
Pré-Hogwarts
- Colin Creevey, pare de correr pela casa ou você vai se machucar! – Marta Creevey gritou da cozinha ao ouvir os passos apressados familiares do seu filho descendo as escadas.
- Está tudo bem mãe, eu não vou... – Um pequeno garotinho de 5 anos, de cabelos castanhos num tom de bronze, cacheados, e olhos violetas falou com um sorriso, mas logo virou medo quando escorregou da escada com um grito e começou a cair de frente.
Marta deu um grito de horror, mas imediatamente puxou a varinha do bolso, e ia lançar um feitiço para amortecer a queda do filho, quando viu Colin flutuar segundos antes de se espatifar com a cara no chão.
Colin de assustado, começou a rir enquanto batia os braços como se fossem asas ao perceber que estava flutuando.
- Olha mamãe, eu to voando. Yupie. – Colin riu feliz enquanto seu corpo flutuava de um lado pro outro como um fantasma, antes que Marta chegasse perto, e puxasse o filho pros braços com medo da morte.
- Colin Creevey Bartolomeu Crouch. Você está de castigo mocinho. Quase me mata do coração. E se tivesse caído e quebrado o pescoço? – Marta falou irritada ao abraçar o filho tremendo de medo, e sentiu os bracinhos do filho abraçar seu pescoço.
- Desculpe mamãe. – Colin só depois de ver sua mãe quase chorar que percebeu que fez algo errado.
- Eu quero parabenizar por você ter causado um episódio de magia acidental, confirmando que você é um bruxo, mas nunca mais faça isso de novo. Ou vai dormir no quarto no térreo e não no primeiro andar. – Marta falou sério puxando as bochechas do filho, e quando o viu quase chorar, o abraçou e beijou sua cabeça.
Marta no momento estava um pouco cansada, pois ela estava grávida de novo. Sim, ela e Barty uma noite esqueceram de usar o feitiço anticoncepcional, e ela engravidou de novo do malandro no calor.
- Sente mãe, vou mexer o almoço pra você. – Colin falou com uma voz fofa e arrependida, e foi colocado no chão, e foi direto ao fogão, com Marta acenando a varinha criando um palco grande o suficiente para deixa-lo na altura do fogão, acenou de novo colocando um par de luvas, um avental, uma touca, uma máscara de plástico transparente para que nada o respingasse nos olhos, e um casaco de plástico que cobria seus braços e pernas, fazendo Colin parecer que iria manipular algum produto radioativo ao invés de cozinhar o almoço.
- Mãe... – Colin reclamou com todo aquele equipamento de proteção, mas apenas desistiu de reclamar com o olhar de sua mãe que era feroz.
- Sem mais, Colin. Se quer me ajudar, eu vou deixar, mas com equipamentos para que você não se queime ou machuque enquanto eu fico vigiando. Apesar que eu posso fazer tudo isso com magia, eu quero ensinar a você como sobreviver no mundo trouxa se você precisar. Saber cozinhar, lavar roupas, cuidar de si mesmo, são habilidades de sobrevivência básicas que você deve ter. Mesmo que você possa usar a magia depois para eliminar essas inconveniências. – Marta explicou ao filho calmamente, pois apesar de ser uma bruxa, ela não esqueceu suas raízes trouxas, e apenas adaptou ao seu conforto com a magia, e queria ensinar ao filho como sobreviver de forma independente mesmo sem ela.
Colin apenas resmungou enquanto mexia a colher de pau dentro da panela, onde uma sopa fumegante e cheirosa de feijão o deixava com fome. Desde que Colin começou a andar, ele percebeu que conseguia aprender tudo que fosse ensinado mais rápido do que as outras pessoas. Não importa o que ele aprendesse, ele dominaria rapidamente, e se tornaria um instinto em seu corpo que ele nunca esqueceria.
Ele recebeu uma conversa com sua mãe quando ele perguntou onde seu pai tinha ido, e porque ele tinha ido embora. O pequeno Colin ainda lembrava da conversa de pouco tempo atrás.
“- Mãe, porque o papai foi embora? Ele não gosta mais da gente? – Colin perguntou a mãe grávida do seu futuro irmão que estava sentada numa cadeira de balanço na varanda da casa, tricotando um cachecol pra ele sem magia.
- Filho, seu pai tem um passado complicado, e não quer nos trazer perigo com o que ele tem que fazer. No mundo bruxo, recentemente uma guerra entre a luz e a escuridão terminou recentemente. Seu pai, é e era um dos seguidores do Lorde das trevas, que causou muito mal a população bruxa, e que foi derrotado por Harry Potter. Ninguém sabe que ele é um dos seguidores dele, mas os parceiros dele sabem, e se descobrirem que enquanto eles eram presos, e ele construiu uma família, podem nos usar para tortura-lo. – Marta decidiu revelar a verdade ao filho, pois percebeu que ele era muito inteligente. Ela suspeitava que seu garotinho seria uma garra como ela, da corvinal.
- Então, no futuro quando alguém descobrir que meu nome é Crouch, posso ser perseguido por causa do papai? – Colin perguntou com o rostinho franzido em concentração enquanto tentava entender.
- Isso mesmo filho. É por isso que eu preciso ensinar a você tudo o que você vai precisar para quando começar a escola. Seja as tradições bruxas, suas leis, seus costumes, seja de rituais ou etiqueta sangue puro, pois por causa do seu pai, você um dia será o herdeiro Crouch, eu vou preparar você com todo o meu conhecimento para que meu bebê possa ficar forte e superar tudo. – Marta falou com amor e preocupação pegando o filho e colocando no colo, o abraçou e beijou sua cabeça o deitando em sua barriga grande.
Colin suspirou ao lembrar da conversa com sua mãe, e de todos os perigos que o nome do pai sendo um bruxo das trevas e comensal da morte de você sabe quem traria a ele. Mas ele confiava que o conhecimento que ele aprendesse, seria útil para sobreviver, não importa de qual magia. Branca, Negra, neutra.
A magia envolve tudo e abraça tudo. Ela não tem preconceitos. A magia é apenas magia. São aquelas que a manipulam que decidem os conceitos de bem e mal. Uma chuva forte pode ser um desastre num barranco derrubando casas, mas num lote de terra sofrendo pela seca, é uma benção dos céus.
Depois de terminar de comer, era a hora das lições. Desde que sua mãe começou a ensinar toda a teoria em casa, principalmente nas áreas que ele tinha decidido ter sua carreira no futuro, ele começou a aprender como uma esponja, devorando livros, criticando o conhecimento, e realmente achando seu próprio estilo para aprimorar o que aprendeu.
Suas aulas teóricas iam desde o conhecimento básico do primeiro ano de todas as matérias, até toda a história da magia por completo, pois de acordo com sua mãe, isso ia poupar de sofrer tendo essa aula com um fantasma insuportável que só falava sobre a guerra dos goblins desde que ela estudava na escola, junto com a geração dos Marotos e os Potters.
Como não podia praticar duelos em casa pois só tinha a varinha dela, Marta ensinou ao filho a treinar seu corpo para ficar forte flexível como um atleta, além de entregar ao filho várias poções nutritivas conforme ele ia crescendo.
O que Colin achava mais chato, era aprender latim, que até pra ele, demorou pelo menos uma semana para aprender a língua morta, seja escrever, ler ou falar perfeitamente. De acordo com sua mãe, quase todos os feitiços europeus, usavam latim para criar os feitiços.
Além de latim, sua mãe o fez aprender quase todas as línguas mais faladas que ajudariam ele se adaptar para viver em outros lugares. Francês, espanhol, chinês, japonês, russo, búlgaro, a língua africana, português do brasil e Portugal, e línguas mágicas como ler parseltongue, que é a língua das cobras, apesar que Colin não conseguia falar, apenas entender o que diziam e o que estava escrito.
Vários idiomas das criaturas mágicas sencientes e capazes de falar, ele aprendeu. Sereiano, Goblins, lobisomens, e alguns outros.
Como porque lobisomem? Porque o padrinho de Colin, era Fenrir Grayback, um alfa lobisomem, que tinham uma matilha forte. Colin lembrava de encontrar o padrinho pela primeira vez já mais velho quando o pai o levou ao encontro dele para apresentar quem seria seu guardião caso ele e sua mãe não estivesse por perto.
Colin na primeira vez que viu seu padrinho, percebeu que a ferocidade praticamente jorrava dele, seja sua aparência ou sua magia que era afiada com um sentimento predador, mas Colin não teve medo, e sim ficou animado por ver um lobisomem de verdade.
Fenrir Grayback era um alfa e bruxo enorme, com quase 1,98 cm de altura, largo e muito musculoso, com seus braços roliços, seu peitoral robusto e duro como pedra, e uma barriga tanquinho de oito divisões, rasgadas ao máximo, com duas linhas laterais na cintura. Seu rosto era afiado e lupino, com os caninos um pouco mais afiados em sua forma humana, sua voz era grossa e rouca, e ele era mais peludo no peito e abaixo do umbigo, além de ter uma barba áspera que delineava o rosto dele.
- Fenrir, eu vou apresentar seu afilhado hoje. – Barty carregando o filho nos braços chegou na floresta que ele tinha permissão de entrar, que era o ninho lobisomem que seu amigo vivia com sua matilha.
- Barty, ainda não sei o que você estava com a cabeça de fazer de um lobisomem como eu que é temido por todo o mundo como o padrinho do seu filho. – Fenrir falou num tom grave, mas calmo balançando a cabeça pro amigo que carregava um garotinho de cabelo castanho e olhos violeta que lembrava muito o pai.
- É exatamente por isso Fenrir. Com você como o padrinho dele, eu posso relaxar, pois ele estará seguro. Quem em sã consciência ousaria matar o filhote que é afilhado do alfa? E você também é meu melhor amigo, e me ensinou a ser um predador quando escapei das garras do meu pai. – Barty respondeu naturalmente, lembrando de como tinha sido controlado por seu pai com a maldição Imperius quando o velho descobriu que ele era um comensal da morte. Apenas quando seu senhor o matou, Barty recebeu a liberdade e jurou segui os objetivos do seu lorde das trevas.
- Bem, isso eu posso prometer. Ninguém vai machucar meu filhote sem morrer pelas minhas presas e garras primeiro. – Fenrir afirmou com um olhar feroz, fazendo seus olhos ficaram amarelos quando seu lobo interior rosnou em proteção ao novo filhote do seu pack.
Barty assentiu com um sorriso, e colocou o filho no chão e o guiou para ir até o padrinho que se agachou na altura da criança pequena que o olhava sem medo algum, mas parecia curioso e animado.
- Olá filhote, eu sou seu padrinho, Fenrir Grayback, um lobisomem. Você não parece ter medo de mim, e nem desprezo, já que sua mãe como bruxa, deve ter ensinado a você sobre as criaturas das trevas como eu. – Fenrir perguntou com sua voz grave e rouca, que normalmente os outros teriam medo, mas o garotinho apenas sorria animado.
- Eu sei sobre você. E acho muito legal você ser um lobisomem como nos filmes e livros. Eu também sei que fora da lua cheia, você é um bruxo normal. Além disso, você é forte não é? Eu acho você legal, e quero ser tão feroz e forte como você quando crescer. – Colin disse com um sorriso animado quando observava o padrinho chocado, e quando o pequeno Colin esticou os braços, Fenrir abriu um pequeno sorriso quando pegou o afilhado nos braços e colocou no seu ombro e saiu correndo rapidamente, ouvindo os gritos animados.
Por alguma estranha razão, apesar de nunca ter esperado ser confiado em cuidar de ninguém, a confiança de Barty em entregar seu filho a ele, considerado um monstro pela sua crença de espalhar e aumentar sua raça, era reconfortante depois de tanto desprezo e humilhação desde que nasceu e foi mordido no passado.
Ouvir as palavras puras e verdadeiras do afilhado, e sentir que era realmente admirado por ele, fez Fenrir que desde que se lembra, viveu como um lobo solitário feroz e um alfa, fez a alegria brotar em seu peito.
Colin saiu das suas lembranças quando ouviu sua mãe gritar da sala que seu padrinho tinha chegado para leva-lo até o pack pra brincar com os outros filhotes, que eram seus amigos, e passou voando.
- Vamos Colin, Fenrir chegou. Vamos nos atrasar. – Marta gritou alto quando abriu a porta, e cumprimentou o padrinho do seu filho, que apesar da altura e expressão intimidadora, Marta passou a gostar e não o discriminava por ser um lobisomem, e nem se importava com tudo o que ele tinha feito de ruim. Para ela, contanto que não afetasse sua pequena família de quatro pessoas, o mundo poderia se ferrar quando não fez nada por ela.
- To indo, mãe. – Colin correu do quarto com uma bolsa nas costas, e quando chegou nas escadas andou mais rápido sem correr, e logo quando viu seu padrinho na porta, sorriu feliz e correu como um lobo e saltou direto pros braços dele que o pegou com uma risada de lobo e o colocou no ombro como sempre fazia quando visitava seu filhote enérgico.
- Pronto pra ir Marta? Acho que o filhote aqui está ansioso pra brincar com os outros filhotes no bando. – Fenrir deu um sorriso feroz, mas para aqueles que o conheciam bem, ele estava feliz com a adição da família do seu amigo em sua vida.
- Claro Fenrir. Ah, espero que esse pequeno aqui nasça logo. É tão cansativo estar grávida. – Marta suspirou ao fechar a casa e acenar a varinha para ativar as guardas mágicas, e segurando o braço forte do padrinho do filho, os três aparataram até uma floresta na Irlanda, onde o pack vivia escondido graças as barreiras mágicas criadas por Fenrir, Barty e Marta que protegia todo o pack Grayback.
- Colin, Colin, você chegou. Vamos brincar. – Assim que Fenrir, Marta e Colin apareceram na entrada do ninho, um bando de crianças fortes como atletas vieram correndo em alta velocidade com reflexos sobre humanos dando saltos pelas árvores.
- Vá, filhote. Para que os pequenos estão esperando por você impaciente. – Fenrir riu divertido, e fazendo apoio com as mãos grandes, Colin piscou pro padrinho que fez um impulso no ar, fazendo Colin saltar e girar no ar como um ginasta profissional, e cair suavemente no chão, e correr rindo com os outros garotos lobos.
- Ele vai ser um diabinho quando começar a escola. Mas eu fico feliz por você deixa-lo brincar no seu bando Fenrir. O pobrezinho sempre fica muito sozinho preocupado em cuidar de mim e do irmãozinho dele que vai nascer. Além do mais, os garotos trouxas não gostam dele por ser mais inteligente que o normal. Antes de você aceitar treinar ele pra lutar, várias vezes ele chegou em casa com hematomas de brigas, que ele sempre disse que ganhou apesar de tudo. – Marta suspirou preocupada e agradecida ao alfa ao seu lado que rosnou quando ela mencionou o bullying trouxa com o filho.
- Não se preocupe Marta. Treinarei meu filhote para ser um predador, um lobo feroz que não se intimida por ninguém, e nunca vai ser deixado pra baixo. Mesmo que ele não seja um lobo, como Barty me fez o padrinho dele, vou forjar seu corpo e seus instintos para batalha, até chegar a hora dele ir pra escola. Ele vai intimidar os outros e nunca ser intimidado. – Fenrir acalmou sua “amiga”, que ele ainda estranhava que ele podia chamar alguém de amigo além de Barty, pois mesmo sendo um comensal da morte, ele ainda era desprezado pelos outros, com igual medida que era temido por seu lobo.
Se um dia, alguém dissesse que ele, Fenrir Grayback seria amigo de um sangue ruim, ele teria despedaçado o infeliz. Mas a magia traça caminhos inesperados. Marta Creevey era uma corvinal estranha, que não se importava com lados, ou com qual atrocidades ele tenha feito, ou Barty, contanto que sua família estivesse segura. Talvez por ter recebido o desprezo da comunidade bruxa que era composta pela maioria dos sangues puros, e sendo uma nascida trouxa, ela sofreu com a escuridão que ela não esperava do lado magico das coisas.
Para Colin, passar as férias de verão da escola trouxa com o bando do seu padrinho era a coisa mais legal e divertida em sua vida, além de aprender a lutar com todos os lobos presentes em sua vida. Ele adorava correr selvagem pela floresta, lutar até ficar cansado e aprender a sobreviver como um verdadeiro lobo, afiando seus instintos.
Dos quatro aos 11 anos, Colin viveu entre sua casa aprendendo as normas e matérias teóricas do mundo bruxo com sua mãe, e aprendendo a lutar e se divertir criando muitas memórias felizes com seus amigos lobos e seu padrinho que cresceu para ser uma segunda figura paterna, com o sumiço do seu pai que tinha ido procurar o lorde das trevas que ele acreditava que estava vivo ainda.
Assim como sua mãe, Colin que cresceu com seu padrinho, e todos os seus amigos, não se importava com a opinião do mundo bruxo e preconceito sobre lobisomens, e ficava muito feroz quando alguém insultava qualquer um deles. Assim como o alfa o considerava o filhote do bando, Colin considerava seu padrinho seu guardião e sentia que realmente pertencia ao bando, e não apenas porque amava tudo aquilo, mas porque podia sentir um laço mágico forte familiar unindo todos aqueles que Colin amava.
Sua mãe, seu pai desaparecido, seu padrinho e todos os lobos que ele passou a ver como sua família. Colin também seguia o credo de sua mãe. Contanto que não afetasse sua família, o resto podia se ferrar.
7 anos depois.
Colin agora com 11 anos, caminhava pelo beco diagonal com sua mãe que carregava seu irmãozinho de 7 anos Dênis nos braços, para que ele não se perdesse na multidão. Hoje cedo ele tinha recebido a carta de Hogwarts, e hoje eles vieram comprar o material escolar.
Colin era mais alto, forte e definido que o normal para garotos de 11 anos, graças a sua vida quase selvagem no bando do seu padrinho desde os quatro anos. Colin tinha os cabelos castanhos cacheados da cor de um bronze claro, seus olhos violetas impressionantes como a mãe esbanjando beleza e força.
Seu andar era o de um caçador mortal, seu olhar era nítido e direto, seu rosto tinha algumas cicatrizes da infância de jogar na floresta. Sua magia cresceu livre e poderosa ao praticar todos os rituais sagrados nos oito dias de feriados mágicos.
No momento ele estava feliz ao encontrar as coisas mágicas pela primeira vez nas lojas de aparência estranha e antiga ao redor. Primeiro foram ao Gringotes, com Marta pedindo para falar com o gerente de contas Crouch, e depois de conversarem, Colin finalmente pegou o anel de herdeiro Crouch e colocou em seu dedo. A magia da família Crouch dava a Colin o sentimento de disciplina, justiça e ferocidade. Ele sentiu a magia do anel envolver seu corpo, e criar uma conexão firme com seu núcleo mágico, selando um juramento familiar firme, fazendo seus olhos violetas ficarem mais claros, seus cabelos cor de bronze pálido ficarem mais claros, e sua pele bronzeada ficar mais pálida com a magia da família o aceitando.
Depois de sair do banco com o anel Crouch no dedo, a família Creevey foi as compras o dia inteiro, comprando um guarda roupa inteiramente novo, pois agora Colin teria que aplicar seu treinamento de herdeiro sangue puro, mesmo sendo mestiço. No teste de herança, Colin viu que seu pai tinha se tornado o Lorde Crouch antes de sumir, e também viu Dênis como o segundo na fila para ser herdeiro depois dele o mais velho.
Viu também o nome do seu padrinho como seu guardião mágico no caso da morte de seus pais. Colin carregou o irmãozinho nos braços para dar descanso a sua mãe, e riu ouvindo voz alegre de Dênis olhando pra tudo. Depois de uma pausa pro sorvete na loja Fortescue, Colin comprou uma coruja negra de olhos amarelos afiados, que trancou o olhar com Colin que não recuou do teste da coruja, e logo ela piou pra ele, e quando ele esticou a mão, a coruja o bicou carinhosamente, e Colin a comprou e chamou de Lycan.
A última parada era finalmente na loja Olivaras para pegar sua varinha finalmente.
- Seja bem-vindo senhora Creevey, pinheiro, pelo de unicórnio, 14 cm, flexível, não é? – Olivaras, o velho artesão de olhos azuis penetrantes falou com um tom amigável sobre a varinha de Marta que segurou a vontade de revirar os olhos.
- Sim, senhor Olivaras. Hoje, meu filho recebeu a carta, e viemos fazer compras hoje. – Marta respondeu com o filho mais novo no colo que de cansaço de explorar adormeceu em seus braços.
- Vamos ver o que temos jovem, senhor Creevey. Qual sua mão dominante? – Olivaras perguntou ao jovem de olhos marcantes, que estendeu seu braço direito, e logo uma fita métrica começou a medir tudo enquanto ele ia pegar algumas caixas de madeira.
Colin observou a fita se mexer medindo tudo nele, e logo a longa hora de testes de varinhas começou. Nenhuma era ideal, mas Colin no final sentiu sua magia em ressonância com uma certa caixa no final da estante, e foi até ela quase em transe deixando sua magia o guiar.
Quando pegou a caixa, com Olivaras não interrompendo, Colin abriu a caixa e pegou uma varinha de um marrom escuro, e no momento que ela tocou suas mãos, Colin sentiu sua magia finalmente ficar alegre, e levantou a varinha pro alto que lançou uma explosão de luz dourada inofensiva.
- Curioso, senhor Creevey. Álamo, 15cm, inflexível, fibra de coração de dragão. Essa varinha é famosa por escolher futuros Campeões de duelo, e pessoas resolutas que buscam proteger tudo o que é precioso com unhas e dentes. Será um grande bruxo um dia. 10 galeões. – Olivaras falou curioso sobre o que o menino faria no futuro.
Colin pagou, e saiu com sua mãe e irmão da loja com suas coisas levitando com um aceno da varinha da sua mãe, mas logo Colin parou quando viu um grupo sair da floreios e borrões. Uma garota com cabelo crespo animado, um garoto ruivo de olhos azuis, e um garoto magro, com óculos redondos, e uma cicatriz na testa com um par de olhos verdes, e todos vestiam o manto da grifinória.
- Mãe, é Harry Potter. Finalmente eu o vi pessoalmente. Eu queria ter trazido minha câmera para tirar uma foto pro meu álbum. – Colin quase queria sair correndo imediatamente e se apresentar ao menino que sobreviveu, mas foi freado por sua mãe que suspirou com o fanatismo do seu filho ao garoto Potter.
- Colin, o que eu disse a respeito de deixar os outros desconfortáveis com seu entusiasmo excessivo? Apesar do que todos falam do pobre menino, ele é uma criança que ficou famosa por um ato terrível que custou a família dele. Ele certamente não gosta que os outros o lembrem o tempo todo disso. Faça amizade com ele de forma normal como você fez com os amigos do seu padrinho. – Marta suspirou ao tentar conter o filho de correr até Potter e o arrastar diretamente pra casa como se já fossem amigos desde sempre.
Colin suspirou quando sua mãe o fez se conter, mas mesmo assim, enquanto ia embora, ele ainda virou a cabeça pra trás para dar um último olhar no seu ídolo, quando no ar, seus olhos se encontraram. Verde e violeta se encararam, e uma magia forte e cheia de saudade pareceu conectar os dois, como se estivesse hibernando durante todo esse tempo, fazendo os dois garotos sentirem seus núcleos, alma e coração pularem no peito mais forte no mesmo instante, enquanto em suas mentes, apenas uma palavra vinha a cabeça.
É ELE.