso, fazendo seu amigo finalmente se mexer.

Colin estava animado e quase queria gritar de empolgação, mas lembrou o conselho de sua mãe. Apesar de andar um pouco mais rápido que o normal, chegou na mesa da grifinória recebendo alguns olhares surpresos dos alunos mais velhos e novos, e parou diante de Harry Potter, e seus dois amigos leais.

- Olá Harry, sou Colin Creevey, eu sou muito seu fã. Posso tirar uma foto com você pra guardar no meu álbum? – Colin se apresentou um pouco mais devagar pegando Harry de surpresa com o pedido inesperado, mas ao olhar para o brilho violeta dos olhos do garoto a sua frente, seu coração se recusava a pensar em negar o pedido dele, que Harry achou estranho, mas aceitou.

- Claro, Colin. Eu sou Harry Potter, o que você já sabe, mas eu queria me apresentar assim mesmo. – Harry deu um pequeno sorriso quando viu o olhar brilhante e feliz de Colin, que rapidamente contornou a mesa da grifinória até chegar ao lado de Harry, pedir a garota de cabelos espessos para tirar a foto deles, e ficou ao lado de Harry que num impulso ousado que ele não sabia de onde veio, colocou o braço por cima do ombro dele, com Colin abrindo um largo sorriso quando o abraçou pela cintura, e logo ambos sorrindo viraram de frente pra câmera que tirou a foto, tanto do modo trouxa quanto do modo bruxo, que a garota descobriu o botão para mudar o tipo de foto.

- Obrigado Harry, depois poderia me mostrar o castelo se estiver livre? – Colin agradeceu a garota, antes de perguntar a Harry, encarando aqueles olhos verdes fascinado.

- Erm... Claro, Colin. Posso sim. Vai ser um prazer. – Harry respondeu meio envergonhado por ser olhado com tanta atenção e admiração, que era pura do que ele tinha visto dos outros.

- Ótimo, obrigado Harry. – Colin sorriu, e num impulso o abraçou rapidamente e voltou correndo para a mesa da corvinal com um sorriso satisfeito.

Depois que Harry sentou, um pequeno sorriso brotou em seu rosto ao sentir que seu coração batia mais rápido quando Colin o abraçou. Principalmente ao sentir o cheiro doce de chocolate dele, ou melhor, do sangue dele que o fez sentir um pouco de sede.

Sim, Harry tinha despertado sua herança de criatura mágica, se tornando um meio vampiro, que graças a sua metade humana, tinha os poderes de vampiro, sem as fraquezas. Podia comer comida humana, ou beber sangue, andar ao sol sem queimar, e ainda estava vivo, apenas que tinha as habilidades físicas aprimoradas de vampiro.

Harry ainda lembrava de como tinha despertado. Era quando ele tinha 10 anos, e por azar, ele não conseguiu escapar da fúria do tio Válter que chegou em casa bêbado e de mau humor por não ter conseguido algum negócio na empresa, e fez de Harry seu saco de pancadas o batendo tanto com a fivela do cinto, que Harry sentiu naquela época que iria enfim morrer, e escapar do inferno, quando a magia dentro dele explodiu despertando uma ferocidade e uma sede insuportável em sua garganta, sua gengiva doeu quando seus caninos afiados surgiram, sua pele ficou mais pálida, seu corpo magro que eram pele e ossos ganhou uma boa quantidade de músculos magros, mas fortes como aço.

Harry pegou o tio e pela primeira vez o segurou, derrubou no chão, sentou em cima da sua enorme barriga de leão marinho e começou a dar socos na cara do tio Válter o atordoando com sua força, e no momento que o nariz dele quebrou e sangrou, como se fosse como um instinto, Harry foi direto no pescoço dele e começou a beber o sangue dele de forma faminta, e conseguiu controlar para não mata-lo.

A partir daquele momento, Harry descobriu que não precisava mais ser espancado e feito de escravo, pois depois que ele bebeu o sangue do tio, o homem virou uma espécie de escravo que o obedecia, pois Harry descobriu que seu veneno anestésico era prazeroso e relaxante, deixando os trouxas mais obedientes para oferecerem o sangue em retorno.

Com isso, Harry agiu rápido, bebendo da tia Petúnia e seu primo os tornando seus servos de sangue obedientes. Harry foi interrompido das suas lembranças, ao ouvir Hermione o chamando para se apressar para começar as aulas.

Harry seguiu seus amigos, ainda pensando em como seria delicioso provar um pouco do sangue de Colin, enquanto uma parte sua sentia uma ligação mágica entre ele e Colin que parecia ficar mais forte agora que ambos se conheceram.

Colin que estava quase nas nuvens quando sentou ao lado de Luna e terminou de comer rapidamente, tirou uma foto dele e dela juntos, e rapidamente seguiram para a primeira aula de poções.

Ao entrar, Colin enfim conheceu o famoso e infame Severo Snape que sua mãe tanto falou, e realmente apesar de todos os títulos que o homem tinha, não tinha um pingo de entusiasmo pra ensinar todos se não apresentasse alguma faísca de genialidade.

Claro que Colin que já conhecia toda a teoria de poções do primeiro de cor, rapidamente leu a lista de ingredientes e o modo de preparo, e seguiu à risca todas as instruções, criando uma poção de furúnculos perfeita sem dificuldade.

Quando o Snape se aproximou da mesa do garoto de olhos violeta, levantou a sobrancelha um pouco surpreso por ver uma poção perfeita no primeiro ano, e encarou o garoto por um segundo, e apenas assentiu com a cabeça e foi olhar os outros alunos, sem dar nenhum ponto, mas também não retirou. O que já era um milagre.

Na aula de feitiços, Colin foi o primeiro que fez a pena flutuar ao lançar um Wingardium Leviosa, com um tédio oculto, pois mesmo em casa com a ajuda da sua mãe, ele já tinha conseguido isso.

A tarde depois do almoço, Colin se divertiu um pouco com a primeira aula de voo, se perguntando se realmente precisava de um professor pra dar aula nisso, quando somente o primeiro ano tinha aula apenas uma vez.

Finalmente Colin chegou na sua última aula do dia, defesa contra a arte das trevas, com Lockhart.

- Bem-vindos, primeiranistas. Eu sou seu novo professor de defesa contra a arte das trevas. Gilderoy Lockhart, ordem de Merlin, segunda classe... – Colin assim que começou a ouvir, sentiu seu coração cair ao suspirar e imaginar que seria melhor treinar sozinho o resto do ano que seguir esse palhaço ignorante, se o que ele leu nos livros inúteis fosse um indicativo. Era pior que uma fanfic trouxa muito malfeita. Pelo menos para Colin, ele tinha comprado o livro padrão da matéria do primeiro ano, e suspirou pelo gasto inútil com os livros de fantasia do idiota loiro arrogante.

O primeiro teste do dia, fez Colin querer azarar alguém.

- Qual é a cor favorita de Gilderoy Lockhart?
Colin leu em silêncio a primeira pergunta do teste, suspirou e silenciosamente tirou uma foto do teste inteiro tanto trouxa quanto bruxa da sua câmera que agora estava em forma de pingente no seu pescoço, e decidiu escrever pra sua mãe para jogar no jornal e desmascarar uma farsa ridícula dessas.

No final da aula, tudo o que Colin ouviu, foi o homem se gabando e apontando seus feitos em cada livro. No momento que o sinal tocou, ele foi o primeiro a sair correndo da sala insuportável.

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