
Capítulo 7
*
Severus suspirou pesadamente quando sentiu um par de braços o abraçar por trás, pro seu completo desespero ele passou a conhecer bem aqueles braços.
— Potter. — Severus chamou a atenção do outro baixinho, os corredores estavam cheios, não era nem oito da manhã. — Se afasta.
— Não. — O grifinório o deu um beijo estralado na bochecha. — Estava com saudades.
Severus sentiu vontade de morrer, por que mesmo ele aceitou fingir que aquele namoro era verdadeiro? Ah é, pelo dinheiro e pra fazer as garotas, especialmente Lily, ficarem com raiva.
Mas talvez já não valesse mais a pena.
Sacudindo os ombros em uma tentativa de fazer o outro se afastar, o que ele conseguiu, ele ainda teve que aguentar o idiota segurando sua mão. Por Merlin, seus dedos estavam entrelaçados.
— Ah que bonitinho. — Barty falou alto logo atrás deles, chamando atenção dos alunos que ainda não o tinham visto. — Olhem como são um lindo casal de namorados.
Severus sabia bem o que o idiota estava fazendo, chamando atenção pros outros alunos verem aquela cena e não deixar dúvidas de que eles estavam juntos e assim ganhando a aposta. Severus odiava e amava o seu amigo na mesma medida.
— Cala a boca. — Avery deu um tapa na nuca do outro.
— Não comecem por favor. — Will disse baixinho, os olhos quase se fechando sozinhos.
— Vocês sempre foram tão escandalosos assim? — O pulguento do Black perguntou, Severus se sentiu tenso imediatamente.
Potter o puxou mais pra perto, jogando um braço ao redor de seus ombros, Severus queria desaparecer. Eles estavam chamando atenção demais, que pesadelo.
— Você realmente quer falar de ser escandaloso Sirius? — Regulus perguntou secamente pro irmão, esse que franziu o cenho imediatamente.
— O que você quer dizer com isso? — Sev pôde ouvir Black sussurrar pra Reg, os irmãos começaram uma pequena discussão entre sussurros.
Sev sentiu sua cabeça latejar ao olhar ao redor e perceber que todos eles, sonserinos e grifinórios, estavam andando juntos, como se fossem amigos de verdade.
— Está tudo bem? — Potter disse muito perto de seu ouvido, Severus sentiu os pelos de sua nuca arrepiarem. Idota.
— Sim, e se afaste Potter.
— James. — O grifinório o corrigiu. — Somos namorados e não precisamos mais nos esconder.
O porco praticamente gritou a última parte, Severus se escondeu ainda mais embaixo de seus próprios cabelos. Pra piorar sua situação, o outro o puxou pra mais perto e o deu vários beijinhos no topo da cabeça.
O imbecil parecia estar se gabando de tê-lo, o que não fazia sentido.
Respirando fundo, Severus apenas decidiu aceitar a sua desgraça.
*
— Senhor Snape, espere um momento por favor. — O seu chefe de casa falou pouco antes do final da aula. Era a última aula do dia e Sev estava cansado, com sono e com fome.
Mas ainda assim ele ficou, por mais que Horace não fosse sua pessoa favorita, ele ainda devia muito aquele homem.
— Sev. — Bruce o chamou assim que passou por sua mesa quando todos os alunos foram liberados. — Vamos te esperar lá fora.
Snape sorriu, mas negou com a cabeça.
— Está tudo bem, podem ir na frente. Encontro vocês logo depois.
Dando de ombros todos eles seguiram adiante, organizando seus materiais e se aproximando do professor, ele respirou fundo.
— Está tudo bem senhor?
— Sim, na verdade está mais do que bem. — O homem mais sorriu pra ele. — Recebi uma carta de Libatius Borage, aparentemente ele ouviu falar de você.
Horace estava sorrindo amplamente pra ele, sem se dar conta que Severus estava quase tendo uma crise. Borage ouviu falar dele? Borage?
Aquele homem era um dos melhores pocionistas do mundo bruxo inteiro, seu coração acelerou rapidamente.
— S-sério? — Ele perguntou baixinho, talvez fosse um engano.
— Sério. — O professor estendeu uma carta pra ele. — Não sou muito próximo dele, mas há alguns meses ele me escreveu procurando informações sobre os alunos mais competentes em poções e dentro da pequena lista que eu o enviei, eu mencionei você e a sua ajuda pra enfermaria da escola e também sobre as suas poções modificadas. Aparentemente ele se interessou por você. Leia a carta e pense bem, mas se quer minha opinião ele será uma boa escolha de tutor Severus.
O sonserino não era muito expansivo em demonstrações físicas de afeto, mas por alguma razão ele apenas abraçou Horace, que por alguns segundos ficou paralizado, mas rapidamente se recuperou e envolveu os braços ao seu redor.
Toda a situação embaraçosa não deve ter passado mais de quinze segundos, mas aquilo seria o suficiente pra Severus se martirizar pelo resto de sua vida.
— D-desculpe. — Ele murmurou, Horace apenas sorriu sem se importar realmente com a atitude repentina de Severus. — E obrigado professor, obrigado de verdade.
— Não me agradeça, isso é mérito seu. Agora vá, já tomei muito de seu tempo, e leia atentamente a oferta dele. Você não precisa ter pressa, acredito que você terá outras oportunidades também.
Severus apenas assentiu e se despediu rapidamente de seu professor, até parece que ele recusaria Borage, quem em sã consciência faria algo assim?
Aquilo era muito mais do que ele imaginava que teria e ele agarraria aquela oportunidade com tudo do seu ser. Receber uma oferta de maestria de um grande bruxo não era pra todos, possivelmente Borage até o daria uma pequena ajuda financeira em troca de seus serviços, ele poderia estudar e receber por aquilo, com certeza não seria muito, mas mesmo assim, quem liga pra isso?
Ele teria uma oportunidade. Ele seria aluno de Libatius Borage.
Ele estava tão feliz que mal percebeu que estava sorrindo abertamente enquanto andava apressado pelos corredores em direção as masmorras, ele tinha que falar sobre aquilo pro seus amigos.
Seus amigos quase que fizeram uma festa pra comemorar, havia tempo que ele não via todos eles tão felizes.
— Posso saber o porquê do meu morceguinho estar tão feliz? — Potter se sentou ao lado dele durante o jantar e Sev estava tão feliz que não se importou com aquilo, nem mesmo com o beijo perto de seus lábios.
— Não é da sua conta. — Sev cantarolou, fazendo o sorriso do grifinório ficar ainda maior.
— É bom te ver assim. — Potter falou baixinho e o beijou, não foi um beijo longo e nem intenso, mas ainda assim vez as orelhas de Severus esquentarem. O idiota passou um braço por sua cintura e o deixou lá, tarado.
— Porco pervertido.
— Sim, sim. — Potter levou uma mão até os seus cabelos, os ajeitavando. — Agora me fale o que está acontecendo.
Sev olhou pra rosto ridículo do grifinório e percebeu que não se importava em responder.
— Eu recebi uma carta de Borage, o pocionista, sabe? Ele se interessou por mim. — Ele nem tentou evitar parecer presunçoso enquanto falava.
Ele podia e merecia ser presunçoso.
Potter sorriu ainda mais, Severus poderia jurar que viu todos os seus dentes.
— Isso é incrível, Sev! — James quase gritou, tão animado que derrubou o copo de abóbora em cima da própria capa e chamando atenção das pessoas pra eles, como sempre. — Merlin, você vai ser aprendiz de um dos maiores mestres em poções. Eu sabia que você era brilhante, mas isso... isso é outra coisa.
Severus rolou os olhos, mas o canto de sua boca insistia em se curvar num sorriso contido. Era bom ouvir aquilo. Melhor ainda vindo de Potter, o idiota sempre pareceu disposto a questionar tudo em relação a Severus, até mesmo sua inteligencia.
— Ele ainda não confirmou nada. — Severus tentou manter o tom sóbrio, mesmo que por dentro quisesse sair correndo pelos corredores gritando feito um maluco. — Só disse que está interessado e me perguntou quais são os meus planos pro futuro.
— E isso já é um grande passo. Ele não te escreveria se não fosse te patrocinar e ser seu tutor. — James respondeu, se inclinando mais perto. — Você vai aceitar, né? Além dele ser um bruxo incrível, ele ainda mora na Londres bruxa, o que significa que você não vai precisar ir pra algum lugar desconhecido.
— Claro que sim. — Severus falou, sem hesitação, sem se importar com as divagações de Potter.
James pareceu tão orgulhoso, era como se fosse ele mesmo quem tivesse recebido a carta. Ficou olhando pra ele como se Severus tivesse acabado de salvar o mundo. Era ridículo. Ridículo...
— Não me olhe assim. — Sev bufou, desconcertado. — Parece que você vai chorar.
— Eu talvez chore mesmo — James dramatizou, colocando a mão no peito. — Meu namorado é um gênio. Um prodígio. Você é tão perfeito.
— Não sou seu namorado. — Severus murmurou com vergonha quando até os alunos de outras mesas começaram a olharem pra eles.
Por que o idiota do Potter tinha que ser tão tagalera?
— Ainda estamos nisso? — James sorriu torto. — Porque eu acho que você já aceitou, apenas está com vergonha de admitir que me quer também.
A frase o pegou desprevenido. Severus sentiu o estômago revirar e ficou em silêncio por um tempo, sem saber o que dizer.
Quem aquele porco pensava que era? Foi ele que cismou que os dois estavam namorando, aquilo veio do completo nada, o idiota nem mesmo perguntou algo pra Severus ou tentou ser seu amigo antes de afirmar que eles estavam namorando e fazer pedidos indecentes pra ele.
Antes que pudesse responder, Regulus se jogou do outro lado da mesa.
— Vocês dois, parem com isso. Tem gente tentando jantar sem vomitar.
— Obrigado, Reg. — Sev respondeu secamente, grato pela interrupção, embora jamais admitisse.
— De nada. — O garoto disse com um sorriso cínico. — Agora fala, Sev. Já respondeu a carta de Borage ou não?
Severus ergueu o queixo.
— É claro que já respondi.
Dessa vez, não teve vergonha de sorrir. Nem quando James segurou sua mão por baixo da mesa. Nem quando Regulus revirou os olhos. Ele simplesmente deixou ser. Porque, pela primeira vez em muito tempo, algo bom estava acontecendo em sua vida e ele merecia aproveitar.
Mesmo que isso envolvesse a presença constante e absurdamente entusiasmada de James Potter.
*
Severus deveria ter sabido melhor, ele deveria ter imaginado que o porco do Potter não deixaria sua futura maestria passar em branco. Ele tinha que ter se preparado.
Mas mesmo assim ele não viu o que estava chegando, ele simplesmente não imaginava que o idiota enfeitaria o salão principal, que o idiota soltaria fogos de artifícios mágicos que quando explodiam formavam desenhos e frases.
Havia muitos corações e frases do tipo: ‘Parabéns, Sev!’, “Meu namorado é um gênio!” e a pior de todas,“Quando for mestre em poções, seja o meu mestre também?”
Severus congelou na entrada do Salão Principal. Todos estavam olhando. Alguns riam. Outros batiam palmas. Até os professores, que normalmente estariam espumando de raiva, pareciam divertidos, especialmente madame Pomfrey, Minerva e Horace.
— Eu vou matá-lo. — Severus sibilou, o rosto completamente vermelho enquanto olhava pro rosto orgulhoso e feliz de Potter.
Will apareceu ao seu lado, dando tapinhas tranquilizadores em seu ombro.
— Mas antes de matar ele, pode agradecer pela comida especial? — Ele apontou pra a mesa da Sonserina, que estava cheia de pratos que Severus amava, havia bolinhos de batata recheados, torta de carne, suflê de abóbora e até aquela tortinha de amora que só aparecia no Natal.
Severus marchou até a mesa, sentando-se com os punhos cerrados. James não demorou a se aproximar, com aquele sorriso desgraçadamente charmoso e completamente inconsciente do próprio exagero.
— Surpresa! — Ele falou, como se não estivesse acabando com o pouco orgulho público que Severus ainda possuía.
— Potter... — Severus começou com a voz baixa, perigosamente baixa. — Você tem ideia de quão ridículo tudo isso é?
— Ridiculamente romântico? Ridiculamente perfeito? Sim. — James falou animadamente com um brilho nos olhos. — Eu queria que todos vissem como você é incrível. E que merecia mais do que um tapinha nas costas. Você merece muito mais do que isso.
Severus podia sentir seus músculos tremerem de raiva e de vergonha, mas antes que ele pudesse responder o outro, mais uma explosão no teto revelou a frase: ‘Ao seu lado, nem mesmo um Dementador poderia roubar minha felicidade’. E aquilo foi o suficiente, se virando ele praticamente correu pra longe.
Severus gemeu e afundou o rosto nas mãos assim que entrou no primeiro banheiro masculino que viu pela frente, ao menos estava vazio.
Se olhando no espelho ele gemeu de frustração, seu rosto estava vermelho brilhante, que situação mais patética.
Aquilo havia sido tão vergonhoso, tão extravagante e tão… atencioso. Por Merlin, o que ele estava pensando?
Idai que Potter sabia de todas as suas comidas favoritas? Quem se importava se o idiota tinha enfeitado tudo com azul e prata, as cores favoritas de Severus?
Nem ligava pra aquilo. Ele com certeza não poderia se importar menos.
— Morceguinho… — A voz do porco soou hesitante e fraca, poucos segundos depois o idiota também entrou no banheiro, fechando a porta atrás de si. — De zero a dez, o quanto você está com raiva?
O grifinório parecia com medo, Severus sentiu sua sobrancelha tremer.
— Vinte. — Ele disse entredentes.
— Uau, esse é um número muito alto, não é? — Potter se aproximou mais dele. — Me desculpe se fiz algo errado, mas eu apenas queria que você tivesse uma grande comemoração, não é todo mundo que consegue o que você conseguiu.
— Você me envergonhou na frente da escola inteira Potter. Como sempre faz.
James pareceu mais sério enquanto mordia os lábios e se aproximava o suficiente pra prender Severus entre ele e a bancada das pias.
— Essa não foi minha intenção, me desculpe. — Potter colocou ambas as mãos em seus ombros, Severus se mexeu em um tentativa de colocar alguma distância, mas não teve nenhum resultado além do porco o abraçar por completo agora. — E você não passou nenhuma vergonha, na verdade, a maioria parecia com inveja de você.
Severus bufou, as pessoas com inveja dele? Aquilo só podia ser uma piada.
— Tanto faz Potter. Vai embora agora. — Não adiantaria discutir, já estava feito.
— James, me chame de James. — O grifinório quase choramingou enquanto apoiava a cabeça contra a de Sev. — E eu vou embora, mas antes eu quero fazer você relaxar.
— Eu não preciso de nada vindo de você, James. — Severus fez questão de frisar o nome estúpido do outro. — Você já fez mais do que o suficiente.
— Você vai gostar… — O outro colocou a cabeça na curva do pescoço de Severus e começou a dar vários beijinhos, Sev queria desaparecer.
Aquilo não podia estar acontecendo, deveria ser culpa da sua falta de experiência. É, com certeza era isso. Apenas sua mente adolescente querendo provar os prazeres da vida, ridículo.
— Pott-
— James, Severus. — O idiota mordeu seu pescoço, o sonserino deixou escapar um gritinho sem querer. — Desculpe, me empolguei.
Por mais que o grifinório tivesse pedido desculpas, ele continuou o que estava fazendo. Suas mãos começaram a percorrer o corpo de Sev.
O sonserino ficou tenso com aquilo, mesmo que ele estivesse até gostando.
— O que você-?
— Te fazendo relaxar. — James o beijou de forma brusca antes de se separar e sorrir pra ele. — Me diga se não gostar, eu nunca fiz isso antes…
Dito isso James caiu de joelhos na sua frente, Severus sentiu que seus olhos saltariam pra fora a qualquer momento. Ele nunca imaginou James Potter de joelhos em sua frente, o beijando ainda por cima das roupas, essas que rapidamente foram tiradas do caminho.
Severus nunca sentiu seu rosto esquentar tanto, ele estava quase que com medo de ter que ir pra enfermaria, aquilo não poderia ser normal, mas antes que ele pudesse sair de seus estupor, o idiota o levou na boca, sem se importar que ele ainda estive meio flácido.
Merlin.
Ele se deixou apoiar contra o balcão enquanto suas mãos, de forma automática, foram parar nos ombros e na cabeça de James. Aquela era uma sensação completamente nova.
— J-James… — Ele queria azarar ele próprio por ter gemido, mas então Potter ficou ainda mais animado.
A boca do outro era tão macia e quente, a leve pressão ocasional dos dentes de James o fez ver estrelas.
Sem que ele pudesse se controlar, ele empurrou contra a boca do outro e foi só quase Potter engasgou e o puxou pra fora, foi quando ele percebeu o que estava fazendo.
— M-Merlin, desculpe. — Ele tentou se afastar enquanto sentia seus olhos lacrimejar de vergonha, deve ser por isso que ninguém nunca quis nada com ele.
Ele era tão esquisito.
— Não… — Potter estava com a voz rouca e entrecortada. O idiota estava segurando o pênis de Severus pela base, seu rosto quase encostando… — Eu apenas não estava esperando. Faz de novo.
Sem dar tempo pra Severus raciocinar corretamente, o grifinório o levou na boca de novo, mas agora de forma mais rápida, o sonserino começou a mexer os quadris novamente, tentando ao máximo ser cuidado.
Quando ele sentiu seu corpo esquentar ainda mais e seu abdômen contrair, ele sabia que ia gozar, tentando tirar o seu pau da boca de James, ele conseguiu ser apenas segurado mais fortemente pelo outro, que não ficou nenhum pouco tímido em levar uma das mãos até a bunda de Severus e procurar espaço pela fenda…
Seus pensamentos foram interrompidos quando ele finalmente veio.
Aquilo era algo novo, diferente de quando ele mesmo se dava prazer. Fechando os olhos, ele mal registrou quando James se levantou e ajeitou suas roupas, ele apenas voltou a abri-los quando sentiu o outro o beijando.
Mesmo não querendo, ele se derreteu contra James.
Assim que se separaram, o idiota o olhou nos olhos com um sorrisinho irritante.
— Mais calmo agora? — Severus sentia que podia morrer.
*
James estava em êxtase. O seu pai conseguiu conversar de forma casual com Borage, ele conseguiu mostrar a todos que ele era o que amava mais naquele relacionamento e, principalmente, ele finalmente provou o seu morceguinho.
Ele era delicioso, assim como James sempre acreditou que seria.
— Se você tentar me dizer mais uma vez sobre a sensação de ter o pau de Snape na boca, eu vou cortar o seu pau fora. Me entendeu Potter? — Sirius estava com o rosto pálido.
— Você é meu amigo, tinha que ficar feliz por mim…
— E eu posso fazer isso sem precisar saber sobre o pênis do seu namorado. — Sirius falou se levantando da cama de James e indo direto pra sua cama, virando as costas pros restante de seus amigos.
James sorriu com aquilo, ele nunca iria dizer nada sobre o corpo de Severus pra ninguém, nem mesmo Sirius, ele apenas queria se vingar do seu amigo, no início Sirius foi tão difícil em aceitar o relacionamento de James.
— Eu pensei que Severus iria te azarar pelo que você aprontou no salão principal. — Moony comentou brevemente enquanto se sentava em sua própria cama.
— E ele iria, mas eu o acalmei. — James fez questão de dizer aquilo alto o suficiente pra Sirius ouvir, e ele ouviu.
— Cala a boca James.
Potter sorriu ainda mais.
Ele mal via a hora de acordar no dia seguinte, Severus já estava amolecendo. Em pouco tempo eles seriam namorados de verdade.
James garantiria isso.
*