O brinquedo da humilhação

Naruto
F/M
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O brinquedo da humilhação

Dara

— Puta merda, Dara! Olha o disco pang pang! Temos que ir! — Sasori pela felicidade do momento, começou a dar pequenos pulinhos apontando para o brinquedo enorme no meio do parque de diversões que estávamos.

— Huhm, não sei não. — Olhei para minha roupa e admito que quando sai de casa, não esperava ir nele, então claro que sai com uma das minhas saias prediletas do mundo inteiro.

— Eu te dou o meu agasalho! Por favor, vamos! Sabe como é tradição ir no Pang Pang quando vemos um! — Foi impossível falar não para meu amigo quando me olhava com seus olhos brilhando de felicidade.

A verdade foi que só fui lembrar que deveria ter pego o agasalho de Sasori quando já estávamos no brinquedo. Como ele era grande, poderia ver mais umas 10 pessoas segurando nos metais que tinham atrás de nós com toda vontade do mundo, porque né, não queríamos voar para o chão.

Sabe aquela musiquinha do Tik Tok? Do oh no, com certeza se aplicava a minha pessoa. O oh no iria mostrar minha saia e a musiquinha seria quando o controlador começou a mexer o brinquedo.

Sasori como o puta amigo bom que era, percebeu que tinha esquecido de cobrir minhas pernas e como estava era bem possível minhas pernas se abrirem e mostrar a minha calcinha. No começo, ele colocou sua mão na abertura de meu vestido, mas aí quando a velocidade foi aumentando, precisou retirá-la para realmente segurar seu corpo para não cair.

A seguir, colocou sua perna direita em cima de minhas coxas, mas mais uma vez a velocidade aumentou, o fazendo se focar nele mesmo. Dois segundos depois não sabia se colocava minhas mãos na porra do metal para me segurar ou nas minhas pernas para não passar vergonha.

— Vocês aí do meio, são namorados? Ou amigos? — O controlador perguntou pelo microfone, depois de parar o brinquedo e começar a rir de como as pessoas terminaram. Vi algumas que caíram no chão, outras em situações embaraçosas e rezava que não fosse eu futuramente nos próximos 10 minutos.

— Amigos. — Sasori respondeu depois de conseguir arrumar a sua postura.

— Então vou fazer o melhor para tentar arrumar um namorado e uma namorada para os dois. — O seu riso não me confortou, pois sabia que o cara estava falando sério.

E aí, foi de mal a pior. Juro, mesmo que naquele momento taquei o foda-se para a minha saia, mesmo desesperadamente tentando me segurar para não cair, o meu corpo como sendo extremente magra, não quis colaborar. Resultou em que cada vez que o brinquedo chacoalhava, eu simplesmente pulava. Sasori mais uma vez tentou me ajudar, mas como ele também estava tentando se segurar, somente senti o chão quando em um segundo não estava mais sentada.

E não é que o filho da puta do controlador tava zuando com a minha cara? Quando levantei e tentei voltar para meu lugar, ele fez questão de virar ao lado contrário, o que resultou em eu caindo no colo de um homem desconhecido.

— Me desculpa — sussurrei vermelha de vergonha, quando ele me tirou do seu colo e me manobrou para ao seu lado, já que naquele estágio não iria conseguir me sentar ao lado de meu amigo.

Ok, toda vez que o brinquedo estava ligado eu queria morrer de vergonha por não conseguir proteger minha saia. Percebi que o cara ao meu lado tentou ao máximo me ajudar, sem me tocar ou me deixar constrangida.

Até que o brinquedo parou pois o controlador estava falando com algumas pessoas, pude dar uma respirada de pura felicidade.

— Olha, aqui para você colocar nas suas pernas. Percebi que você estava tentando proteger a sua saia, mas não estava dando certo. — O cara ao meu lado sussurrou colocando seu casaco em cima de minhas pernas. Fiquei olhando para ele por alguns segundos para ter certeza que estava falando sério.

Quando me levantei rapidamente e amarrei seu casado em minha perna, me senti bem, mas bem melhor. Finalmente poderia aproveitar o brinquedo sem medo nenhum.

Bem, como se não fosse o suficiente eu ter caído no chão na frente de muitas pessoas, o controlador levou a sério o que disse. A única coisa que percebi na hora que o disco começou a se mexer, foi o meu corpo se inclinando para o homem ao meu lado e se antes não era o suficiente eu sentar em seu colo, agora pelo ângulo, estava com minhas pernas abertas acima de suas pernas, sendo que ele estava de frente para mim e eu de frente a ele e se fosse mais para frente, poderia quase o beijar.

Não tive nem tempo suficiente para perceber isso, pois mais uma vez meu corpo não ajudou e meu tórax se colou ao dele e o abracei, rezando para não cair e fechei os meus olhos pois poderia sentir a tontura.

Para alguém que não me conhecia, o cara era bem gente fina, já que passou os seus braços por minhas costas, me deu apoio e isso fez com meu corpo ficasse no mesmo lugar. E nos próximos cinco minutos com certeza não fiquei pensando que seus braços eram feitos para estar perto de mim, imagina.

Quando acabou os 15 minutos, fui a pessoa mais rápida do mundo para sentar no banco e sair de cima dele.

Depois que a maioria das pessoas saiu, fiquei lá ao seu lado já que não tinha tanta certeza se minhas pernas sabiam o que era andar e precisava também esperar Sasori que também estava voltando a seu corpo.

— Me desculpa profundamente por ter praticamente caído em seu colo. Obrigada imensamente por ter emprestado seu casaco, foi muito fofo de sua parte — comecei levantando e devolvendo seu casaco.

— Que isso, você vem aqui nesse brinquedo para passar vergonha, né? Pode parecer estranho, me chamo Obito, e super gostaria de saber se você gostaria de ir em um encontro comigo. — Ele perguntou com vergonha e isso me fez abrir um sorriso de outro mundo.

— Claro que sim, pegue aqui o meu telefone.

Na próxima vez que fomos naquele brinquedo, não tive que me preocupar se estivesse de saia, pois sabia que Obito, meu namorado, iria fazer possível e o impossível para me ajudar.