
Prólogo;
Prólogo;
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autor
Harry Potter nunca teve uma vida boa desde que se lembra. Seus tios nunca gostaram dele, sempre o mantiveram com fome e sempre batiam nele. Ele era órfão, Vernon disse a Harry que seus pais morreram em um acidente de carro. Então tinha que morar com seus tios, infelizmente.
Petúnia, sua tia, se casou com Vernon Dursley e eles tiveram um filho, Dudley. Ela o negligenciou e tratou com crueldade na maior parte do tempo (principalmente devido à sua aversão aos Potters serem bruxos, mesmo que Harry não soubesse na época), e confinou-o a dormir no armário embaixo da escada.
Vernon tentou ao máximo impedir Harry de saber sobre o mundo mágico e sua verdadeira herança mágica e também acreditar ignorantemente junto com sua esposa que seus maus-tratos severos a ele impediriam que sua magia surgisse.
Harry viveu cerca de oito anos com seus pais únicos vivos, os seis anos Harry era tratado até um animal de rua por eles, ao completar seis anos seus tios fizeram-no seu empregado pessoal por dois anos.
Incrivelmente Vernon e Petúnia tiveram audácia de esperar ele crescer, numa idade razoável, para fazer todas as tarefas de casa, isso não impediu de levar mais surras e castigos.
Apenas a sua sorte! Como gostava de pensar.
Ele sempre rezava toda noite. Rezava para que alguém viesse e salvasse de seus tios. Rezava para finalmente ser livre deles.
Desde que aprendeu a falar e ler corretamente parecia tão natural ler em grego, latim e francês, de alguma forma ele sempre preferia ler em um desses idiomas, era mais fácil que sua própria língua e ele nem sabia de nenhum dos três!
Harry também tinha muita dificuldade de parar quieto ou ler, às vezes era difícil ler em latim, grego e francês, mas nada tão difícil quanto à sua própria língua.
De qualquer forma, faltando apenas uma hora para o dia 31 de julho e Harry finalmente teria oito anos, como de costume ele rezou para sair deste inferno que chamava de casa. Ele não sabia o porquê, mas algo iria acontecer hoje, ele estava se sentindo... observado .
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Afrodite, 23h30, Monte Olimpo.
Todos os anos a deusa sempre ouvia orações, o que é normal para todos os deuses, mas havia um em particular.
Um que trazia um de seus três lados de sua triplicidade e vários lados de seus aspectos.
Um que vários temiam e ainda devem temer.
Afrodite Tamborico, a cavadora de túmulos.
Ela não se sentia assim há muito, muito tempo, talvez fosse isso que o conselho fosse discutir ou era apenas Zeus sendo dramático. Hoje era o dia em que aquela oração era mais forte, dia 31 de julho. Afrodite estava se revirando em seu trono, não prestando atenção, suas emoções estavam deixando todos, em casos mais extremos, sem amor e loucos.
Eles estavam discutindo coisas que a Deusa do Amor não estava ouvindo e nem prestando atenção. O que avisou de que algo estava errado foi o quão ferozmente todos estavam olhando para ela. Olhares eram muito comuns, mas esses olhares eram de exasperação.
— Oh meu! — Afrodite sorriu, sentindo uma tensão esmagadora, algo de errado estava permanecendo hoje. Algo tolerava a qual ela não gostava. — Perdida em pensamentos, eu suponho. O que estamos discutindo?
— E é exatamente isso que quero dizer. — Zeus suspirou, inclinando-se para a frente em seu trono
— Ela deve estar suspirando apaixonada por outro novamente. — Atena apresentou, secamente.
— É... surpreendente. — Ironizou Deméter.
— Vocês duas sabem muito bem que eu ainda estou de luto! — Afrodite usando-se, sua voz fria e dura de uma raiva mal contida. Um de seus aspectos assumindo sua forma momentaneamente, Kourotrophos, cuidadora de crianças/jovens, epíteto usado em Chipre.
Todos se surpreenderam com a explosão repentina, não esperando isso, nem mesmo a própria Deusa.
Ares soltou um grunhido, sinalizando algum tipo de desagrado e preocupação. Indo até a sua amante, o Deus passou os braços pela cintura da mulher e puxou para seu colo, acalmando-a no processo.
— Eu fiz uma pergunta. — Afrodite Kourotrophos pressionou, franzindo a testa.
Algo terrivelmente estava naquele dia como todos os outros por mais de 6 anos, afinal, a cuidadora de crianças e jovens estava no comando de seu corpo, algo que não havia cometido desde os tempos antigos de Chipre ou quando algo terrivelmente gravado principalmente com as crianças , junto com seus filhos mortais ou não.
Foi Hera quem respondeu primeiro hesitante com a explosão da Deusa mais velha, era raro Afrodite perder a cabeça ou um de seus aspectos assumindo, fazia milênios que algo assim gritava.
— Você tem se esquivado de seus deveres, Afrodite Kourotrophos. — Hera repreendeu levemente, havia algo em seus olhos que ninguém além de Afrodite conseguia distinguir exatamente.
— Temos sido pacientes... você passou mais de seis anos lamentando sobre esses dois mortais. — Zeus troveja, ignorando totalmente a fúria da Deusa. — Por mais tempo, tal coisa se torna perigosa. — Ele transmitiu.
Héstia então decidiu interromper o irmão mais novo, não querendo que a Deusa fique mais irritada e não querendo mais uma briga familiar.
— Você tem deixado não só as suas quanto as emoções dos outros um completo desastre, minha querida tia. — Ela falou suavemente abafando a ira da Deusa, se o sorriso suave para ela fosse alguma coisa.
Porém, seu comportamento mudou novamente ao se direcionar aos outros deuses.
— Como passo meu tempo lamentando minhas perdas é problema meu. Eu não disse nada sobre nenhum de seus relacionamentos. — Afrodite se usando do colo de seu amante, olhando ao redor da sala para cada um de seus olimpianos não virgens. — E não quero que você critique nenhum dos meus. — Seus olhos foram para Zeus primeiro, logo após desviando para Héstia e falou suavemente: — Sinto muito que meus domínios estão afetando o mundo de uma forma negativa, querida sobrinha, sinto que algo está guardado depois… depois da morte dos meus amantes. — Afrodite caiu de volta em seu trono cansadamente, não se importando se estava parecendo bonita ou não, isso chocou a todos.
— O que é isso, uh, tia? — Hermes perguntou, tão surpreso que chamou de tia, algo que alegremente.
— É exatamente isso que estou tentando descobrir! — A Deusa mais velha novamente explodiu de raiva. Afrodite Genetyllis, a protetora da geração e dos nascimentos, assumindo outro aspecto. — Acontecimentos notáveis ocorreram nos últimos tempos, acontecimentos que me levam a acreditar que há um grande conflito no horizonte. — Ela suspirou, colocando uma mão em seu rosto, massageando a testa. — Há uma oração muito forte todos os anos, todos os dias, principalmente neste dia, acho que todos vocês sentem isso, não é? — Murmúrios positivos foram ouvidos, ainda atordoados com Afrodite assumindo sua triplicidade.
A alguns anos surgiu uma pequena oração do outro lado do mundo, uma muito forte por sinal, era quase impossível ninguém sentir a oração. Mas os deuses estavam ocupados demais sendo, bem, deuses, concluindo suas tarefas e ajudando ou passando um tempo com seus filhos. Então nem sempre eles puderam ouvir outras orações, ainda mais ajudá-los.
— A tia está certa. — Apolo interrompeu os murmúrios. — Chega disso. Antes de encerrarmos, gostaria de falar sobre uma Profecia. — alguns gemidos foram ouvidos pelo salão.
— Outro!? — Hades perguntou, a sobrancelha levantada em questão.
— Acabamos de sair de um! — Morfeu agradeceu timidamente. Ele estava do lado errado da guerra, afinal, mas o filho de Poseidon rapidamente o protegeu da ira de Zeus. O dito Deus, apenas cravava estacas com os olhos, ainda furioso com a traição.
— Oh, este já foi concluído na verdade, mas aparentemente eles não sabem. — Hécate respondeu de forma enigmática. Vários olhares foram direcionados para si, ela sorriu docemente, enviando calafrios para todos.
— Ela está certa, agora, preste atenção. — Apolo, sendo o Deus da Profecia e Oráculo, atraiu atenção. —
"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... batido dos que o desafiaram três vezes, batido ao terminar o sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... e um dos dois deve morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar…"
— Ele terminou de recitar, alguns sons confusos foram ouvidos.
— Profecias são confusas e nem sempre são como parecem. — Poseidon adicionou, a atenção voltando para si.
Afinal, ele sabia disso mais do que ninguém, ele era antigamente o Deus das Profecias e Oráculo, Percy sendo uma deficiência ambulante ajudou nisso também.
— O mundo mágico, o meu domínio, estava sofrendo uma guerra bruxa por muito tempo. — Hécate exclamou lentamente, sons de choque foram ouvidos no salão mortalmente silencioso, algo totalmente diferente do salão caótico que era normalmente. Ela olhou para Zeus, que havia aberto a boca, pronto para reclamar, mas ela foi mais rápida e esperta. — Eu vos explicarei a profecia. — Qualquer tentativa de falar algo foi definitivamente silenciada, Hécate sorriu. — "Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... batido dos que o desafioram três vezes, batido ao terminar o sétimo mês..." — Ela recitou, seu sorriso caindo um pouco. — A alguns anos, sete anos atrás, duas crianças nasceram no sétimo mês e os pais de ambos enfrentaram Voldemort três vezes porque fizeram parte da mesma sociedade, a Ordem da Fênix.
— O que no Hades seria isso? — Nêmesis exclamou, interrompendo a explicação da Deusa. Hades e Hécate olharam a Deusa duramente.
— A Ordem da Fênix foi uma organização secreta fundada por Alvo Dumbledore, um grande bruxo, no intuito de se opor a Lorde Voldemort, esse é o nome que o Lorde das Trevas escolheu, e seus Comensais da Morte. A Ordem original foi criada na década de 1970. Foi formada após o retorno de Voldemort do exterior para a Inglaterra e quando ele começou sua campanha para assumir o Ministério da Magia e perseguir Nascidos-Trouxas. — Foi tudo o que ela falou sobre, havia uma raiva mal disfarçada em seus olhos, ninguém falou mais nada. — "eo Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece..." — Ela continuou a recitar, havia uma aura poderosa ao seu redor, sendo interrompida por Apolo.
— Essa parte se aplica mais a uma das crianças, porque a marca que Voldemort vai deixar pode ser alguma cicatrização ou a ofidioglossia. —O Deus estava num estado semelhante, os outros deuses absorviam a informação cuidadosamente. — E o poder é o amor, coisa que Voldemort não compreende. — Afrodite se animou com a menção do seu domínio, ela então mudou para Afrodite Urânia doadora do amor universal, sua primeira face.
— "E um dos dois deve morrer na mão do outro pois nenhum viver enquanto o outro sobreviver..." — Ela olhou atentamente para a Deusa do Amor Afrodite, a Deusa das Mães, Hera e o Deus da Morte, Thanatos. Estranhando o comportamento deles, até mesmo Apolo estava um pouco estranho. — No final um deve matar o outro. Em tom mais direto, uma das crianças não poderá viver enquanto Voldemort estiver vivo. — O silêncio reinou.
— A algo a mais, não é? — Atena, ansiosa por obter informações, perguntou. — Você mesmo disse que a Profecia já se realizou. — Ela acrescentou em descrição e curiosidade.
— Sim, isso aconteceu a alguns anos, Voldemort foi atrás de uma das famílias! — Ela assentiu facilmente.
— E qual das duas famílias seria essa? — Tyche perguntou, inclinando-se em seu trono.
Afrodite sentiu uma dor profunda em seu peito, sua fisiológica começou a acelerar, algo lhe estava dizendo que ela já sabia qual era a família.
— A família Potter. — Hécate respondeu. Afrodite prendeu o atleta, ação percebida por Héstia, Hera e Ares, era o sobrenome de seus amantes falecidos… — Eu estava na noite, apenas verificando o excesso de magia negra, quando eu vi Voldemort matar os dois Potter e logo depois ter seu corpo destruído por seu próprio feitiço. — Ela explica calmamente, sem perceber a Deusa do Amor tremendamente em seu trono e com a aparência mudando rapidamente. — parecia a criança refletiu o poder com o desejo da mãe...
- Harry. — Afrodite interrompeu bruscamente Hécate,atenção foi seguida para si novamente.
— O quê? — Nike exclamou confusa com a interrupção e com o estado de Afrodite.
— Seu nome é Harry, não criança! — Afrodite praticamente rosnou, antes de qualquer um interrompê-la, ela contínua: — Oh, santo Caos! Meu filho está sozinho esse tempo todo? Como não percebi meu próprio filho?! Como James e Lily reagiram a isso!? Sou tão estúpida e patética! — Afrodite trabalhou-se de seu trono e começou a andar pelo salão, perdida em pensamentos negativos, afetando todos com suas emoções fora de controle.
Héstia, maravilhosa como sempre, parou de cuidar do fogo e foi até a tia calmamente preocupada com seu estado desgrenhado.
— Não foi culpa sua, estamos muito ocupados ultimamente, tia. — A filha mais velha de Cronos tocou o ombro da Deusa mais velha e deu um aperto reconfortante. Afrodite virou seus olhos multicoloridos raivosos e culpados para Héstia, que parecia imperturbável se não fosse preocupação genuína em seus olhos. — Lembre-se, estamos no meio de uma guerra e estamos tentando sermos deuses melhores para os semideuses. — Ela sorria suavemente, isso parecia suavizar Afrodite. Todos soltaram os atletas que nem sabiam que tinham prendido.
— O que acha de vermos como está Harry, como isso soa, querida tia? — Surpreendentemente foi Hades quem sugeriu, Perséfone, Nico e até mesmo Percy estariam tolerantes com a suavidade e preocupação genuína em sua voz.
— Isso, sim, vamos… vamos fazer isso. — Afrodite exclamou, imediatamente irradiando com uma ideia, nem um pouco surpresa com este lado de Hades como os outros. Fora Héstia e Hera, é claro.
Zeus grunhiu em desagrado, mas um olhar das três deusas foi o suficiente para ele ceder e consentir em consentimento.
— Perfeito! Agora sente-se, por favor, querida tia e irmã mais velha. — Hera anunciou, alívio e carinho genuíno em suas feições.
Ambas as deusas estavam se sentando em seus lugares, Afrodite chamou Eros rapidamente e com a mesma velocidade o deus estava ao seu lado, todos os outros apenas assistiram atordoados, chocados e surpresos.
Hoje definitivamente era o dia de surpreender o resto do conselho olímpico.
Com um aceno de Héstia, a fogueira então criou vida e pôde ver, como uma das mensagens de Íris.
O que viu fez Icor gelar. Um grito de Afrodite fez todos estremecerem, tanto de horror quanto de choque.
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