
8.A fuga da mulher gorda
8.A fuga da mulher gorda.✅
A aula seguinte era Transfiguração. Harry estava ansioso para ir a Hogsmeade com os colegas, entrou na fila do lado de fora da sala. Foi distraído, porém, por uma confusão no início da fila. Pelo jeito, Lilá Brown estava chorando. Parvati abraçava-a, e explicava algo a Simas e Dino, que pareciam muito sérios.
- Que foi que aconteceu, Lilá? - perguntou Hermione, ansiosa, quando ela, Harry e Rony se reuniram ao grupo.
- Ela recebeu uma carta de casa hoje de manhã - sussurrou Parvati.
- Foi o coelho dela, Bínqui. Foi morto por uma raposa.
- Ah - disse Hermione -, sinto muito, Lilá.
- Eu devia ter imaginado! - exclamou Lilá, tragicamente. - Você sabe que dia é hoje?
- Hum...
- Dezesseis de outubro! “Essa coisa que você receia, vai acontecer na sexta-feira, 16 de outubro!” Lembram? Ela estava certa, ela estava certa! A turma inteira agora rodeava Lilá. Simas sacudia a cabeça, sério. Mione hesitou; em seguida perguntou:
- Você receava que Bínqui fosse morto por uma raposa?
- Bem, não necessariamente por uma raposa - respondeu Lilá, erguendo os olhos, dos quais as lágrimas escorriam sem parar -, mas obviamente eu receava que ele morresse, não é?
- Ah! - exclamou Hermione. Ela fez outra pausa. E depois: - Bínqui era um coelho velho?
- N... não! - soluçou Lilá. - A... ainda era um bebezinho! Parvati apertou o abraço que dava em Lilá.
- Mas, então, por que você tinha receio que ele morresse? - perguntou Hermione. Parvati fez uma cara feia para a colega. - Bem, vamos encarar isso logicamente - falou Hermione, virando-se para o restante do grupo. - Quero dizer, Bínqui nem ao menos morreu hoje, não é? Lilá foi quem recebeu a notícia hoje... - Lilá abriu um berreiro - e ela não podia estar receando isso, porque a notícia foi um choque para ela...
- Não ligue para Hermione, Lilá - disse Rony em voz alta -, ela não acha que os bichos de estimação dos outros têm muita importância. Ela é uma vadia insensível - Ron sussurrou a ultima parte mas Harry tem quase certeza de que Hermione escutou
A Prof a Minerva abriu a porta da sala de aula naquele momento, o que talvez tenha sido uma sorte; Hermione e Rony estavam se fuzilando com os olhos e quando entraram na sala se sentaram um de cada lado de Harry, e passaram a aula inteira sem se falar.
Harry ainda não decidira o que ia dizer à professora quando a sineta tocou anunciando o fim da aula, mas foi ela quem levantou o assunto de Hogsmeade primeiro.
- Um momento, por favor! - pediu quando a turma se preparava para sair. - Como vocês todos fazem parte da minha Casa, deverão entregar os formulários de autorização para ir a Hogsmeade a mim, antes do Dia das Bruxas. Sem o formulário não há visita, por isso não se esqueçam. Neville levantou a mão.
- Por favor, professora, eu... eu acho que perdi...
- Sua avó mandou o seu diretamente a mim, Longbottom - disse Minerva. - Parece que ela achou mais seguro. Bem, é só isso, podem ir.
- Pergunta a ela agora - sibilou Rony a Harry.
- Ah, mas... - começou Hermione.
- Manda ver - disse Rony insistindo animado
Harry esperou o resto da turma desaparecer e se dirigiu, nervoso, à escrivaninha da professora.
- Que foi, Potter? Harry inspirou profundamente.
- Professora, minha tia e meu tio... hum... se esqueceram de assinar a minha autorização - A Prof a Minerva olhou-o por cima dos óculos quadrados e não disse nada. - Então... hum... a senhora acha que haveria algum problema... quero dizer, que estaria OK se eu... se eu fosse a Hogsmeade?
Minerva baixou os olhos e começou a mexer nos papéis em cima da escrivaninha.
- O professor Snape já me entregou o seu.
- Mas, professora, minha tia e meu tio... Ohhh sim ?- Harry indagou surpreso - ok então… obrigado professora eu .. vou indo ..
- Mas ninguém pode saber disso, fui clara?- falou a professora se levantando e arrumando os papéis na gaveta. Minerva se virou para olhá-lo,- É melhor você se apressar ou vai se atrasar para a próxima aula Sr.Potter.
- Sim Senhora- Harry foi de encontro de seus amigos mas só Ron estava lá, Harry nem ligou já que Hermione estava desaparecendo dos lugares desde o começo do ano, e com um sorriso no rosto e lhe contou que poderia ir para Hogsmeade, mas ocultando a parte de que o Temido professor de poções tinha assinado sua autorização para ele.
Eles passaram o resto do dia alegres e discutindo em altas vozes, o que iam fazer primeiro, quando chegassem a Hogsmeade.
- E ainda tem a festa, sabe, a festa do Dia das Bruxas, à noite.
- Eu tinha me esquecido - respondeu Harry, animado - vai ser ótimo!!!
A festa do Dia das Bruxas era sempre boa e seria muito melhor depois de uma visita a Hogsmeade com os colegas. Nada que ninguém disse fez Harry se abalar naquele dia.
Na manhã do Dia das Bruxas, Harry acordou com os colegas e desceu para tomar café, sentindo-se totalmente ansioso pela visita , embora se esforçasse ao máximo para agir normalmente.
- Vamos experimentar um monte de doces da Dedosdemel - declarou Rony com a boca cheia de bolo.
- É, montes - concordou Hermione que ainda não parecia muito satisfeita com a ideia de Harry ir para Hogsmeade
- Não se preocupe comigo Hermione - disse Harry revirando os olhos - não é como se Sirius Black fosse pular de tras de uma pilha de balas para tentar me matar.
Depois do café ele acompanhou os amigos até o saguão da escola, onde Filch, o zelador, estava postado à porta de entrada, verificando se os nomes constavam de uma longa lista, examinando cada rosto cheio de desconfiança, e certificando-se de que ninguém que não devia ir estivesse saindo escondido da escola. No meio de tantos alunos, Harry acabou se separando de seus amigos, mas logo reconheceu os cabelos brancos na multidão e discretamente se colocou ao lado de Draco .
- Conseguiu autorização Hazz ? - Draco perguntou baixinho do lado do namorado tentando não chamar a atenção dos outros.
- Sim, Sev assinou para mim, mas ninguém pode saber- Harry sussurrou de volta - está bem amor ?
- Legal da parte dele, estou sim Hazz e você ? não teve mais pesadelos né ? - Malfoy perguntou com preocupação e carinho na voz - era horrível eles terem que ser discretos em público graças a essa briguinha entre Voldemort e Dumbledore.
- Estou sim Dray, e eu já te disse que não estou mais tendo pesadelos faz tempo, não precisa se preocupar, nos vemos mais tarde pode ser ? - Harry tocou seus dedos como uma despedida e voltou a procurar aos seus amigos para não levantar suspeitas.
- Harry! Harry! Oi, Harry! - Era Teddy Lupin, filho de seu professor favorito com quem tinha feito amizade - Você também vai a Hogsmeade, Harry? Papai me deixou ir com ele, mas pediu para eu sempre ficar por perto ou perto de um conhecido, então se eu sumir você pode falar para ele que estava com você ? - Teddy pediu com olhinhos de cachorro tão fofo que Harry nem teve chance de negar.
- Claro Teds, só não se meta em problemas que se o Professor Lupin me perguntar você estava o tempo todo comigo - disse Harry bagunçando os cabelos azul vibrante do mais novo.
- Tenho que ir com o Moomy agora, a gente se vê mais tarde Harry- Pollux declarou e logo Harry não podia mais identificá-lo no meio da multidão de alunos.
Deu meia-volta e se deparou com Filch.
- Que é que você está fazendo? - rosnou Filch, desconfiado.
- Nada - respondeu Harry com sinceridade.
- Nada! - bufou Filch, a queixada tremendo desagradavelmente. - Que coisa improvável! Muito bem, volte para seus amiguinhos antes que eu te mande de volta ao castelo ! - mandou Filch, com rispidez e ficou parado olhando até Harry desaparecer de vista. quando uma voz o chamou:
- Harry? - O garoto se virou para ver quem o chamara e deparou com o Prof. Lupin, que espiava para os lados entre os alunos. - Você não viu Teddy por aí, viu ? - perguntou Lupin, numa voz ligeiramente preocupada .
- Ele acabou de passar por mim e falou que estava indo te procurar, ele não deve estar muito longe Professor - respondeu Harry num tom descontraído
- Ah - comentou Lupin. Ele observou o garoto por um momento. - Ele já deve ter dado um jeito de ir na frente com os outros alunos - Remus deu um suspiro cansado,Harry podia perceber um ar de diversão no fundo - Estava aguardando a entrega de um grindylow para a nossa próxima aula e ela acabou de chegar.
- De um o quê? - perguntou Harry.
- Demônio aquático - explicou Lupin, - Não deve nos dar muito trabalho, não depois dos kappas. O truque é deixar as mãos deles sem ação. Mas acho que não vou conseguir ir para a vila Hoje, você se incomodaria de se certificar de Teddy voltar para o castelo depois do passeio ? Aquele menino é uma força da natureza igual o pai e nem eu posso contê-lo às vezes….
- Não teria nenhum problema com isso - Harry estranhou a declaração do professor, afinal Lupin não é o pai do Teddy? Eles são tão parecidos, mas Harry achou que era algo muito pessoal para ele perguntar assim, então por um instante Harry pensou em contar a Lupin a história do cão que ele vira na rua Magnólia mas decidiu não fazê-lo. Não queria que Lupin pensasse que era covarde, principalmente porque o professor já parecia pensar que ele não era capaz de enfrentar um bicho-papão. Alguma coisa dos pensamentos de Harry devia ter transparecido em seu rosto, porque Lupin perguntou:
- Tem alguma coisa preocupando-o, Harry?
- Não - mentiu o garoto - Tem - disse ele de repente, - O senhor se lembra daquele dia em que lutamos contra o bicho-papão?
- Claro.
- Por que o senhor não me deixou enfrentar o bicho? - perguntou Harry abruptamente.
Lupin ergueu as sobrancelhas.
- Eu teria pensado que isto era óbvio, Harry - disse ele parecendo surpreso.
Harry, que esperará que o professor negasse ter feito uma coisa dessas, ficou perplexo.
- Por quê? - tornou ele a perguntar.
- Bem - falou Lupin, franzindo de leve a testa -, presumi que se o bicho-papão o enfrentasse, ele assumiria a forma de Lorde Voldemort.
Harry arregalou os olhos. Não somente esta era a última resposta que poderia esperar, como também Lupin dissera o nome de Voldemort. A única pessoa que Harry já ouvira dizer esse nome em voz alta (além dele próprio) fora o Prof. Dumbledore.
- Pelo visto eu me enganei - desculpou-se o professor, ainda franzindo a testa. - Mas eu não achei uma boa ideia Lorde Voldemort se materializar na sala dos professores. Imaginei que os alunos entrariam em pânico.
- Logo no começo, eu realmente pensei em Voldemort - disse Harry honestamente. - Mas depois, eu... eu me lembrei daqueles dementadores.
- Entendo - falou o professor, pensativo. - Bem, bem... Estou impressionado. - Ele sorriu brevemente ao ver a expressão de surpresa no rosto do garoto. - Isto sugere que o que você mais teme é o medo. Muito sensato, Harry.
Harry não soube o que dizer ao professor, mas sentia suas bochechas ficarem vermelhas de vergonha por ter sido bobo de acreditar que o professor duvidava de sua coragem.
- Então você andou pensando que eu não acreditava que você tivesse capacidade para enfrentar o bicho-papão? - perguntou Lupin astutamente.
- Bem... é. - Harry de repente estava se sentindo muito mais feliz. - Prof. Lupin, o senhor sabe que os dementadores… - O garoto foi interrompido por seu amigo chamando-o de forma desesperada.
- Oi Professor - Ron cumprimentou- vem Harry estávamos o procurando temos que ir antes que Filch nos mande de volta ao castelo .
- Ok … Tchau professor vou ficar de olho em Teddy - Harry se despediu enquanto Ron o puxava pela multidão, mas ele ainda vê o professor acenando com a mão com um sorriso gentil no rosto.
- Segura aí! - exclamou Rony
- Compramos o máximo que podíamos carregar- Uma chuva de doces intensamente coloridos caiu na cama de Harry. Anoitecia e Rony e Harry tinham acabado de chegar à sala comunal, as faces rosadas do vento frio e a expressão de que tinham se divertido como nunca.
- Isso foi incrível - disse Harry, pegando um pacote de minúsculos Diabinhos de Pimenta. eles tinham visitado a tantos lugares diferentes: Dervixes & Bangues, a loja de equipamento de bruxaria, Zonko 's - Logros e Brincadeiras, pararam no Três Vassouras para tomar canecas espumantes de cerveja quente amanteigada, e outros tantos lugares. O Correio! Umas duzentas corujas, todas pousadas em prateleiras, todas com código de cores dependendo da urgência com que você quer que a carta chegue! A Dedosdemel tem um novo tipo de fudge; estavam distribuindo amostras grátis…
- Acho que vi um ogro, juro, tem gente de todo o tipo no Três Vassouras… - Ron comentou rindo e Harry consultou o relógio de pulso terminando de guardar sua parte dos doces.
- É melhor descermos, sabe, a festa vai começar dentro de cinco minutos... - Os dois atravessaram depressa o buraco do retrato e se misturaram à aglomeração de alunos, ainda discutindo sobre hogsmeade. Chegaram ao saguão de entrada e o atravessaram para entrar no Salão Principal. Este fora decorado com centenas de abóboras iluminadas por dentro com velas, uma nuvem de morcegos, muitas serpentinas laranja vivo que esvoaçavam lentamente pelo teto tempestuoso como parecendo luzidias cobras de água.
A comida estava deliciosa; até Harry e Rony, que já vinham empanturrados de doces da Dedosdemel, arranjaram lugar para repetir.
Na messa dos professores Prof. Lupin parecia alegre e o mais saudável possível; conversava animadamente com o miúdo Flitwick, professor de Feitiços. A festa terminou com um espetáculo apresentado pelos fantasmas de Hogwarts. Eles saltavam de repente das paredes e dos tampos das mesas e voavam em formação.
Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Grifinória, fez grande sucesso com uma encenação de sua própria decapitação incompleta.
Foi uma noite tão agradável que o bom humor de Harry sequer foi afetado quando Parkinson gritou no meio dos colegas, quando deixavam o salão:
- Os dementadores mandaram lembranças, Potter!
Harry, Rony e Hermione acompanharam os colegas da Grifinória pelo caminho habitual para a sua Torre, mas quando chegaram ao corredor que terminava no retrato da Mulher Gorda, encontraram-no engarrafado pelos alunos.
- Por que ninguém está entrando? - perguntou Rony, curioso. Harry espiou por cima das cabeças à sua frente. Aparentemente o retrato estava fechado.
- Me deixem passar - ouviu-se a voz de Percy, que passou cheio de importância e eficiência pelo ajuntamento. - Qual é o motivo da retenção aqui? Não é possível que todos tenham esquecido a senha, com licença, sou o monitor-chefe...
E então foi baixando um silêncio sobre os alunos a começar pelos que estavam na frente, dando a impressão de que uma friagem se espalhava pelo corredor. Eles ouviram Percy dizer, numa voz repentinamente alta e esganiçada
- Alguém vai chamar o Prof. Dumbledore. Depressa. As cabeças dos alunos se viraram; os que estavam atrás se esticaram nas pontas dos pés.
- Que é que está acontecendo? - perguntou Gina, que acabara de chegar.
Instantes depois, o Prof. Dumbledore chegou deslizando, imponente, em direção ao retrato; os alunos da Grifinória se comprimiram para deixá-lo passar, e Harry, Rony e Hermione se aproximaram para ver qual era o problema
- Essa, não... - a garota agarrou o braço de Harry. A Mulher Gorda desaparecera do retrato, que fora cortado com tanta violência que as tiras de tela se amontoavam no chão; grandes pedaços do retrato haviam sido completamente arrancados.
Dumbledore deu uma olhada rápida no retrato destruído, virou-se, o olhar sombrio, e viu os professores McGonagall, Lupin e Snape que vinham, apressados, ao seu encontro.
- Precisamos encontrá-la - disse Dumbledore. - Prof a McGonagall, por favor localize o Sr. Filch imediatamente e diga-lhe que procure a Mulher Gorda em todos os quadros do castelo.
- Vai precisar de sorte! - disse uma voz gargalhante.
Era Pirraça, o poltergeist, sobrevoando professores e alunos, encantado, como sempre, à vista de desastres e preocupações.
- Que é que você quer dizer com isso, Pirraça? - perguntou Dumbledore calmamente e o sorriso do poltergeist empalideceu um pouco.
Ele não se atrevia a atormentar o diretor. Em vez disso, adotou uma voz untuosa que não era nada melhor do que a sua gargalhada escandalosa.
- Vergonha, Sr. Diretor. Não quer ser vista. Está horrorosa. Eu a vi correndo por uma paisagem no quarto andar, Sr. Diretor, se escondendo entre as árvores. Chorando de cortar o coração - informou ele, satisfeito.
- Coitada - acrescentou em tom pouco convincente.
- Ela disse quem foi que fez isso? - perguntou Dumbledore em voz baixa.
- Ah, disse, Sr. Diretor - respondeu Pirraça com ar de quem carrega uma grande bomba nos braços. - Ele ficou furioso porque ela não quis deixá-lo entrar, entende. - Pirraça deu uma cambalhota no ar e sorriu para Dumbledore entre as próprias pernas. - Tem um gênio danado, esse tal de Sirius Black. Enquanto Dumbledore absorvia as palavras de Pirraça, seu olhar se voltou para Harry, que estava parado ao lado de Rony e Hermione, observando a cena com crescente preocupação. O diretor acenou discretamente para Harry, indicando que queria falar com ele mais tarde.
Harry assentiu, entendendo o recado silencioso, e manteve seu olhar fixo no retrato destruído, pensando no que Pirraça acabara de revelar. A ideia de Sirius Black estar envolvido em mais confusões, especialmente relacionadas à segurança de Hogwarts e à integridade dos quadros do castelo, era alarmante.
Enquanto isso, Rony e Hermione trocavam olhares nervosos, claramente preocupados com a situação. Não era todo dia que o retrato da Mulher Gorda era destroçado, e a menção de Sirius Black apenas aumentava a tensão no ar.
De repente, a voz de Lupin cortou o silêncio. - Sirius não faria isso - disse ele, com firmeza. Seus olhos encontraram os de Dumbledore, transmitindo confiança e determinação.
McGonagall assentiu, parecendo concordar com Lupin. -De fato, Dumbledore, eu acredito que devemos considerar todas as possibilidades antes de tirarmos conclusões precipitadas. Sirius pode ser muitas coisas, mas nunca foi um destruidor de propriedade ou um causador de tumulto sem motivo.
Dumbledore assentiu, refletindo sobre as palavras de seus colegas. -Você tem razão, Minerva, Remus. Devemos investigar mais a fundo antes de tirarmos conclusões precipitadas.- Ele se virou para Pirraça. -Obrigado pela informação, meu caro. Agora, se me dão licença, precisamos tomar medidas imediatas para encontrar a Mulher Gorda e restaurar a ordem no castelo.
Com isso, Dumbledore liderou a equipe de professores para fora do corredor, deixando os alunos ainda perplexos com o que acabara de acontecer. Harry, Rony e Hermione trocaram olhares significativos, preocupados com o que o futuro reservava.
Enquanto se dirigiam de volta à Torre da Grifinória, Harry sentiu um aperto no coração ao pensar na possibilidade de Sirius estar envolvido em mais problemas. Ele sabia que ainda não tinha todas as respostas sobre o passado de Sirius e suas ações recentes só complicavam as coisas ainda mais.