
irmã adotiva
Natália Alianovna Romanova, mais conhecida como Natasha Romanoff. Uma garota inteligente, boa em diversas coisas, dês de balé até artes marciais.
Treinada desde pequena pra ser uma viúva negra, uma espiã e assassina Russa.
Ela não escolheu essa vida, era tudo que ela conhecia. Tudo era falso e feito apenas para concluir a missão.
Sendo uma das melhores entre as garotas que sobreviviam, ela era mandada pra missões, mesmo antes de terminar o treinamento.
Por boa parte desse período de sua vida, ela tentou não se importar com o que fazia, com as pessoas que prejudicava, machucava e as vidas que tirava.
Isso fazia parte das coisas que ensinavam pra ela na sala vermelha. Afinal ela era só uma arma, o trabalho dela era cumprir as missões pelo seu país e não sentir pena dos outros.
Eles não sentiram pena dela, eles não se importavam. Se alguém no mundo se importasse, eles viriam atrás deles.
Ou pelo menos era isso que eles diziam pra elas.
Por mais que dissessem que as coisas que ela fazia era pelo seu país, a sala vermelha já tinha ultrapassado a KGB e a Rússia. Eles já mandavam viúvas negras pra mexer nas coisas pelo mundo, ficando por trás de várias coisas que mantinham pelo mundo.
Natasha não conseguiu ser tão fria como pediam dela, mas ela não tinha escolha, a única coisa que ela podia fazer era fingir que não se importava e viver com isso.
Um dia ela foi enviada pra mais uma missão. Era uma coisa simples, se infiltrar em uma organização americana, roubar alguns dados e voltar.
Era tão fácil que ela suspeitava que essa missão seria mais um teste da sala vermelha.
Ela estava quase chegando no temível dia em que passaria pela cerimônia de formatura, onde eles fariam uma cirurgia para arrancar todo o seu sistema reprodutivo. Não poderia engravidar, não teria que se preocupar.
Mas de novo, ela não tinha escolha.
A missão foi até mais fácil que o normal, ela passou pela segurança facilmente, e chegou até onde os dados que ela precisava estavam.
O download demoraria alguns minutos. Ela então ficou esperando. Aproveitando o tempo, ela pode respirar, rever sua rota de fuga, e pensar no que aconteceria quando ela voltasse.
Assim que os dados foram baixados ela seguiu seu caminho e fugiu antes que ela estivesse lá.
Ela teria que ir entregar os dados para uma pessoa que tinha marcado em um galpão velho. Ela entregaria, iria embora e ele ficaria com a missão de passar os dados pra frente.
Ela sentiu que tinha algo errado assim que chegou no lugar.
Haviam marcas de pneu no chão e na direção contrária, aqueles mais atentos poderiam notar alguns buracos que com certeza eram de bala.
Com a mão no coldre, já se preparando para o que viria ela entrou no galpão.
Uma pessoa. Ela analisou o lugar e contorno com quantas pessoas teriam que lidar. Uma pessoa.
Sabendo disso ela supôs que ele seria um atirador, ele provavelmente estava em algum ponto alto, nas sombras.
Haviam algumas vigas onde ele poderia estar.
Foi aí que uma flecha veio na direção dela, ela desviou com um movimento rápido.
Quando outra flecha veio, ela conseguiu segurar antes que atingisse em cheio. Ela sentiu que a flecha tinha algo de diferente, talvez tecnológico, então ela rapidamente a jogou longe. Onde a flecha soltou uma fumaça escura.
"Oi"
A voz de um homem ecoou pelo galpão
Ela ativou sua arma pra cima tentando descobrir onde ele estava.
"Meu nome é Clint. Clint Barton."
"Por que você não aparece pra mim colocar um buraco na sua testa?"
"Por que eu não estou a fim de morrer hoje." Ele brinca se escondendo na escuridão pra mantê-la ocupada. "Na verdade, eu também não estou com vontade de matar ninguém."
"O que você quer então?"
"Ajudar. Não é obvio?"
"Ajudar quem?"
"Você."
"Quem vai precisar de ajuda vai ser você, assim que eu te encontrar."
"Você não quer fazer isso."
"Você não me conhece." Ela atira em uma direção tentando acerta-lo. "Por que você não aparece pra gente acaba logo com isso?"
"Você tá com tanta pressa pra voltar pra lá?"
Ele pula atrás dela, fazendo ela se virar e apontar a arma pra ele. Ele estava a uma certa distância dela, ele colocou as mãos pro ar e tentou se se aproximar.
"Eu duvido que você esteja ansioso pra voltar pra lá. Você não parece se orgulhar do que faz..."
Isso fez ela pensar por um segundo, o que fez com que ele conseguisse se aproximar dela.
"Eu acredito que tenha alguém bom aí dentro."
Mas assim que ela se deu conta, ela se preparou pra atirar e ele teve que desarma-la.
Os dois levaram a lutar, mas isso não o calou.
Os dois eram muito habilidosos, era quase uma luta justa.
"Você pode mudar! Você pode se juntar a um escudo!"
"Até parece!"
"Você sabe que é verdade. Você já poderia ter me matado se não estivesse tentando enrolar pra voltar!"
"É tarde demais pra mim..."
"Não, não é."
Os dois pararam a briga cansados e sentaram no chão.
"Você acha que eu aceitariam?"
"Você ficaria impressionada com a quantidade de inimigos que a SHIELD deu uma chance e se transformou em aliada."
Ela realmente considerou a oferta, a possibilidade de fugir da sala vermelha, e de bônus compensar pelas coisas pessoais que ela fez.
Acabou que ela aceitou a oferta, mesmo relutante, mas não abaixou a guarda, qualquer sinal de traição e ela os mataria e fugiria.
~~
Depois de um tempo resolvendo as questões de ser uma fugitiva e até tendo que lutar contra pessoas que foram mandadas pra trazer ela de volta ou mata-la, os líderes da blindagem pensaram em uma maneira de proteger ela dos ataques, ou pelo menos evitar os ataques diretos.
Os proprietários fundadores da SHIELD, Peggy Carter e Howard Stark cuidaram disso.
Talvez fosse o fato de ela ter informações importantes para derrubar a sala vermelha e a KGB, ou ela ser muito útil com suas habilidades, ou elas têm pena dela. Mas tenho certeza que se ela não tivesse quinze anos não se preocupariam tanto e nem confiariam nela.
Acabou que a solução era que ela deveria se tornar uma figura pública. Assim se algo acontecesse com ela, o mundo iria saber.
Foi aí que o Howard Stark adotá-la. Ele deu a desculpa de que era o modo mais rápido e mais fácil, além de que o filho deles já queria um irmão dês de pequeno.
Não que ela fosse admitir, mas essa decisão a surpreendeu.
Depois de muita enrolação, os Starks a levaram pra mansão onde ela moraria a partir de então.
A Maria Stark era legal com ela, dês de que elas se conheceram, já aceitando a ruiva na família. Ou pelo menos tentado começar um relacionamento bom.
Já o Howard Stark estava mais distante. Na verdade, nós primeiros momentos ele ainda agia come se a adoção dela fosse mais uma aquisição excêntrica.
Ela conheceu seu novo 'irmão mais velho' Tony Stark, claramente de ressaca, definitivamente não foi uma primeira impressão legal.
Mas apesar de tudo ele parecia animado com ter uma irmã.
Ela já teve uma família adotiva antes, era tudo falso, além da relação com sua irmãzinha Yelena, mas mesmo assim.
Parece que não vai ser muito diferente agora. Ainda era tudo falso.
De qualquer forma, assim que a adoção fosse oficial, os Stark's fariam um anúncio para o público contando sobre a adoção e apresentando a todos como o novo membro da família.
Ela teria que começar a viver uma vida 'normal', pelo menos inesperadamente a sua vida como espiã.
Antes de ser apresentada, ela pintou a franja e as pontas do cabelo de azul. Se ela realmente ia fazer parte de uma família de bilionários excêntricos, ela faria isso direito.
Além disso ela gostava de azul, e com uma vida normal de adolescente ela pode fazer o que quiser. Ela finalmente estava livre pra escolher.