Seu coração parecia que iria sair pela boca, literal e figurativamente.
Hashirama sempre soube que Tobirama e Madara se odiavam e que aquele sentimento aumentou depois da morte de Izuna pelas mãos do albino. Mas ver seu irmão apontar sua espada para seu amigo, ou muito mais que amigo, mas que nunca teve coragem de assumir, foi demais.
Pensou que não chegaria a tempo de impedi-lo, e foi por muito pouco, por muito pouco. A espada não chegou a crava no peito do Uchiha, mas fez um belo corte e sangrava intensamente.
Hashirama empurrou o irmão para longe, que o olhou com fúria.
— Pare! Isso não ira resolver nada. Não irá corrigir os erros que cometemos, em trazer de volta aqueles que perdemos. Sei que está sofrendo, irmão e quer que os outros também sofram.
Tobirama nada respondeu, apenas virou as costas e saiu, deixando os dois sozinhos.
Hashirama não pensou em suas ações, ou no que os demais pensariam, apenas abraçou Madara e o beijou. Um beijo afoito, desesperado, angustiado.
Talvez fosse sua única chance. Talvez fosse o começo de uma nova era e o fim de uma guerra. Não sabia, nem se importava.
Queria apenas beijar seu amado.