
Ligando fogão
BIP! BIP! BIP!
*Bocejo* Hm? Já?
BIP! BIP!
Droga. Esse som era tão chato, e ele só pararia de ser ouvido, caso algo fosse feito. Bocejando mais uma vez e dando algumas piscadas, seu braço esquerdo se ergue, movendo sua mão em busca de onde vinha o som enquanto pressionava o rosto para baixo.
BIP! BIP! BIP!
Ele sente descer seu braço e tocar em algo plano e liso, tocando melhor, ele sente a superfície de madeira de algo que ele tinha há muitos anos, um criado-mudo de madeira.
Estava gelado, não questionaria isso, a noite anterior foi bem fria. Estendendo mais para frente sua mão, ele sente tocar algo mais gelado ainda, dedilhando um pouco naquela superfície, ele sente um pequeno botão.
Click!
Finalmente, aquele som que ecoava pelas paredes pintadas em azul, tinha desaparecido. O silêncio tinha voltado a reinar, ele adorava isso, ele amava esses momentos sem nada atrapalhando seu sono. Seria o seu preferido?
Mesmo adorando aquele momento, ele sabia o que tinha que fazer. Deus, por que sua coberta e o edredom são tão bons nesse momento? O leve calor da coberta macia, e o toque gentil e gelado do edredom eram como um abraço carinhoso de sua cama que praticamente gritava com ele: não ouse se levantar agora, só mais cinco minutos.
Se virando, seus braços se encontram ao redor de um grande travesseiro largo com detalhes de gato, possuindo até orelhas e uma cauda, seu rosto é pressionado contra o travesseiro enquanto suspira, ele tinha que se levantar.
Soltando o travesseiro, seus cotovelos se apoiam no colchão a baixo, o ajudando a se levantar um pouco. Olhando para o lado direito, ele encontra o causador daquele som que o despertou, ele odiava esse som, mesmo ironicamente, ele tinha o escolhido como despertador.
5 centímetros de largura por 3 de altura, bordas azuis, enquanto o visor era negro com letras e números em verde-néon.
Segunda-Feira, 05:40 da manhã.
Temperatura: 18 graus, dia de sol.
Vamos para mais uma semana normal.-falando essas palavras para si mesmo, ele sente sua língua deslizar por seus lábios secos, sua garganta no mesmo estado de secura. Ele queria um pouco de água.
Como uma pessoa normal.
Terminando de se levantar, ele ergue seu torço enquanto se sentava em cima da coberta, antes de terminar de se levantar, pressionando os pés contra o piso gelado, onde ele colocou seu chinelo?
Olhando para os lados, ele verifica se tudo estava tranquilo dessa vez.
Paredes pintadas de azul bebê. O teto junto ao piso eram de madeira mais escura, sem espaço entre as tábuas, como se tivessem sido grudadas. Atrás dele sua cama de solteiro um pouco grande, quase uma de casal.
Do lado direito da cama estava o criado-mudo feito de madeira de carvalho, onde em cima estava o seu despertador e uma luminária de Estilo em vela japonês branca com letras em vermelho mostrando a palavra: queijo.
Do outro lado do criado-mudo, estava seu guarda-roupa com duas portas que deslizavam para os lados, sendo uma dessas portas um grande espelho, o guarda-roupa era escuro onde em um dos lados ele tinha deixado um calendário possuindo uma imagem de uma shuriken. Enquanto do outro lado do quarto, estava uma escrivaninha repleta de papéis, livros e pergaminhos.
Além de alguns pesos de braço.
Estendendo os braços para frente, ele logo os desce até tocar a ponta de cada pé. Caminhando seu guarda-roupa, ele desliza uma das portas enquanto procura suas roupas para esse dia. Não evitando, ele vê sua figura no espelho.
Ele tinha dormido de cueca? Tinha certeza que estava usando calças antes. Que seja, sua cueca box sobre sua pele moreno-chocolate. Seu rosto mantinha um pouco de gordura de bebê, mantendo o rosto um pouco redondo, mesmo com uma mandíbula começando a se definir. Seus caninos eram afiados como de um cachorro. Seu cabelo era um branco prateado com mechas um pouco encaracoladas. As mechas de trás, e uma mecha que ficava a frente sendo de cor negro natural.
Sua pupila era fina, como de um gato, e sua íris em um tom laranja. Quando criança, sua vovó o chamava de um pequeno leopardo.
Olhando seus braços, ele encontra feridas fechadas e cicatrizes profundas. Isso, não era o normal que ele queria. Seu corpo também não era algo tão normal de ser visto, apoiando os dedos no pescoço, ele desce sua mão por pequenas bases de uma cicatriz escondida entre seus músculos pressionados.
Colocando as roupas no chão a sua frente, ele sorri. Que seja, ele tinha que se preparar, alongando-se para trás, ele apoia suas mãos no chão antes de erguer suas pernas. Ao estar completamente de cabeça para baixo, começa o seu trabalho, flexionando os braços para seu rosto quase tocar o chão, antes de se erguer os deixando retos.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete...
Enquanto a lua ainda dominava os céus, naquele quarto, apenas a voz de um garoto era escutado. Naquela posição, onde suas mãos se apoiavam no chão, o número de dedos pressionados contra o chão, diminuia em pouco tempo, até apenas os polegares serem usados como base para sustentar o restante do corpo.
Por que fazer isso? Ele era tão jovem, então, por que começar tão cedo com um treinamento, mesmo com seu corpo necessitando água?
Simples, ele era um civil.
E o que isso mudava? Novamente simples, ele era apenas um civil.
Filho de Yajin Yuka, e de Nasami Karumi. Você os conhece? Claro que não, ninguém além de amigos íntimos e família os conheciam. Pois, não eram ninjas espetaculares, ou lendas que marcaram seu nome na história.
Seu pai, Yajin Yuka, um filho de mercadores vindos do país do arroz, ele nasceu em Konoha, se formou na academia, mas, não tinha talento para o mundo ninja, então, seguiu a profissão de seus pais, e é um mercador de produtos varios, ervas medicinais, tecidos e outras coisas em um bairro mediano da aldeia, tanto para pessoas "pobres" e "ricas".
Sua mãe, Nasami Karumi, uma ninja estudante de enfermagem do país do trovão, veio a Konoha por contra própria, sofreu alguns problemas por alguns incidentes de descriminação, graças a um dos grandes clãs de Konoha, trabalha como enfermeira no hospital de Konoha, mas, por muitas vezes, desejava ter sido uma grande ninja lendária, mas, por sua falta de talento como qualquer civil, esta se contentando com uma vida mais tranquila, pelo que ele entende, também está quase largando a enfermagem para ajudar seu marido em seu comércio que está indo bem.
Seus pais, como muitos não apenas em sua aldeia, no mundo, cresceram abandonando sonhos pela falta de talento, e ele os poderia culpar? Um mundo como o deles, o dele mesmo, era um mundo diferente.
Talento, era tudo.
Desde que o grande Deus Shinobi, Rikudou-Sennin trouxe o chakra para os humanos, cada vez mais, a humanidade se separou. Os fortes, e os normais.
Se ele pudesse falar um exemplo, ele sem dúvida falaria de um dos clãs mais importantes do mundo. O clã Hyuga.
Dizem que eles possuem uma defesa perfeita. Suas bobinas de chakra são gigantes, tornando monstros em campo de batalha, talento para ninjutsu e taijutsu, tudo é mais fácil de se aprender sendo um deles. Até o mais fraco deles, esta várias vezes por cima de um civil normal.
Sem contar é claro, aqueles olhos, o lendário Byakugan, um dos três lendários doujutsu, dizem que ele permite ver através de tudo.
Essa era a grande diferença que fazia muitos perderem o sonho de crescerem no mundo. Mesmo negando na maioria das vezes, seus pais sempre no final diziam que queria ter sido marcados na história como pessoas importantes, mas, no final, eles eram felizes, tendo a ele.
Não. Isso não era o suficiente, se seus pais ainda tinha esse sonho, ele os carregaria. Eles seriam conhecidos, por causa dele.
Mil e quinhentos.-sorrindo ao chegar a esse número, ele deixa algumas gotas de suor descerem por sua testa. Pessoas normais no seu lugar, nem teriam conseguido erguer as pernas por mais de cinco minutos, mas, seu suor iria por algo mais além desse número incríveis de flexões nessa posição.
Descendo as pernas para frente, ele ainda mantém seu corpo o máximo parado que conseguia, enquanto estendia as pernas para o lado. Erguendo uma das mãos, ele volta a contar.
Um, dois, três...
Grandes reservas de chakra? Não.
Uma técnica especial, ou um doujutsu lendário? Não.
Se ele era membro de um clã importante? .... PFFF?! HA HA HA! Não, não, não.
Ele era um civil.
O máximo que ele tinha para ele. Bem, ele já tinha analisado isso o máximo que podia. Filho de um mercador e de uma enfermeira, ele se aproveitou o máximo disso sobre livros de medicina, biologia, e até mesmo os que seu pai ganhava de técnicas e habilidades.
Se forçando, ele aprendeu a ler esses livros o mais cedo possível, não podia fazer seus pais gastarem dinheiro com ninjas e professores caros. Então, ele acreditou que demorou muito, aprendendo com dois anos, assim como com três anos a correr com uma caixa de sapatos para treinar desde cedo.
Enquanto os prodígios que ele viu treinavam dia sim, dia não, e às vezes até deixavam o treinamento pela metade para se divertir. Uma vez, ele invadiu uma floresta em busca de treinar... O problema, foram algumas cicatrizes começando a surgir em seu corpo.
Por causa disso, outro problema. Treinar algo a mais, seu mental.
Existiam algumas coisas que ele leu de pergaminhos vindo da terra do Chá, que seu pai conseguiu junto a alguns tecidos vermelhos, ao qual logo foram levados aos nobres de Konoha que monopolizavam a maior parte das luxúrias.
Um deles, sendo de alimentos ricos em vitaminas, ele sempre gostou de comida, estando ligado a um dos seus sonhos. E o outro, sobre selos capazes de disfarçar o corpo.
Cara, aqueles meses vestindo casacos pesados no calor, ajudaram muito sua resistência para não revelar a sua mãe a maioria das cicatrizes. Mas, ao fazer isso, ele encontrou algo tão belo que o alegrou ao êxtase.
Fuuijutsu.
Técnicas de selamento, selos. Era algo incrível, técnicas que permitem ao usuário selar objetos, seres vivos, chakra junto com uma variedade de outras coisas e modos de uso em outro objeto. Fuuinjutsu também pode ser usado para restringir os movimentos, ou retirar objetos a partir de dentro de algo, ou alguém.
Demorou um pouco mais do seu ponto de vista. Uma semana? Na verdade, seis dias, mas, no setimo ele conseguiu montar o que queria.
Crir um espaço em seu corpo que limitava seus movimentos a ase de pressionar músculos internos armazenando um peso extra. Restrição celestial, foi como ele chamou isso, armazenar chakra em selos dentro do seu corpo, os convertendo em passa densa que aumentasse o peso do seu corpo, trocando chakra por força fisica, mas, caso ele precisasse desfazer esses selos, era claro que ele queria o chakra de volta quando ele se adaptasse ao peso.
Panturrilhas, pulso, ombros, cintura, peitoral e na testa. Eram os pontos de seu selo restringindo seu chakra para menos da metade, limitar os movimentos de seu corpo e força muscular, e aumentar algumas vezes o seu próprio peso. Ele teve que literalmente aprender a andar de novo.
E valeu a pena, pois agora, ele estava se tornando algo especial.
Sorrindo, ele flexiona seus braços antes de se jogar para trás, fazendo um giro antes de chutar o próprio ar, jogando seu suor pelas paredes antes de cair curvado no chão com as mãos posicionadas como garras.
Ele daria sentido ao seu nome na floresta desse mundo. Ryuko, Dragão e tigre que iriam surgir nessa floresta. Olhando em direção à parede com alegria, um largo sorriso se espalha em seu rosto, o que era aquilo?
Sem nem esperar, socos e chutes são jogados para frente, no início, parecendo aleatórios, mas, logo pareciam atingir alguém. Para ele, era visível, era tocável e sentido.
Algo, um metro e oitenta? Não, aquilo devia ter dois metros. Sem gordura, músculos densos como um hipopótamo, em baixo de uma pelagem áspera em tom vermelho. Uma cabeça de Urso como o resto do corpo, só que mais forte, além de garras capazes de cortar árvores.
Há um ano atrás, esse foi o oponente mais forte que ele já enfrentou. E o segundo, mais saboroso. Infelizmente, não ao ponto de entrar no seu menu dos sonhos, seu sonho pessoal de dar fama a seus pais.
Existiam algumas coisas que ele leu de pergaminhos vindo da terra do Chá, que seu pai conseguiu junto a alguns tecidos vermelhos, ao qual logo foram levados aos nobres de Konoha que monopolizavam a maior parte das luxúrias.
Um deles, sendo de alimentos ricos em vitaminas, ele sempre gostou de comida, estando ligado a um dos seus sonhos. E o outro, sobre selos capazes de disfarçar o corpo.
Cara, aqueles meses vestindo casacos pesados no calor, ajudaram muito sua resistência para não revelar a sua mãe a maioria das cicatrizes. Mas, ao fazer isso, ele encontrou algo tão belo que o alegrou ao êxtase.
Fuuijutsu.
Técnicas de selamento, selos. Era algo incrível, técnicas que permitem ao usuário selar objetos, seres vivos, chakra junto com uma variedade de outras coisas e modos de uso em outro objeto. Fuuinjutsu também pode ser usado para restringir os movimentos, ou retirar objetos a partir de dentro de algo, ou alguém.
Demorou um pouco mais do seu ponto de vista. Uma semana? Na verdade, seis dias, mas, no setimo ele conseguiu montar o que queria.
Crir um espaço em seu corpo que limitava seus movimentos a ase de pressionar músculos internos armazenando um peso extra. Restrição celestial, foi como ele chamou isso, armazenar chakra em selos dentro do seu corpo, os convertendo em passa densa que aumentasse o peso do seu corpo, trocando chakra por força fisica, mas, caso ele precisasse desfazer esses selos, era claro que ele queria o chakra de volta quando ele se adaptasse ao peso.
Panturrilhas, pulso, ombros, cintura, peitoral e na testa. Eram os pontos de seu selo restringindo seu chakra para menos da metade, limitar os movimentos de seu corpo e força muscular, e aumentar algumas vezes o seu próprio peso. Ele teve que literalmente aprender a andar de novo.
E valeu a pena, pois agora, ele estava se tornando algo especial.
Sorrindo, ele flexiona seus braços antes de se jogar para trás, fazendo um giro antes de chutar o próprio ar, jogando seu suor pelas paredes antes de cair curvado no chão com as mãos posicionadas como garras.
Ele daria sentido ao seu nome na floresta desse mundo. Ryuko, Dragão e tigre que iriam surgir nessa floresta. Olhando em direção à parede com alegria, um largo sorriso se espalha em seu rosto, o que era aquilo?
Sem nem esperar, socos e chutes são jogados para frente, no início, parecendo aleatórios, mas, logo pareciam atingir alguém. Para ele, era visível, era tocável e sentido.
Algo, um metro e oitenta? Não, aquilo devia ter dois metros. Sem gordura, músculos densos como um hipopótamo, em baixo de uma pelagem áspera em tom vermelho. Uma cabeça de Urso como o resto do corpo, só que mais forte, além de garras capazes de cortar árvores.
Há um ano atrás, esse foi o oponente mais forte que ele já enfrentou. E o segundo, mais saboroso. Infelizmente, não ao ponto de entrar no seu menu dos sonhos, seu sonho pessoal de dar fama a seus pais.
Abrindo seus braços, suas mãos se erguem com os braços ao céu, como se tentasse se mostrar mais alto que aquela criatura imaginaria, seus dedos se posicionam como se fossem garras, e seu olhar se afia vendo perfeitamente aquele urso. Em resposta, a criatura rugiu com força, mas, invés de ser um rugido de ataque, era mais como um rugido de reconhecimento enquanto se senta no chão.
Com mais tranquilidade, aquele garoto abaixa seus braços e se curva em forma de respeito, o urso ergue seu nariz uma e outra vez, como se dissesse algo. A figura então começa a desaparecer no ar.
Bem, é hora de se preparar.
...
Há doze anos atrás, em uma aldeia chamada Konohagakure, um demônio surgiu durante uma noite quente na aldeia, seu surgimento foi como se os portões do inferno se abrissem na terra, esse demônio que escondeu a visão da lua, era conhecido como a Raposa de Nove caudas apareceu de repente.
Os movimentos de suas caudas esmagavam montanhas, o rugir de sua boca criava fortes ataques de ar que faziam casas voarem, suas patas pressionadas contra o chão esmagavam centenas de pessoas que nunca mais veriam o nascer do sol.
Mas, mesmo perante aquele monstro, os ninjas se juntaram para defender sua aldeia, mesmo arriscando suas vidas, mesmo sabendo que para eles o amanhã seria impossível, isso nunca os fez retroceder em frente ao pensamento de salvar seus amigos, conhecidos e familiares. Só que, como os toques de um bebê contra a base de uma montanha, seus ataques pareciam ineficazes contra a raposa.
Mas, em meio a um mar de corpos de uma noite suja pelo sangue de centenas de pessoas, um Shinobi enfrentou a raposa de Nove Caudas em um combate mortal onde sua vida logo seria perdida. Apesar de sua morte inevitável, ele se sacrificou pela aldeia, capturando a besta, e selou seu espírito e corpo dentro de dois corpos humanos.
Esse ninja era conhecido como o Deus Shinobi, o terceiro... Hokage.
Após a morte do terceiro Hokage, foi completamente dado todos os direitos, ao seu sucessor, o quarto-Hokage, ao qual seus dois filhos tiveram que receber a carga de carregar as duas partes da raposa que atacou Konoha.
As pessoas andavam pelas ruas daquela aldeia que uma vez sofreu um ataque sem igual. As casas que antes foram demolidas pelas patas daquela colossal criatura, tinham se erguido novamente, os muros que foram derrubados matando centenas de pessoas, aqueles que sobreviveram, reergueram esses muros em busca de sua proteção.
A pilha de corpos que imundaram as ruas como um cemitério, tinham desaparecido e já velados em honra ao sacrifício deles pela aldeia.
Alguns, começando a caminhar mais devagar pelas ruas de pedras vermelhas em forma rustica, eles paravam e seus olhos se focavam em um único ponto. Sobre as costas da vila, uma larga montanha de milhões de anos era usada para esculpir na história quatro rostos, podiam ser apenas rostos, mas, tinham algo a mais. Era o símbolo daqueles que tinham lutado para proteger a todos, era o símbolo de saber que não importa a situação, alguém iria os proteger.
Os quatro ninjas mais fortes que nasceram nessa aldeia, mais, além disso, ninjas que fundaram, e evoluíram a aldeia. Seus nomes e faces marcados também em livros e historias que motivavam as crianças desde pequenas a se sentirem honradas em apenas vivem na mesma aldeia que aqueles heróis cresceram.
Se você perguntar para qualquer criança, ela saberia identificar facilmente cada um deles.
O primeiro rosto, um dos fundadores da aldeia, não apenas o homem mais forte de seu tempo, mas também, aquele que possuiu uma força capaz de enfrentar as nove bestas com caudas, prendelas, destribuir entre as aldeias, oponente e o homem que derrotou o fantasma dos Uchihas... o homem que não pode ter seu nome mencionado. Sendo chamado de reencarnação do proprio Rikudou-sannin, o Deus Shinobi, Hashirama Senju.
O segundo rosto, irmão de Hashirama, o segundo Hokage, se Hashirama era amável e inocente sobre as pessoas, seu irmão era o outro lado da moeda. O ninja mais sério, com amor a sua aldeia e cada pessoa, pai de jutsus, criador da academia ninja, a polícia de Konoha, o concelho federativo da aldeia quando estava perto de sua saída como Hokage, temido e respeitado dentro e fora da aldeia. O Lobo Branco, relâmpago de prata, Hashirama Senju.
Aluno dos dois primeiros Hokages, aquele que é dito representar melhor a vontade do fogo, aquele que viveu mais tempo nesse posto, segundo Deus Shinobi desde Hashirama, sensei dos famosos três sannins lendários, aquele que deu sua vida para selar a raposa de nove caudas, Sarutobi Hiruzen.
Por último, mas, não menos importante, o relâmpago amarelo, atual Hokage, o ninja mais rapido do mundo, pai das duas crianças portadoras do poder da raposa de nove caudas, herói da última grande guerra ninja. Amoroso, respeitoso, honrado e admirado. O grande Ninja dos cabelos de ouro... Minato Namikaze, o quarto Hokage.
Mas, o que praticamente ninguém tinha conhecimento, é que a história, era um pouco diferente.
M-Mãe! Eu quero treinar com meus irmãos! Por favor.-exclama enquanto juntava suas mãos em sinal de implorar, um pequeno garotinho com uma voz triste, tentando colocar em seu rosto, o olhar mais fofo que ele conseguia. Uma mistura de tristeza e esperança em uma de uma resposta que a tanto tempo ele queria.
Em meio a um novo dia em Konoha, o calor do sol não afetava aqueles dentro de uma casa praticamente feita completamente de madeira. O ar gelado que vinha de dentro da geladeira que uma mulher mantinha aberta enquanto estava curvada, não foi a razão de um arrepio percorrer sua espinha ao escutar aquela voz ao seu lado.
Se levantando de em frente a geladeira ao decidir o que pegar, ela olha para a sua esquerda, vendo aquele pequeno garoto enquanto tinha em suas mãos brancas uma caixa de suco de laranja.
Ela era uma mulher adulta, um metro e sessenta e cinco, mesmo naquele ambiente fechado com a luz vindo de janelas, se notava sua pele clara com leve tom rosa, talvez por cremes, ou naturalmente. Seu cabelo tinha uma forte cor vermelha, como um tomate que chegava aos joelhos, mesmo amarrado em um único rabo de cavalo alto. Suas íris possuíam uma bela cor purpura.
Seu traje formado por um macacão azul que cobria quase toa sua pele, além de um par de sandálias da mesma cor que seu traje completo.
Naruto? Hou, onde você estava o dia todo?.-pergunta a mulher ao garoto enquanto se movia até uma prateleira ao lado da geladeira, ai, ela dedinha sobre um par de copos de vidro, o som do vidro entrando em contato com suas unhas sem pintura era o único som que dominava o lugar, até o momento que aquele garoto suspira.
Baixo, dois centímetros a mais do que para sua idade. Pele branca com um leve tom pelo sol, um cabelo em mistura de amarelo e vermelho, um tom laranja bagunçado e espetado. Ele suspira e deixa seus braços caírem um pouco. Algo notável era um par de marcas, como bigodes de raposa feitos com canetão preto.
Mãe, eu fiquei o dia todo em casa, você me disse semana passada que poderia abrir um horário para me treinar com meus irmãos... igual no mês passado, e mês retrasado.-explicou sinalizando para sí mesmo, mantendo o mesmo olhar suplicante.
Aquela mulher parece pensativa, seus olhos vagando pelos copos na prateleira. Mas, ao chegar ao último copo, justo o que ela escolhe para deixar o suco de laranja, seus olhos se arregalam. Sua resposta rapidamente é soltar um suspiro de recordação antes de morder o lábio inferior, com um sorriso sem jeito, ela move uma das mãos até atrás da cabeça.
Mulher: hou! Naruto.. he he, bem... hm. Sabe, seus irmãos ainda precisam aprender a controlar o chakra da raposa. Eu já te expliquei o quão importante isso é. Os aldeãos agora que começaram a aceitar ter um jinchuuriki em sua aldeia, temos que mostrar para eles que seus irmãos não são uma ameaça. Eu preciso ter praticamente todo o meu tempo para eles, enquanto seu pai está ocupado.
Explicou com um sorriso tentando fazer o pequeno Naruto entender.
Minato, o quarto hokage, não tinha dois filhos. Ele tinha três. Um, ao qual foi livre do fardo de ter uma raposa, mas, ficou preso ao fardo do esquecimento.
Naruto: e quando terão tempo para mim?.-sua mãe o olha com tristeza antes de negar enquanto revira os olhos.
Mulher: Naruto, quando seus irmãos começarem a dominar o chakra da raposa, nós poderemos treinar. Mas, por agora, não temos tempo. Por favor, entenda que nesse momento, eu e seu pai, temos maiores prioridades. E...-ela move o dedo indicador esquerdo até a boca, onde ela o lambe um pouco antes de esfregar seu dedo nas bochechas de Naruto, fazendo aqueles desenhos se desmancharem um pouco.
Mulher: pare de desenhar isso em você. Você não é como seus irmãos.-explicou em forma de bronca, o garoto a olha com a boca levemente aberta, como se estivesse indignado. Aquela mulher, nem parece ligar para isso, apenas termina de beber o suco para então se virar e sair de perto de Naruto.
Ele nem se vira, apenas fica parado, escutando cada passo dela, o som dos passos dela no piso de madeira enquanto abre a porta que dava para a parte de trás da casa, e logo, a fechar, deixando Naruto sozinho.
Enquanto isso, Naruto abaixa sua cabeça e a move para o lado, apertando seus dentes e punhos.
Naruto: não. Porque se eu fosse como eles, você teria me visto.-reclamou para si mesmo, era sempre para si mesmo. Se virando, ele começa a se afastar enquanto tocava a bochecha onde aquele desenho de bigode tinha sido borrados.
Por quê era sempre assim?
Por quê nesses quatro anos, sempre o tratavam assim? Ele muitas vezes tinha dúvida se realmente era filho dessa mulher, pelo modo que era tratado. Nem mesmo as pessoas da aldeia o conheciam como um filho daquele homem, o mesmo homem admirado por todos.
15... 16.... 17.... 18.... 19...
Vamos, só mais um pouco.
20... 21... 22... 23...
Suas mãos eram apoiadas ao chão enquanto fazia flexões, seu cabelo loiro grudando a seu corpo perante as gotas de suor que escorriam pelo seu rosto e pescoço. Sua visão focava em seus braços trêmulos apoiados no piso de terra a baixo dele.
Olhando melhor para suas mãos, se podia ver bandagens, cobrindo ferimentos leves causados perante seu treinamento dia após dia, onde diferente de seus irmãos, ele estava sozinho treinando.
Como é uma família? Pais que amam seus filhos, pais que em algum momento se encontram com seus filhos para comer e rirem, se divertirem. Uma família é quanto você sente saudade de sua mãe e pai quando fica longe deles.
Ele sabia, quando não queria sair de seu quarto, seu momento em família, era olhar para fora da janela vendo como seus irmãos fugiam de seu pai que os perseguia em forma de brincadeira. Mordendo o lábio inferior, ele continua a flexão.
26... 27... 28... 29... 30...
Seus pais não o amavam? Eles o odiavam? Não, ele apenas era esquecido. Ele já tinha 11 anos, já devia ter passado da idade de sonhar, de sonhar um dia, seus pais indo o buscar para terem um momento em família, seus irmãos deixando de rir dele.
Sua mãe, a única conhecida ultima Uzumaki, junto com a sua irmã mais nova. Um poderoso clã que ele não parecia fazer parte. Às vezes ele se pergunta se ele era um deles em primeiro lugar, ele se perguntava se seus verdadeiros pais haviam morrido no ataque da Kyuubi ou algo assim. Afinal, uma família nunca se abandona e sempre se ama, talvez seja só ele que nunca soube o motivo do descaso dos pais, do irmão com certeza, da rivalidade dos filhos, mas seus PAIS? Simplesmente não pode ser isso.
Ele era o irmão do meio de três, às vezes, ele se perguntava se por ser o irmão do meio, ele sempre seria esquecido. Talvez, se Hiruzen estivesse vivo, ele teria alguém a seu lado.
Já, de alguém na escola, ele já ouviu que os irmãos mais velhos sempre zoam os mais novos, e os mais novos podiam fazer isso por não apanharem dos pais. Ele entendia isso, pois, seus irmãos eram assim. Pois desde o nascimento, eles tinham o destino do seu lado, nascidos como os favoritos da princesa Uzumaki, e do quarto-hokage, adquirindo para eles, o chakra da raposa de nove caudas.
69... 70! 71... 71... 73... 74...
Seus braços tremem mais, olhando para baixo ele respira rápido, conseguindo ver melhor sua roupa. Uma roupa de seu irmão que não cabia mais nele. Seus pais não o odiavam, talvez, apenas seus irmãos pareciam achar que podiam zoar ele por não ter nada que o classificasse como um Uzumaki.
Ele não tinha os cabelos ruivos de seus irmãos para demonstrar a grande potência de chakra, como Menma. Seus pais não o odiavam, na verdade, eles às vezes pareciam nem saber de sua existência.
Andando pelas ruas em busca de algo para fazer, as pessoas o viam apenas como um pobre órfão após o ataque da raposa, ninguém, praticamente ninguém sabiá de sua ligação com o quarto hokage. E quando ele o dizia, apenas recebia risadas, as pessoas achando que ele era um fã de um dos "heróis da aldeia".
Muitas vezes, deixado de fora de casa ao esquecerem que ele tinha uma casa ali. No máximo, o vendo sentado no sofá para logo o mandar comprar algo para a casa.
Ele não era odiado, não irritava seus pais, ele não era visto como o filho do quarto ou tendo qualquer ligação com os heróis da vila.
Ele, não era nada.
88... 89... 90...!
Seus braços finalmente sedem, seu rosto se encontra com o chão. Respirando fundo, ele se deita de lado no chão com seus braços tremendo.
Naruto: droga! Isso doí...-ele move suas mãos até o peito o apertando.
Suas mãos eram apoiadas ao chão enquanto fazia flexões, seu cabelo loiro grudando a seu corpo perante as gotas de suor que escorriam pelo seu rosto e pescoço. Sua visão focava em seus braços trêmulos apoiados no piso de terra a baixo dele.
Olhando melhor para suas mãos, se podia ver bandagens, cobrindo ferimentos leves causados perante seu treinamento dia após dia, onde diferente de seus irmãos, ele estava sozinho treinando.
Como é uma família? Pais que amam seus filhos, pais que em algum momento se encontram com seus filhos para comer e rirem, se divertirem. Uma família é quanto você sente saudade de sua mãe e pai quando fica longe deles.
Ele sabia, quando não queria sair de seu quarto, seu momento em família, era olhar para fora da janela vendo como seus irmãos fugiam de seu pai que os perseguia em forma de brincadeira. Mordendo o lábio inferior, ele continua a flexão.
26... 27... 28... 29... 30...
Seus pais não o amavam? Eles o odiavam? Não, ele apenas era esquecido. Ele já tinha 11 anos, já devia ter passado da idade de sonhar, de sonhar um dia, seus pais indo o buscar para terem um momento em família, seus irmãos deixando de rir dele.
Sua mãe, a única conhecida ultima Uzumaki, junto com a sua irmã mais nova. Um poderoso clã que ele não parecia fazer parte. Às vezes ele se pergunta se ele era um deles em primeiro lugar, ele se perguntava se seus verdadeiros pais haviam morrido no ataque da Kyuubi ou algo assim. Afinal, uma família nunca se abandona e sempre se ama, talvez seja só ele que nunca soube o motivo do descaso dos pais, do irmão com certeza, da rivalidade dos filhos, mas seus PAIS? Simplesmente não pode ser isso.
Ele era o irmão do meio de três, às vezes, ele se perguntava se por ser o irmão do meio, ele sempre seria esquecido. Talvez, se Hiruzen estivesse vivo, ele teria alguém a seu lado.
Já, de alguém na escola, ele já ouviu que os irmãos mais velhos sempre zoam os mais novos, e os mais novos podiam fazer isso por não apanharem dos pais. Ele entendia isso, pois, seus irmãos eram assim. Pois desde o nascimento, eles tinham o destino do seu lado, nascidos como os favoritos da princesa Uzumaki, e do quarto-hokage, adquirindo para eles, o chakra da raposa de nove caudas.
69... 70! 71... 71... 73... 74...
Seus braços tremem mais, olhando para baixo ele respira rápido, conseguindo ver melhor sua roupa. Uma roupa de seu irmão que não cabia mais nele. Seus pais não o odiavam, talvez, apenas seus irmãos pareciam achar que podiam zoar ele por não ter nada que o classificasse como um Uzumaki.
Ele não tinha os cabelos ruivos de seus irmãos para demonstrar a grande potência de chakra, como Menma. Seus pais não o odiavam, na verdade, eles às vezes pareciam nem saber de sua existência.
Andando pelas ruas em busca de algo para fazer, as pessoas o viam apenas como um pobre órfão após o ataque da raposa, ninguém, praticamente ninguém sabiá de sua ligação com o quarto hokage. E quando ele o dizia, apenas recebia risadas, as pessoas achando que ele era um fã de um dos "heróis da aldeia".
Muitas vezes, deixado de fora de casa ao esquecerem que ele tinha uma casa ali. No máximo, o vendo sentado no sofá para logo o mandar comprar algo para a casa.
Ele não era odiado, não irritava seus pais, ele não era visto como o filho do quarto ou tendo qualquer ligação com os heróis da vila.
Ele, não era nada.
88... 89... 90...!
Seus braços finalmente sedem, seu rosto se encontra com o chão. Respirando fundo, ele se deita de lado no chão com seus braços tremendo.
Naruto: droga! Isso doí...-ele move suas mãos até o peito o apertando.
Naruto: isso doí, demais.-seus pais deixaram isso bem claro, apesar de ser um assunto delicado para seus pais. Infelizmente ou não, o menino percebeu rapidamente o que havia de diferente nele. Ou melhor, não demorou muito para ele discernir qual das suas diferenças era o problema. Não era o cabelo dele, que não era o vermelho suave de Kushina. Não era a falta das marcas de bigode em suas bochechas, que seus irmãos possuía.
Era porque ele não era como eles, por isso, ele tinha que esperar um tempo indeterminado para poder receber o mesmo amor que seus irmãos recebiam?
"Você vai entender quando for mais velho"
"É um selo muito importante"
"Eles requerem nossa atenção máxima"
"Logo, falo com você"
"Eles precisam mais de nós"
"É diferente com eles"
Não, quando ele fosse mais velho ele não entenderia, o que leva um pai a abandonar seu filho em visão de outro.
Naruto volta a apoiar suas mãos no chão, mesmo tremendo, mesmo sentindo dor. Ele continuava a fazer isso.
Seus irmãos eram inteligentes, ditos serem prodígios. Mas ele, bom, ele era ele, Naruto. Sem a capacidade de Namikaze de seu pai, o chakra grande de um Uzumaki puro.
Naruto era Naruto, apenas isso.
Naruto: 1… 2...
Ele volta a treinar, era como ter seu corpo segurado por duas varas de bambu que tremiam fortemente, mas, do mesmo modo, não fraquejavam, as raízes sendo uma motivação única. Ele queria provar ser melhor, para si, para essa aldeia, que ele era alguém, e talvez... seus pais o olhassem.
Ele queria ser reconhecido.
O tempo se move como as folhas soltas de uma árvore, seu destino é desconhecido.
Após algum tempo de treinamento até sentir seus músculos estourarem sobre sua pele, ele muda seu modo de treino. Se levantando, era hora de fazer suas pernas queimarem, começando a correr para fora de casa, passando ao lado do jardim principal e conseguindo ver pela janela de centro como as cortinas abertas permitiam ver o que estava ali á dentro.
Seu irmão, Menma erguendo os braços enquanto tinha as bochechas cheias de algo. Naruko também estava ali, falando algo sorrindo para sua mãe que sorria suavemente enquanto com um guardanapo, limpava a boca de Naruko que tinha se sujado com a comida.
Vendo isso, Naruto por um momento apoia sua mão na parede de sua casa olhando pela janela aquela cena, pelo vidro, ele consegue ver o seu próprio reflexo entre eles. Ele queria fazer parte disso.
Não ser um Jinchuuriki, era considerado uma benção. Mas, que tipo de benção é essa em que ele tem que horar para ter um momento em família?
Ignorando isso, ele começa a correr, passando pelos portões de sua casa enquanto começava a ter seus pés tocando as ruas de Konoha, ruas onde algumas partes eram asfaltadas, e outras, com estradas de terra e areia.
Os prédios indo de grandes e pequenos, casas e lojas, Konoha era bela para todos. Mas, o foco de Naruto vai para outro lado, enquanto corria sobre a luz do sol quente que causava mais calor ao seu corpo, seus olhos se focavam a algo. Aqueles rostos esculpidos na montanha.
Os encarando, ele respira fundo antes de estender seu punho em direção ao quarto rosto esculpido, apertando com força seu punho.
Naruto: eu vou te superar, e me tornar o próximo Hokage. Ai, todos vão me reconhecer.-disse para o mais fundo de seu coração antes de começar a correr, sem notar como era encarado ao passar por de baixo de uma ponte que ligava os prédios mais altos.
Hm. Tsk, isso já faz tempo.-com uma carranca, ele se vira, deixando aquelas memoria daquele fatidigo dia ficarem onde deveriam estar, em uma memória afastada de sua mente. Se virando, ele começa a andar para não se atrasar.
Entre a multidão de pessoas ao seu redor, ele era apenas mais um, mesmo assim, alguns paravam para o olhar se mover entre a multidão, algo simples, quando você está andando e admirando a paisagem.
Ele era jovem, agora, mais alto assim, doze anos talves? Pele clara, coberta por uma camisa branca por em baixo de um casaco azul com uma linha laranja por cada ombro, calças jeans azul e sandálias da mesma cor, suas mãos cobertas por bandagens, assim como algumas em seu pescoço que não eram vistas pela gola alta de seu casaco. Um cabelo laranja bagunçado e espetado, além de olhos de íris purpura bem bonita.
Ele não tinha tempo a perder, hoje, era um dia de aula, um dos últimos, e ele não tinha tempo para perder de memórias, que como aquelas pessoas, estavam em seu passado, e ele apenas queria esquecer parte delas.