
Ginny saiu de St. Mungus com lágrimas de felicidade caindo pelo seu rosto. Tinha feito uma ecografia e os medibruxos lhe disseram que estava grávida de um menino. A mulher decidira ir ao hospital depois de uma semana atribulada entre o cansaço e enjoos. Com suavidade, tocou em sua barriga, emocionada. Tinha um ser crescendo dentro de si. Suspirou, ansiosa: Como seu marido iria reagir á notícia? Como ela lhe iria contar?
Olhou para o relógio que tinha no pulso e viu que eram seis da tarde. Harry chegaria a casa pelas sete. Limpou seu rosto e, de repente, uma ideia lhe surgiu. Aparatou no Beco Diagon-Al e se dirigiu para a nova loja de produtos de Quidditch, chamada: "Sports ´Dittch". Entrou na loja e foi prontamente atendida por uma funcionária loira, que lhe perguntou:
-Boa tarde, o que deseja?
-Uma vassoura para criança. – Respondeu a ruiva.
-Espere aqui. – Pediu a funcionária e se dirigiu para o armazém. Pouco depois, voltou com uma caixa retangular. A abriu e Ginny viu uma pequena vassoura com um cabo avermelhado de cerejeira e uma cauda de palhas limpas e retasem seu interior. Pegou nela e a avaliou. Estava em bom estado e parecia ser segura. Pensou com um sorriso: "É essa mesmo." Colocou a vassoura na caixa e falou para a mulher:
-Quero essa. – A funcionária sorriu e comentou:
-Excelente escolha. – Se dirigiram para o balcão e a mulher disse:
-São sete galeões. – Ginny abriu a mala, retirou uma carteira e a abriu. Contou algumas moedas e as deu á funcionária. Ia fechar a mala, quando viu a ecografia, e teve uma ideia. Tirou a ecografia da mala e a colocou na caixa. Estava ansiosa para ver a reação de Harry. Olhou para a funcionária e pediu:
-Podia embrulhar, por favor?
-Com certeza. – Com um aceno da varinha, a funcionária fechou a caixa, a embrulhou com um papel vermelho e deu á ruiva. Ginny sorriu em agradecimento e saiu da loja. Aparatou na cozinha de sua casa e viu Harry sentado na mesa da sala, lendo um pergaminho. Caminhou para ele e lhe deu um beijo na bochecha. Deu uma olhada no pergaminho e reparou que era um relatório. Harry olhou para a mulher e a puxou para si, a beijando nos lábios. Ginny agarrou os cabelos rebeldes de seu marido, o puxando mais para si e gemeram em uníssono. Lentamente, se afastaram e Ginny pediu:
-Harry, querido. Vamos para o sofá? Tenho algo para lhe contar. - Harry fitou a ruiva, confuso, mas nada disse. Pousou o relatório em cima da mesa e Ginny pegou na mão dele. O guiou para o sofá e se sentaram. A ruiva largou a mão de seu marido e suspirou, ansiosa:
-Que aconteceu? – Perguntou Harry a Ginny, que sorriu timidamente. A ruiva hesitou ao falar:
-Aconteceu uma coisa… – O Auror agarrou a mão de sua mulher e perguntou, preocupado:
-O que você tem, meu amor? Está doente? - Ginny sorriu, sem se conter. O marido a fitou, confuso e a ruiva falou:
-Eu estou bem, querido. Não se preocupe. – Harry, ao ouvir as palavras da mulher, relaxou visivelmente e ela continuou – Eu só queria lhe dar esse presente.
E entregou o embrulho a Harry. O moreno olhou para o presente e depois para Ginny, confuso. A mulher fez um gesto de incentivo com a mão e o Auror rasgou o embrulho. Abriu a caixa e arregalou os olhos. Lentamente, retirou a vassoura e a ecografia e fitou a ruiva.
-Eu…eu…você… – Dizia, abobalhado.
-Sim! – Exclamou Ginny, com lágrimas de felicidade escorrendo por seu rosto – Eu estou grávida!
Harry sorriu e largou os objetos, fazendo com que eles caíssem no chão com um baque surdo. Abraçou a ruiva com força, mas sem a machucar e lhe deu um beijo suave nos lábios. Se separaram, o moreno se levantou do sofá e gritou:
-Eu vou ser pai! Eu vou ser pai! - Monstro aparatou na sala ao ouvir os gritos do Auror e perguntou, confuso:
-O que está acontecendo, meu senhor?
-Monstro! – Exclamou Harry, com um enorme sorriso no rosto – Hoje vai haver uma festa! Fale com os Weasleys, Neville, Luna e com o Departamento de Aurors, depressa! Eles podem vir pelas nove da noite…
Ginny fitou Harry, espantada. Nunca tinha visto o marido daquela maneira. Harry continuava a dar ordens a Monstro, que ouvia tudo, atentamente. Por fim, Monstro aparatou e o moreno voltou a se sentar no sofá, seus olhos verdes brilhando como esmeraldas. Agarrou as mãos da ruiva, as beijou e disse, emocionado:
-Eu vou ser pai. De um menino. Nosso menino. - Ginny sorriu e o beijou. A vida deles era boa, mas agora iriam ter um filho, fruto do amor deles. Estava tudo bem.
FIM