Wonderland - E Se O Seu País das Maravilhas Fosse Em Outra Realidade?

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Wonderland - E Se O Seu País das Maravilhas Fosse Em Outra Realidade?
Summary
Se houvesse uma chance de mudar o futuro dos seus personagens favoritos, você mudaria?Essa é a indagação que ronda Alycia desde que sonhou com uma raposa que nunca viu que prometeu lhe levar para Hogwarts.Acontece que aparentemente a garota é peça central para o sucesso da primeira guerra bruxa, e com isso a possibilidade dos seus personagens favoritos e da sua era favorita de Harry Potter sobreviverem. Será que ela seria capaz de deixar sua vida para trás e imergir numa vida completamente nova com pessoas que não existem de verdade e em uma guerra ficcional que ela já sabe o desfecho, mas que aparentemente tem o poder de mudar seu rumo e finalmente mudar o rumo da vida de Harry Potter O Garota Que Sobreviveu para Harry Potter O Garoto Que VIveu.
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8 - Floresta Proibida

O primeiro passo foi surrupiar uma colher de prata das cozinhas, o que foi para Sirius que só sorriu e foi simpático com os elfos e eles lhe deram, assim como os quatro potes pequenos de vidro para cada um e vários bolinhos para comerem no caminho.
Alycia escreveu seus nomes em cada um dos potes para não confundirem depois quando, e não se, desse certo. Eles marcaram um sinal para combinar onde se encontrariam, no caso ela e Peter teriam que sinalizar, pois esconderiam os potes onde eles encontrassem o local escuro. Quando foram liberados das aulas e o pôr do sol apareceu, eles se reuniram discretamente na entrada da Floresta Proibida, repassaram o plano e as duplas se dividiram, cada um indo para um lado.
Quanto mais adentravam a floresta com as varinhas em riste, mais nervosos ficavam. Alycia tentava disfarçar seus tremeliques agarrando forte a varinha e a mantendo disfarçada embaixo do manto. Peter por outro lado tremia igual vara verde, e por muitas vezes ao longo do caminho acabou tropeçando em galhos espalhados pelo chão fazendo a garota ter que ajudá-lo a não piorar a situação.
Ao longo da caminhada perceberam os sons de animais e da própria floresta morrerem aos poucos, sabiam que estavam indo para o lugar certo, o que ficou cada vez mais claro quando chegaram a um lugar que era basicamente um breu mesmo com o pouco de sol que ainda se mantinha no céu. Parecia que ali sempre era noite. Fizeram uma inspeção no terreno tentando não contaminar o solo, mas conseguiram achar um trecho que parecia não ter sido pisoteado e nem tinha marcas das mais simples de presença humana e com a planta que o livro de herbologia dizia que era orvalho. Peter isolou a área com barbante enquanto ela mandava uma luz vermelha para o céu com sua varinha.
Isso era algo que a tinha impressionado, poder fazer a magia que tanto lia nos livros. Não tinha sido fácil na primeira semana, parecia que a varinha não a reconhecia como dona, então foi tentando fazer gestos e feitiços simples até acostumá-la consigo. Isso era um feitiço simples, confirmará James.
Sentaram encostados em um tronco de uma árvore e esperaram os outros dois os acharem, iriam fazer um feitiço de rastreamento usando objetos pessoais dos dois, uma peça de xadrez do garoto e uma tiara de cabelo dela.
- Pete.. você já se sentiu meio de lado? Não pertencente? - questionou ao garoto ao seu lado. Em algum momento teria que começar a sua investigação sobre o futuro dele e suas intenções.
- Eu… acho que sim? Você e James são irmãos gêmeos que compartilham um vínculo que nenhum de nós nunca vamos conseguir entender. James e Sirius são, bem, eles. Compartilham uma ligação que a gente só pode sonhar de um dia ter, Remus e você se entendem só no silêncio de vocês, e Sirius e Remus, bem, acho que eles ainda não estão prontos para verbalizar a relação que eles tem. - ele dá de ombro olhando ao redor. Já escureceu agora, e ele sussurra um “lumus” para melhorar a visibilidade. Por mais que não fosse tarde, ali estava um breu, mas ao menos a lua recém cheia estava bem aparente.
- Eu quero que você saiba, que pode sempre contar comigo, viu? - ela entrelaça seus dedos e lhe dá um sorriso sincero. - Entendo você se sentir assim, tá tudo bem, mas eu tô aqui.
Eles ficam ali, encostados um ao outro, de mãos entrelaçadas, num silêncio confortável e ficam esperando os meninos chegarem com as mariposas. E quando eles chegam e encontram os dois ali trocam um olhar cheio de confusão, mas deixam de lado e se aproximam para fazer o próximo passo.

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