
O Chamado
Harry Potter estava em seu escritório no Ministério da Magia, cercado por pilhas de papéis e relatórios de atividades dos Aurors. A luz suave do sol da manhã filtrava-se pelas janelas, refletindo um brilho dourado sobre o papel, mas ele não conseguia se concentrar. O dia estava calmo, quase tedioso, e sua mente vagueava para tempos mais emocionantes de sua juventude em Hogwarts, quando cada dia era uma nova aventura. Mas a tranquilidade foi abruptamente interrompida por uma batida na porta.
— Harry? — chamou uma voz familiar, que o fez se endireitar na cadeira. Era Hermione Granger, agora uma funcionária sênior no Ministério, cujos olhos estavam arregalados, cheios de uma ansiedade que imediatamente prendeu a atenção de Harry.
— O que aconteceu? — perguntou Harry, rapidamente se levantando.
— Temos um problema sério — disse Hermione, entrando e fechando a porta atrás de si. — Um artefato mágico foi roubado do Museu de Arte Mágica em Nova York. Os relatos indicam que sua energia está desestabilizando as dimensões e causando distúrbios alarmantes na cidade.
Harry franziu a testa, seu instinto de Auror disparando. O uso imprudente de magia, especialmente em uma escala tão ampla, poderia ter consequências devastadoras.
— O que exatamente foi roubado? — ele perguntou, já sentindo a urgência da situação.
— Um antigo cristal conhecido como o Coração de Éther. Ele tem a capacidade de amplificar a magia e foi considerado seguro, mas agora, em mãos erradas, é uma bomba-relógio mágica — explicou Hermione, seu olhar se tornando ainda mais sério. — E o pior de tudo, parece que Loki está envolvido.
— Loki? O Deus da Trapaça? — Harry exclamou, lembrando-se das histórias que ouvira desde jovem sobre os deuses e suas artimanhas. A ideia de Loki em posse de um artefato tão poderoso era aterrorizante.
— Sim, e temos que agir rápido. Não podemos permitir que ele use o cristal para seus próprios fins. E há mais — Hermione fez uma pausa, respirando fundo. — Tony Stark está em Nova York investigando uma série de anomalias tecnológicas. Precisamos juntar nossos esforços.
Harry sentiu seu coração acelerar com a menção de Tony Stark. Ele ouvira histórias sobre o bilionário gênio e suas façanhas como Homem de Ferro. Embora não o conhecesse pessoalmente, sabia que Stark era uma figura controversa — brilhante, mas muitas vezes arrogante. A ideia de unir forças com alguém tão diferente, que operava em um mundo que Harry mal entendia, trazia ansiedade e excitação.
— Quando partimos? — perguntou Harry, sua determinação crescendo.
— O mais rápido possível. Precisamos convocar uma equipe e então partiremos para Nova York. — Hermione fez uma pausa, seu olhar sério. — Harry, essa missão pode ser diferente de tudo que já enfrentamos.
Enquanto Harry se preparava para a viagem, seu pensamento girava em torno da magnitude da situação. Ele se reuniu com Hermione e outros Aurores, onde as discussões giravam em torno de estratégias e possibilidades. Todos estavam cientes da gravidade do problema, e a urgência da missão os impulsionava a trabalhar em conjunto.
Depois de uma rápida reunião no Ministério, eles foram levados a um ponto de transporte que os levaria a Nova York. Harry observou a cidade se aproximando enquanto atravessavam o espaço mágico. A emoção misturada com um pouco de medo enchia o ar enquanto ele se preparava para enfrentar o desconhecido.
Ao chegarem em Nova York, Harry foi imediatamente envolvido pela energia da cidade. As ruas estavam cheias de pessoas apressadas, carros e luzes piscando em todas as direções. Era um mundo pulsante, onde a magia estava escondida sob a superfície da tecnologia.
— Precisamos ser discretos — Hermione disse, aplicando um feitiço de camuflagem sobre eles. — A última coisa que queremos é que Loki saiba que estamos aqui.
Enquanto eles se moviam pela cidade, Harry observou tudo com olhos curiosos. A arquitetura imponente, o som constante de sirenes e pessoas conversando, tudo parecia tão diferente de Londres. E, enquanto caminhava, ele começou a sentir uma crescente ansiedade sobre o que estava por vir. A ideia de confrontar Loki, um dos vilões mais astutos, o deixava inquieto.
Finalmente, eles chegaram à Stark Industries, um dos edifícios mais icônicos da cidade. Harry olhou para o arranha-céu de vidro e aço, que se erguia como um monumento à inovação tecnológica. Ele estava prestes a entrar em um mundo que conhecia apenas superficialmente, e o fato de que isso era necessário para salvar o dia apenas aumentava sua ansiedade.