Aeternus

Harry Potter - J. K. Rowling
M/M
G
Aeternus
Summary
Severus Snape nunca se importou com o que diziam sobre ele e Lily Evans. Mas quando James Potter o pressiona sobre esse assunto mais uma vez, a verdade escapa antes que ele possa se conter.O que deveria ser apenas mais uma briga entre rivais se transforma em algo diferente, algo que fez o sonserino se odiar só mais um pouquinho. Por que ele sempre tinha que se meter naquele tipo de confusão?Mas no final ele não tinha para onde correr, até porque, nem sempre o que parece ódio é realmente ódio.
Note
Capítulo sem revisão. Boa leitura!
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Capítulo 6

*

 

— Eu disse que seríamos expulsos. — Peter o empurrou pra longe assim que a porta foi fechada na cara deles, mas pelo menos James teve a oportunidade de abraçar e beijar Severus.

Então, valeu a pena.

— Mas valeu a pena.

— Valeu a pena pra quem?! — Peter parecia prestes a jogá-lo das escadas, o rosto completamente vermelho. — Eu tinha planos com Bart-, com aquelas pessoas.

Potter sorriu amplamente pro seu amigo, por mais que o outro tentasse disfarçar era evidente que a relação entre Peter e Crouch Jr. era mais do que uma simples amizade.

— Com todos eles? — O rosto do outro ficou ainda mais vermelho enquanto ele murmurava algo baixinho. — Está bem, parei. Mas pense pelo lado positivo, agora você sabe que o seu querido Barty realmente gosta de você, ele não queria que você saísse, apenas eu.

Peter abriu e fechou a boca várias vezes, mas não falou nada. Suspirando o grifinório saiu apressadamente pra torre da grifinória, sem se importar em esperar por James.

— O que? Mas vocês já voltaram? — Remus disse assim que ambos passaram pelo retrato.

— É, por culpa dele. — Peter disse apontando pra ele. — Você tem que aprender a ouvir ‘não’, James.

— Mas eu sei ouvir ‘não’. Eu sou ótimo nisso. — Seus amigos o olharam com ceticismo, James segurou uma risada. — Não tão bom assim, admito. Mas foi uma noite agradável.

— Vocês não ficaram fora nem por trinta minutos. — Sirius comentou. — O seu Sev já enjoo de você?

Potter fechou a expressão com aquilo, eles estavam no meio da sala comunal, não era lugar de falar sobre o seu relacionamento com Severus.

— Vamos pro dormitório vocês dois. — Ele falou enquanto puxava seus amigos. — Vou te contar tudinho o que eu fiz com o meu Sev, o beijo de hoje foi apenas o início.

Pads fez a maior expressão de nojo que James já viu, Remus bufou ao seu lado.

— Eu não entendo como ele foi capaz de te beijar. — Moony disse quando eles entraram no quarto. — Por que ele faria uma coisa dessa?

— Porque eu sou namorado dele. — James falou como se fosse óbvio.

Peter se jogou na cama , seu amigo parecia um pouco mais calmo.

— James, por favor. Seja mais realista.

— Ai Wormtail, doeu. — Ele sorriu enquanto se sentada ao lado do garoto. — Eu sei que ele não gosta de mim dessa forma, ainda não gosta de mim. Mas ele já está se sentindo mais à vontade na minha presença.

— Só se for mais a vontade pra te matar. — Pads falou sorrindo levemente. — Você é estúpido por querer ficar com alguém tipo ele. Você vai acabar morto.

— Mas qual seria a graça se não fosse assim? — James realmente não se importava com aquilo, naquele momento apenas uma coisa não saia de sua mente. — Mas, brincadeiras a parte, eu acho que Evans teve algo a ver com aquela reação de Severus. Ela entrou no salão principal logo depois dele, e ela não parecia nada feliz.

— Mas é claro que ela não deve estar feliz. — Remus falou. — Ela se apaixonou por você e acreditava que você também era apaixonado por ela, mas agora ela tem que ver você agir e dizer que na verdade sempre amou Snape. Se coloque no lugar dela.

— Eu não vou me colocar no lugar de ninguém. A única coisa que eu quero é que essa garota deixe Severus em paz.

— Isso tudo é medo dela ter o seu esquelético morceguinho novamente? — Sirius riu muito da cara dele. — Você é realmente estúpido.

— Cala a boca. — Ele não estava feliz com o fato de Lily ter conversado com Severus, aquilo poderia ter tido resultados horríveis pra ele. — Me ajudem a pensar em algo.

Seus amigos pareciam cansados, Peter o expulsou de sua cama pra poder se deitar confortavelmente.

— James, a minha única ideia é você deixar isso de lado enquanto ainda tem um pouquinho de dignidade.

— Eu não quero ter dignidade, eu quero ter o Severus. — Ele resmungou. — E você prometeu me ajudar, não se esqueça. Então coloque esse cérebro pra funcionar.

— Isso só pode ser brincadeira. — Seu amigo suspirou.

O restante da noite foi passada com os quatro fazendo planos. Ele não podia fazer nada se Sev decidiu entrar no jogo.

 

*

 

Na manhã seguinte ele foi imediatamente pra mesa da sonserina, sem se importar com os olhares que recebeu. Quando as pessoas os deixariam em paz?

Que povo intrometido.

— Bom dia gente. — Ele falou animadamente pros sonserinos enquanto se sentava ao lado de Severus, que o olhava sem acreditar. — Bom dia amor.

De forma rápida, ele se inclinou pro sonserino, o dando um beijo rápido no outro.

— Que merda Potter. — Snape disse baixinho, colocando uma mão no rosto do grifinório e o afastando. — O que você está fazendo aqui?

— Vim tomar café da manhã com você…? — James se sentia feliz, o seu morceguinho não o tinha azarado. — Vamos lá Sev, ontem você estava tão carinhoso.

— Cala a boca. — Severus o empurrou pra longe. — Eu não aguento mais você

Os amigos do seu namorado suspiraram.

— Você é bem insistente, isso devo admitir. — Rosier comentou, nenhum dos outros sonserinos pareciam dar importância pra James.

Sim, apenas pra James, porque os seus amigos decidiram que a única pessoa que queria namorar Severus era Potter, então apenas ele deveria passar por aquela situação.

— Obrigado. — Ele sorriu pro outro, que franziu o cenho. — Tudo pro meu morceguinho.

— Chega. — Severus se levantou e o puxou pra fora do salão principal.

— M-mas eu ainda nem comi Sev. — James tinha conseguido pegar apenas um pequeno pedaço de torta antes de Severus o arrastar pra fora.

— Não me importo. — O outro disse o levando até uma sala qualquer. — O que você quer com isso?

— Passar um tempo com o meu namorado? — James se sentia um pouco confuso, por que o outro o beijou na frente de todo mundo no dia anterior e agora o tratava daquela forma?

— Não somos namorados!

— Mas você me beijou de novo. Ontem. — O rosto de Severus passou de pálido pra vermelho em questão de segundos.

— Aquilo foi um pequeno erro, não se repetirá. Lamento.

— Ah não. — James se aproximou do outro. — Você tem que ser sincero comigo. Isso fere os meus sentimentos.

— Que merda de sentimentos seu porco? Só estamos nós dois aqui, então pare de fingir.

Agora James se sentiu ofendido, como o sonserino achava que sabia mais sobre os sentimentos de Potter do que ele próprio?

— Eu tenho sentimentos. Muitos deles.

— Sim, eu sei. Os piores sempre foram direcionados a mim. — Potter sentiu seu rosto arder de vergonha e um peso em sua barriga, o já conhecido sinal de culpa.

Se tinha uma coisa que ele lamentaria pro resto de sua vida era ter tratado o sonserino daquela forma, ele foi tão estúpido.

— Lamento por isso… — Ele realmente lamentava, mas não era aquele tipo de pedido de desculpas que ele queria fazer pra Sev. O sonserino merecia mais e James daria isso a ele, no tempo certo. — Mas não é sobre esses sentimentos de que eu estou falando.

Severus apenas ficou ali parado em silêncio enquanto olhava pra ele, James reuniu toda a sua coragem pra não desviar o olhar e foi graças a isso que ele viu o momento exato que o outro entendeu do que o grifinório estava falando.

— O que?! — Severus deu vários passos pra trás. — Esse é um tipo de piada cruel demais até pra alguém como você Potter.

— Não é uma piada, por mais difícil que possa ser pra você acreditar. — James de repente se sentia tímido. — Eu realmente am- não odeio você.

Severus estava com os olhos arregalados e boca aberta enquanto olhava pra James, o grifinório estava quase perguntando se o outro estava bem, quando o sonserino começou a rir alto.

— Essa foi boa Potter. —Severus limpou um pouquinho de lágrimas que tinha escorrido pelos cantos de seus olhos. — Isso tudo é porque eu te beijei inicialmente? Essa foi sua forma de se vingar ou qualquer outra coisa?

— Não, isso não é uma piada. — James revirou os olhos. — Estou falando sério sobre não odiar você e não banque o inocente, você tomou a iniciativa de me beijar duas vezes.

— É, eu fiz isso. — Severus parecia desacreditado dele próprio. — A primeira vez foi apenas pra te mostrar que eu nunca me interessei por Evans e a segunda foi porque eu estava com raiva.

Então Lily realmente tinha algo a ver com aquilo. Aquela garota…

— O que ela fez? — Ele perguntou interrompendo o outro.

Severus o olhou com uma expressão de confusão antes de responder.

— Nada relevante, mas, de qualquer forma, lamento por te envolver nisso. — Severus se aproximou levemente. — Então, acho que podemos acabar com essa brincadeira agora. Até mais.

Com isso o outro tentou passar por James, mas o grifinório foi rápido em entrar na frente, impedindo o sonserino de sair.

— Eu não estou brincando com você.

— Potter-

— Eu não estou brincando com você. — James se aproximou o suficiente pra prender o garoto contra uma parede próxima, Severus parecia estar entrando em colapso. — Não estou brincando sobre os meus sentimentos e nem sobre o fato de sermos namorados.

— Não somos namorados!

— Sim, nós somos. — James sorriu levemente pro outro que estava com o rostinho completamente vermelho. — Você me beijou porque quis.

— Maldita a hora que eu fiz-

Potter o interrompeu com um beijo acalorado. Por alguns instantes o sonserino pareceu tentar fingir que não queria, mas no final acabou passando os braços envolta dos ombros de James.

A boca de Severus era tão quentinha e macia, James queria o beijar pelo resto de sua vida. O beijo acabou quando Sev colocou ambas as mãos no peito do grifinório e o afastou, apenas o suficiente pra eles poderem respirar.

— Você está completamente louco. — Severus sibilou, os olhos arregalados e o peito subindo e descendo em uma respiração que não parecia encontrar ritmo. — Isso é... isso é um tipo de feitiço, não é? Você foi amaldiçoado. Não tem outra explicação.

James o observava em silêncio, ele ficou anormalmente sério, ele precisava que Sev acreditasse nele, pelo menos que o outro entendesse que o grifinório estava longe de o odiar.

Não havia mentiras, não havia piadas. Só verdade.

— Não é feitiço, Severus. É só você mesmo. Você fez isso comigo, desde o nosso primeiro ano.

— Eu não quero ouvir isso. — Severus tentou empurrá-lo, mas James não se mexeu. O seu morceguinho não tinha ideia do quão pequeno e magro ele era, não é? — Você já me ofendeu de diversas formas, sempre fazendo comentários sobre cada parte do meu corpo.

— Eu nunca coloquei comentários ofensivos sobre você, não era dessa forma. — James tentou dizer com calma.

— Não?! O seu principal alvo era o meu cabelo. Ou já se esqueceu de todas as vezes que você disse que o meu cabelo é nojento.

Severus estava com o rosto vermelho, James não conseguia dizer se era de raiva ou de vergonha por falar sobre aquilo. O grifinório suspirou, ele ferrou com tudo, não foi?

Ele tinha tanto o que compensar.

— Eu nunca disse que o seu cabelo é nojento. — James realmente nunca disse aquilo, ele sabia perfeitamente que o aspecto oleoso vinha acompanhado das muitas horas que Sev passava fazendo poções e Potter também tinha a teoria que o sonserino passava um tipo especial de óleo nos cabelos, pra não deixar as poções os danificarem ainda mais.

— Agora você também é mentiroso? Ou é apenas uma perda de memória seletiva? — Severus o olhava com raiva, o seu coração doeu um pouco com aquilo, assim como sempre doía a cada discussão que eles tiveram ao longo dos anos. — Eu me lembro Potter.

— Então está se lembrando errado porque eu nunca disse isso. Eu já disse que os seus cabelos estavam nojentos, mas nunca disse que eles são nojentos. — Severus franziu as sobrancelhas com aquilo. — Pode não parecer, mas tem uma grande diferença. E, me desculpe, mas eu não menti, você realmente não se cuida muito. Você não é muito vaidoso, o que não tem problema algum, eu me apaixonei por você mesmo assim.

Severus parecia não saber o que dizer, James sentiu seu rosto começar a esquentar. Aquilo estava ficando péssimo.

— Eu odeio você. Eu odeio tudo em você. O jeito que você anda, o jeito que você fala, o jeito que você sorri como se o mundo girasse ao seu redor.

Severus estava falando rápido demais, entusiasmado demais. Era uma gracinha ver o outro daquela forma.

— Então, você me odeia com paixão? — Por mais que James soubesse que tinha que conter sua língua, ele não conseguia evitar e talvez ele conseguisse aliviar o clima.

— Sim. —Severus disse rapidamente.

— Então, de certa forma, você já sente paixão por mim. — James riu da expressão incrédula do outro. — Isso já é um bom começo meu morceguinho.

— Você tem merda na cabeça?!

James o beijou de novo.

Deveria ser proibido alguém ser tão beijável igual Severus era, uma parte não muito bonita de James ficava feliz em saber que poucas pessoas tiveram aquela oportunidade e agora mais ninguém teria aquela oportunidade, apenas ele.

— Pare de me beijar dessa forma. — A respiração de Severus estava alta.

Potter sabia que o outro não estava odiando aquilo como queria aparentar, ele sabia que se o sonserino não quisesse ele já estaria voando pro outro lado da sala.

— Ok, basta me dizer como você quer ser beijado.

— Eu n-não quero ser beijado por você. — James revirou os olhos, mas não se soltou do outro.

— Por que você apenas não me diz o que Evans fez? Apenas pra que a gente possa resolver. — James não se esqueceria daquilo.

—Ainda nisso?

— Sim, me diz o que ela queria.

— Não é da sua conta.

— Somos namorados…

— De novo essa história? — Severus suspirou, de repente o sonserino parecia cansado. — Ela apenas verbalizou o que a escola inteira acha que eu fiz, que eu estou drogando você e por isso estamos namorando.

Potter sentiu sua cabeça começar a latejar, de novo esse boato?

Como as pessoas não viam que ele era o obcecado daquela relação? Talvez ele estivesse demonstrando pouco, ele deveria se empenhar mais.

— Besteira, não dê ouvidos pra eles. Eles não nos conhecem.

— ‘Não nos conhecem’? Que merda Potter.... O seu cérebro parece já ter se corroído por completo. — Severus o olhou com pena.

James apenas deu de ombros.

— Era por isso que você me beijou? Apenas pra fazer ciúmes nela? A fazer ficar com raiva? — Severus desviou o olhar e tentou se soltar novamente, James o segurou mais forte. O grifinório estaria mentindo se dissesse que não sentia ciúmes do outro ainda dar tanta importância pra aquela garota, mas talvez aquilo o ajudasse. — Sendo assim, proponho que você continue me beijando.

Sev o olhou rapidamente.

— Pervertido!

— É você que me beija e eu que sou o pervertido?

— Você nunca vai me deixar esquecer isso, não é?

— Não, não mesmo.

James sorriu largamente pro outro enquanto se aproximava e o beijava, dessa fez Severus nem fingiu não querer, o sonserino apenas deixou Potter o beijar da forma que queria.

De alguma maneira, as coisas escalaram rapidamente depois disso, era surpreendente que Sev ainda não o tivesse azarado, talvez o seu morceguinho estivesse de bom humor.

Se permitindo ser mais ousado, James passou a beijar as bochechas do outro e então foi descendo até chegar naquele pescoço pálido que o fazia sonhar. Severus tinha a pele tão macia, tão fácil de ser marcada.

— P-Potter… — Severus suspirou e o grifinório nunca tinha se sentido tão feliz como naquele momento.

Ele, James Potter, fez Severus Snape suspirou o seu nome. Ele podia gritar e pular de felicidade.

Se animando ainda mais, James deixou uma de suas mãos descerem pelos quadris magros de Severus e então se abaixando levemente ele conseguiu erguer uma das pernas do sonserino.

— O que v-você pensa que está fazendo? — Severus tentou se afastar, mas James agiu mais rápido e o colocou sentado sob uma mesa próxima, reivindicando um espaço entre as pernas bonitas de Sev. — Pot-

— James, amor. Me chame de James. — Sua respiração estava pesada e ele começava a sentir uma leve ereção querendo surgir.

Será que Severus o bateria muito se ele se pressionar contra o sonserino?

Talvez valeria a pena, foi pensando nisso que ele passou a beijar e apertar ainda mais o sonserino contra ele, foi grande alegria que ele percebeu que o seu namorado também estava ficando mais rígido.

Merlin, talvez Sev dissesse sim pro seu pedido de dias atrás. Só em pensar em ter o pau do outro dentro de sua boca quase o fez gozar, ele precisa ver e pegar aquela parte de Sev, Deveria ser tão lindo.

Gemendo, ele desceu uma das mãos até a parte da frente de Sev, mas antes que ele pudesse fazer algo a respeito a porta foi aberta., tudo pareceu parar por alguns segundo. Severus que estava com os braços envolta de seus ombros e ocasionalmente bagunçava os seus cabelos o soltou rapidamente.

Se virando pra trás, pronto pra mandar seja lá quem tivesse aberto aquela porta e atarpalhado o seu momento, ele se deparou com um professor de História da Magia e logo atrás dele vários alunos da corvinal e da lufa-lufa, todos do primeiro ano.

— Mas que pouca vergonha é essa?! — O professor entrou na frente das crianças, numa tentativa falha de os poupar daquela visão, alguns espertinhos estavam esticando o pescoço pra verem.

Severus o empurrou pra longe rapidamente enquanto tentava se arrumar.

— Lamento por isso professor. — Seu morceguinho tentou dizer, James pôde ver seus olhinhos pretos brilharem. Aquilo sim ele reconhecia como uma expressão de vergonha do outro, era lindo.

— Pra sala do diretor imediatamente. — O rosto do homem estava vermelho. — Antigamente, os alunos daqui eram mais discretos.

— Não precisa de tanto. — James falou entrando um pouco na frente de Sev, o sonserino estava bonito demais pra outro homem o ver daquele jeito. — O senhor já foi adolescente, sabe como é, certo? Um pouco de beijos aqui, uns abraços ali e outras coisinhas…

O rosto do professor ficou vermelho brilhante, James sentiu um pouco de pena.

— Potter… — Severus o cutucou. — Desculpe professor, mas falar com diretor apenas por causa disso parece um pouco demais, n-não teria como…

A voz de seu morceguinho morreu aos poucos, o pobre coitado nem conseguia olhar pra cima de tanta vergonha.

— Certo senhor Snape, mas a professora McGonagall saberá sobre isso. — Agora James sentiu um arrepio subir por sua espinha, sua chefe de casa não tolerava aquele tipo de comportamento ainda mais na presença de crianças menores. E muito menos sendo a outra pessoa Severus, aquela mulher gostava do sonserino igual uma mãe galinha.

Aquilo não era uma boa ideia, respirando fundo ele tentou persuadir o professor.

— Talvez falar com o diretor seja mais apropriado-

O homem o cortou rapidamente quando o burburinho das crianças ficou mais alto.

— Saiam da minha sala agora!

Porra, ele estava ferrado.

 

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