
Protetor corajoso/ brave protector
Natasha estava sentada no sofá comendo cookies com gotas de chocolate que o Clint havia trazido, assim que ela descobriu que ele estava indo visitá-la, pediu que ele aproveitasse a viagem para comprar algumas coisaspra ela, mas como ele é um otimo amigo e se preocupa com a saude da ruiva e do bebe que ela carrega, ele sópegou o que era necessario e os cookies pra ela nãose extressasse e o expulsasse.
Ele tinha ido ver se ela estava bem e se cuidando, fez isso várias vezes ao longo dos meses, a mando tanto de Laura quanto do diretor Fury.
Ela se sentia como uma criança, tendo que ser observada de tempos em tempos pra garantir que não faça nada estúpido.
Como o próprio Tony já tinha brincado, a grande viúva negra precisava de babá.
O pior era saber que ele era uma das babás.
Mesmo trabalhando de casa ainda tinha vontade de sair e resolver as missões pessoalmente. O que a deixava bastante frustrada, mesmo que fosse o Tony se metendo em problemas e não trabalhando pra SHIELD, ate seu irmão estava saindo em missões como homem de ferro. No começo ela até atazanou o Fury por missões, ela até tentava negociar pelas missões mais simples.
O que preocupava todo mundo mais ainda, considerando o tipo de missão que ela achava 'simples'.
Isso tudo rendeu a primeira visita do agente Barton. Ele já queria ver se ela estava bem desde a última vez que a viu na fazenda, a ligação do diretor da SHIELD só deu mais motivos pra ir ve-la, tentar convencê-la a se cuidar melhor e talvez contar ao pai do bebê que teria uma filho. Obviamente ele não teve sucesso com último.
"Natasha você tem que se controlar. Comer coisas que façam bem pra você e pro bebê. Não qualquer besteira que te der vontade."
"Eu tô me controlando! Mas isso cansa! Preciso de alguma coisa pra aliviar."
"Isso tudo vai valer a pena. Você vai ver."
"Eu sei. Vi sua cara quando o Cooper e depois a Lila nasceram."
"Falando nisso-"
"Não começa Barton!"
"Eu ainda não falei nada!"
"Não, mas eu já sei. Você fala isso toda vez que me vê!"
"Mas Nat, ele-"
"Mas nada! Eu te deixaria falando sozinho agora se não fosse tão cansativo levantar sozinha."
"Você sabe que eu só quero o bem de vocês dois."
"Eu sei. Mas será que a gente não pode ter uma conversa sem falar do Bruce?"
"Tudo bem, tudo bem. Não tá mais aqui quem falou."
"Obrigada."
"E como tá o meu afilhado?"
"Bem, até demais. Ele tem se mexido bastante nas últimas semanas."
"Parece que alguém tá ansioso pra conhecer o mundo."
"Pois é, eu tenho a impressão que o Tony vai mima-lo demais."
"Não tinha notado antes?"
"Eu tinha, mas toda vez que o Tony encosta na minha barriga o bebê responde com um chute."
"Coitado, ele acha que já é o favorito."
"Vocês dois não vão realmente brigar por isso, vão?"
"Não, mas as vezes é inevitável. Além disso talvez o bebê não goste dele e chuta pra afasta-lo."
"Não deixa ele ouvir isso."
Na primeira vez que o bebe chutou ela derramou uma lagrima. O Tony a provoca por ter deixado uma escapar até hoje.
Ela já estava começando a se preocupar com seu filho, ele parecia estar demorando pra chutar e, como mãe de primeira viagem, não tinha ideia de se isso era normal.
Mesmo com todos, incluindo a Laura, dizendo que estava tudo bem, que não havia nada de errado com o bebê, ela não conseguia deixar de se preocupar.
Além das preocupações normais, tinha parte que nenhum deles sabia e por isso não entendiam. O pai era um cientista que sofreu um acidente com seu próprio experimento e se tornou um monstro gigante e verde de raiva, cheio de radiação. E ela não tinha ideia de como isso afetaria a criança.
Ela tinha muito medo que ele fosse prejudicado, e não sabia se conseguiria lidar com isso.
Talvez fosse até melhor o Bruce não saber, ele estaria uma pilha de nervos desde o começo.
Até que, em mais um dia normal, onde estranhamente todos estavam em casa, com o Tony fazendo mais um de seus dramas, e sendo até um pouco insencivel. Ele ficava comentando sobre o bebê e quando ele finalmente chutasse, isso na frente da grávida preocupada.
Mas ela perdoou ele instantaneamente assim que, conhecidentemente, ele invadiu seu espaço pra acariciar sua barriga e o bebê chutou pela primeira vez.
Todos ficaram animados naquele dia, pelo menos até a Pepper a arrastar pra fazer mais compras pro bebê.
Natasha odiava ir fazer compras.
"De qualquer forma, ele logo vai estar aqui e não dançado no meu útero."
"Só posso imaginar como isso deve ser. Você tá pronta pra nunca mais ter uma noite de sono decente?"
"E alguma vez eu já tive?"
"Tem razão."
Os dois riram e depois o Clint foi até a cozinha pegar algo para os dois jantarem, enquanto a Natasha continuava no sofá assistindo televisão e sonhando com o futuro próximo.
Muito próximo.
Aparentemente próximo até demais.
Natasha começou a sentir dores no estômago, nos primeiros segundos ela ela entrou em pânico e ficou preocupada com o filho, mas assim que ela relaxou e alguns minutos depois a dor veio novamente, ela percebeu o que era.
Por sorte o Clint estava voltando pra sala pra perguntar se ela tinha alguma preferência na comida, ela não precisou gritar por ele.
Assim que ela o alertou, os dois pegaram o que precisavam e fizeram seu caminho pro hospital.
No caminho ele ligou pra Peper e Pro Tony, e depois avisou a Laura, enquanto a Natasha respirava e tentava se manter calma.
Assim que Tony recebeu a notícia de que sua irmã estava em trabalho de parto, foi literalmente voando pro hospital.
Ele tentou ao máximo não chamar muita atenção, ele sabia que Natasha o mataria se ele entrasse pela porta da frente de armadura. Em alguns minutos a emprenssa já teria chegado e alguns comemorariam o nascimento e outros chorariam em seu enterro.
Quando ele chegou no hospital a Pepper e o Barton já estavam lá. Eles ficaram esperando notícias enquanto a Natasha passava pela maior dor que sentiu em sua vida.
Como o Tony tinha chegado depois, percebeu que tanto Clint quanto a Pepper tinham presentes pra Nat e pro bebê.
O Barton tinha um ursinho simples e um balão colorido, enquanto a Pepper segurava um pequeno buque de flores e uma caixa com algumas barrinhas de cereal com chocolate, todos sabiam que Natasha pediria algo com chocolate, mesmo contra as instruções do hospital.
Tony então aproveitou a demora e para passar o tempo, antes que fizesse um buraco no chão de tanto andar de um lado pro outro, e saiu para ir comprar alguns presentes.
Quando ele voltou um pouco mais tarde, carregava alguns balões em vermelho e amarelo, rosas vermelhas e amarelas, uma pelúcia do homem de ferro e uma sacola preta com uma roupa de bebê do homem de ferro.
Quando os outros dois viram o Tony carregando todas aquelas coisas temáticas dele mesmo, reviraram os olhos.
A Pepper repensou suas escolhas de vida e o Clint ficou se perguntando como o Tony não tinha feito aquilo antes, se ele tinha conseguido se segurar ou estava esperando esse momento.
Mais algumas horas depois, o Clint já estava cochilando nos sofás da sala de espera, a Pepper estava preocupada, mas tentava ficar calma, ela precisava ficar de olho no Tony, que estava mais ansioso do que nunca, além de apavorado, com medo de perder mais alguém da família. O pior é que podiam ser dois de uma vez, ele não ia aguentar isso de novo.
Quando a enfermeira apareceu e lhes deu a notícia de que mãe é filho estavam bem, e que já podiam visitá-los, Tony logo se apressou na frente, seguido por Pepper e o Clint que ainda estava sonolento.
Quando entraram, encontraram a Natasha parecendo cansada, com o cabelo preso e bagunçado e suado, claramente havia derramado muitas lágrimas, mas ela estava mais feliz do que nunca, e segurava em seus braços, seu filho, o pequeno Liam, enrolado em um cobertor azul cheio de estrelas.