
Final do ano 2
Colin andava ocupado com sua agenda cheia de coisas para estudar, feitiços para praticar e ainda tirando uma parte do seu tempo para treinar Harry. Ele agradecia a magia pelo presente de poder aprender tudo da primeira vez, que facilitou muito pra ele desde que nasceu.
Ele finalmente conseguiu dominar o currículo do quinto ano, aumentando seu repertório de habilidades. Claro que ele nunca parou de treinar o seu corpo como Fenrir o ensinou, sempre aguçando seus instintos.
Nos dias de hoje, quase no final do seu primeiro ano, Colin ficou feliz ao ver o crescimento de Harry ao dominar completamente o currículo do segundo ano e começar o terceiro. Hoje no tempo de estudo deles, Colin viu que Harry estava preocupado com algo.
- O que houve Harry? - Colin perguntou ao garoto mais velho que tinha a cabeça deitada em seu colo como se acostumou a fazer e deixou seus dedos deslizarem no cabelo rebelde dele o fazendo cochilar relaxado.
- A poção polisuco que Hermione vem fazendo vai terminar hoje. Com isso, vamos investigar Malfoy a respeito do herdeiro da Sonserina. - Harry falou de olhos fechados sentindo os dedos de Colin fazendo carinho em seu cabelo enquanto suas mãos seguravam a outra mão do garoto. Harry estava em paz absoluta sentindo o cheiro de chocolate do sangue de Colin que quase o fez querer ronronar.
- Tenha cuidado Harry. Apesar que eu acho que Malfoy não deveria saber disso. - Colin falou de forma preguiçosa no momento de paz deles. Hoje Colin estava mais cansado que o habitual devido ao seu chefe de casa elevar o nível do treinamento de duelo como viu que ele ficou melhor.
Harry que curtia o carinho em sua cabeça, percebeu quando a mão que se tornou uma coisa constante em sua vida parou de brincar com seu cabelo, o fazendo abrir os olhos e perceber que Colin tinha caído no sono.
Com cuidado Harry foi até Colin e o observou dormindo como um anjo inocente sem aqueles olhos violetas sábios sempre o guiando a ser melhor, sempre preocupado com ele, sempre olhando para ele. Harry notou algumas olheiras de cansaço e suspirou.
Harry não sabia lidar com carinho, cuidado e preocupação sincera de alguém por seu bem-estar. Transfigurando uma cadeira num colchão, algo que ele aprendeu com sua pequena águia, deitou e trouxe com cuidado o corpo adormecido de Colin e o deitou a sua frente o abraçando pela cintura, deixando o rosto dele deitar em seu peito.
Alisando seus cachos castanho claro, Harry sentia que seu coração se apegava cada vez mais ao amigo em seus braços que fez tanto por ele. Harry não sabia o que sentia, mas admitia pra si mesmo, que não era apenas o sangue dele que o encantava por ter o cheiro mais doce do mundo.
Colin o atraía como algo que ele sempre desejou e nunca soube o que era até conhecê-lo. Seu coração machucado pela vida sentia segurança, paz e conforto, sempre aquecido na presença dele. Harry desejava que ele sempre tivesse o garoto em seus braços como agora.
Harry abriu um pequeno sorriso enquanto adormecia com o rosto enterrado no cabelo de Colin o abraçando. Colin e Harry não sabiam, mas o desejo puro de Harry por Colin, finalizou o laço de almas gêmeas que faltava depois que Colin o encontrou naquele dia no beco diagonal. Um fio vermelho surgiu saindo direto do dedo mindinho de Harry e outro do dedo de Colin e se fundiram num só fio.
A magia do amor envolveu os dois garotos aceitando e ativando a ligação de companheiro perfeito. Ambos os garotos ainda dormindo sentiram algo dentro deles mudarem, mas continuaram dormindo.
No dia seguinte, Colin na mesa da corvinal ainda estava sonhando ao lembrar de como acordou nos braços de Harry e em como sentia que gostava mais do seu amigo do que antes. Ele queria protegê-lo mais do que antes.
Enquanto estava em transe, Colin olhou para Gina na mesa da Grifinória, e percebeu que a garota parecia quase um zumbi sem vida com apenas medo e receio no olhar. Colin decidiu ir falar com a amiga depois de tanto tempo.
No intervalo de almoço, Colin a seguiu querendo falar com ela, mas a viu seguir para o banheiro feminino interditado no segundo andar, e a viu gritar, pegar um pequeno livro preto e jogar fora e sair correndo. Colin ficou escondido e foi até o livro. Parecia uma espécie de diário. Na capa não tinha nada, mas atrás tinha apenas o nome Tom Servolo Riddle.
Colin já tinha ouvido esse nome em algum lugar. Sem saber o que fazer, decidiu pegar o livro, e escondeu no seu bolso e saiu dali.
Ao levar para sua sala comunal, Colin ficou intrigado com o diário. Ele sabia que era poderoso, e muito perigoso, pois ele podia sentir a magia escura que permeava o objeto e a fraca tentativa de compulsão para que ele escrevesse nele, batendo de frente com sua oclumência.
- Que tipo de artefato das trevas você é? - Colin se perguntou antes de suspirar e ao conjurar uma caixa de madeira, botou suas habilidades de encantos avançados fazendo a caixa como um cofre mágico, e guardou o diário dentro e travou a tampa com um feitiço que apenas ele e sua assinatura mágica poderia abrir.
Colin não sabia, mas ao cortar a conexão do diário com o exterior, cortou o laço mágico entre o diário e Gina, a fazendo desmaiar na sala comunal da grifinória alertando os gêmeos que levaram a irmã para a enfermaria em coma.
Dentro do diário, escondido no núcleo do encantamento, existia a alma de um jovem de 16 anos. Cabelos castanho ondulado, um rosto bonito e aristocrático, um sorriso charmoso, um corpo de atleta musculoso e esbelto, e um par de olhos encantadores, mas cheios de malícia e astúcia.
- Bem, parece que alguém hábil cortou minha conexão com aquela garota irritante. Mas não importa. Só vai demorar mais pra sugar toda a alma dela para que eu possa reviver. - Tom Riddle falou confiante e curioso para saber quem ousou trancá-lo.
Quando Harry voltou no dia da aula com Colin, viu que ele tinha uma caixa que brilhava com runas e encantamentos.
- O que é essa caixa Colin? - Harry perguntou já sentando no espaço entre as pernas de Colin e deitando no peito dele, sendo abraçado e fechando os olhos ao sentir a mão dele em seu cabelo.
- Encontrei algo perigoso e sombrio e o tranquei nessa caixa que eu encantei para bloquear a compulsão da coisa. - Colin explicou olhando aquele par de olhos verdes curiosos.
- Talvez essa coisa seja uma pista pro responsável por abrir a câmara secreta? - Harry perguntou e se tornou mais alerta ao ouvir Colin dizer que era um artefato das trevas.
- Podemos tentar, mas vou colocar algumas defesas. - Colin disse e bagunçando o cabelo de Harry de forma carinhosa, levantou e girando a varinha transformou a cadeira numa mesa, levitou a caixa nela, e murmurando rápido, criou alas de defesa temporárias que conteria qualquer contaminação e compulsão que o diário pudesse ter.
Com um aceno de varinha, Colin murmurou um feitiço e a caixa se abriu. Com outro feitiço, Colin mostrou a Harry de forma visível a magia de cor negra que pulsava do diário quase como um alcatrão sujo e podre.
- Veja Harry. Isso é um artefato sinistro e perigoso. Veja a magia repugnante que sai dele. Posso sentir um tipo de inteligência anormal pela magia. O que significa que essa coisa pode pensar. Tome cuidado. - Colin explicou com a varinha de prontidão e resolveu vasculhar o armário velho da sala e pegou uma pixie azul, a confundiu e a fez escrever no diário.
- Eu sou Harry Potter.
Colin e Harry observaram a pixie escrever e ficar em transe como se sua mente fosse encantada observando as palavras serem sugadas.
- Olá Harry Potter. Meu nome é Tom Riddle.
Harry olhou para o diário com um olhar alarmado. Se ele não tivesse todo o conhecimento mágico que aprendeu com Colin o ano inteiro, ele tinha certeza que teria escrito pessoalmente e cairia em alguma armadilha.
- Você sabe alguma coisa sobre a câmara secreta?
Colin e Harry observaram juntos de mãos dadas que eles seguraram como um instinto a pixie escrever.
- Sim.
Colin e Harry ficaram animados em finalmente ter alguma pista.
- Você pode me contar?
- Não. Mas eu posso te mostrar.
Colin e Harry ficaram em alerta quando o diário virou as páginas sozinho e parou no dia 13 de junho.
Uma luz surgiu do diário e engoliu a força Colin, Harry e a pixie para dentro das memórias do diário. Colin e Harry observaram o verdadeiro Tom Riddle, a morte da câmara de cinquenta anos atrás. Viu como Riddle parecia ter capturado Hagrid e colocado a culpa nele. Colin adivinhou que esse tal Riddle era o verdadeiro herdeiro da Sonserina.
Quando foram expulsos do diário, Colin imediatamente trancou o diário na caixa e suspirou ao olhar para Harry que estava pensativo.
- O que você acha Harry?
- Eu não acredito que Hagrid faria isso. Acho que esse tal Riddle que armou para ele. - Disse Harry.
- Eu também não acho que é Hagrid. Afinal, o bicho que vimos na memória era uma acromântula, e não uma serpente que é o monstro da câmara secreta. - Colin falou pensativo, mas isso deu um choque em Harry que olhou pro amigo que virou pra ele confuso.
- O que foi Harry? - Perguntou Colin.
- Você disse que o monstro na câmara é uma serpente? - Harry perguntou em choque.
- Não é óbvio? Qual é o símbolo da Sonserina Harry? Uma serpente. Qual talento Salazar Sonserina era conhecido? Ofidioglossia. Apenas você consegue ouvir o monstro, você é Ofidioglota. Resumindo, o monstro é uma serpente. O problema é descobrir qual tipo ela é. Pensei que era óbvio. Você não percebeu? - Colin explicou e no final perguntou chocado que seu amigo não tinha percebido até agora. Estava tão óbvio.
- Quando você coloca assim, me sinto um idiota por não ter percebido antes. - Harry suspirou ao ouvir a surpresa do amigo por ele não ter pensado nisso antes, e agora que ele percebeu, quis se bater por estupidez.
- Às vezes Harry, não se deixe levar apenas pela imprudência. Na maior parte das vezes, a resposta que você procura, na maior parte do tempo deixa um rastro de pistas pra você descobrir. Tenha a coragem de um grifinório, a astúcia de um Sonserino, o cérebro corvinal, e a lealdade e trabalho duro de um texugo. Pense sozinho, tenha suas próprias opiniões e nunca deixe alguém falar ou pensar por você Harry. Analise tudo e então aceite ou rejeite baseado em sua percepção. - Colin falou com um suspiro cansado e abriu os braços quando Harry assentiu e veio até ele o abraçando.
Harry assentiu ao ouvir as palavras do amigo e o abraçou sentindo sua mente clarear. Novamente seu nariz afiado cheirou o pescoço de Colin apreciando o cheiro de chocolate do sangue dele que o tentava sem fim a provar o gosto.
- Harry, você gosta tanto do meu cheiro assim? - Harry ouviu a voz de Colin o despertar dos pensamentos e lhe dar um choque que o fez olhar assustado para os olhos violetas do amigo.
- C-Como? - Harry perguntou com medo e quis se afastar, mas sentiu os braços em sua cintura o apertarem contra o corpo de Colin e sentiu a mão que lhe deu tanto carinho guiar seu rosto e grudar seu nariz diretamente em seu pescoço.
- Eu percebi como você fica quase sempre inebriado quando eu o abraço Harry. Também percebi que você adora cheirar meu pescoço. Eu não uso perfume, e sempre tomo banho. Portanto descartei que eu tivesse fedendo. E você parecia adorar. E visto que você gosta de me cheirar no pescoço, supus que talvez fosse algo dentro de mim que o atraísse tanto. Meu sangue talvez? - Colin perguntou com a voz despreocupada e sentou no chão puxando Harry em seu colo se recusando a deixá-lo fugir.
- E-eu.... Me desculpe Colin.... Eu sou um meio vampiro. - Harry tremeu ao falar, mas ao sentir uma sensação de paz a e conforto estando nos braços dele sem nenhum cheiro de medo, relaxou e contou a ele.
- Porque está se desculpando? Você não fez nada errado. E vampiros são legais. Então, você gosta do cheiro do meu sangue? Que cheiro ele tem? - Colin falou com um sorriso enquanto o mantendo em seu abraço alisava seu cabelo rebelde preto.
- Tem cheiro de chocolate que eu adoro. Tão doce que sempre fico tentado em saber qual é o gosto. - Harry falou envergonhado escondendo o rosto no pescoço dele enquanto amolecia com o carinho dele.
- Quer provar? Eu deixo. Só não do pescoço. Aqui, pegue. - Colin falou com um tom curioso e olhar gentil com um sorriso querendo ver seu melhor amigo feliz e trouxe seu pulso em frente a boca de Harry que desgrudou do seu pescoço.
- Eu não posso Colin. Posso sem querer transformar você num servo de sangue. - Harry recusou, mesmo que seus olhos verdes ansiassem pelo pulso oferecido.
- Pra me transformar num servo de sangue entre bruxos Harry, é preciso que ambas as partes concordem com isso, fazendo a magia de ambos aceitarem. Apenas com inimigos você poderia forçar alguém a servir a você. Você me odeia? - Colin explicou e perguntou seriamente olhando diretamente pra ele.
- Não, eu nunca odiaria você. - Harry negou imediatamente.
- Então não precisa temer. Morda Harry. - Colin foi decisivo e mostrou seu pulso a ele.
Harry estava hesitante, mas quando olhou para Colin, viu que naqueles olhos violetas que o encarava, só havia confiança, amizade, admiração e carinho sem medo nenhum porque confiava nele, e isso fez seu coração derreter.
Deixando seus instintos serem liberados pela primeira vez, ele gemeu em conforto quando suas presas saíram depois de tanto tempo sem saírem. Seus olhos verdes brilharam vermelhos, e sua pele ficou pálida da cor bronzeada natural.
Quase em reverência, Harry fez sua língua lamber com cuidado e devoção o pulso oferecido, e logo mordeu devagar deixando suas presas afundarem e começou a sugar. No momento em que o sangue doce de Colin tocou sua língua, Harry gemeu de prazer. Era a coisa mais deliciosa, doce e maravilhosa que ele já tinha provado na vida. Mesmo o chocolate real era o mesmo que borracha sem gosto em comparação.
Colin sentiu uma espécie de arrepio prazeroso ao sentir os dentes e a língua de Harry marcarem e morderem seu pulso. Sentiu sua magia e a de Harry se entrelaçarem e sentir um carinho e conforto avassaladores. Colin sentiu que o garoto lindo que o sugava e o encarava com belos olhos de rubi era a pessoa certa que ele nasceu para conhecer. Ele era perfeito sendo imperfeito.
Somente depois que Harry parou de beber seu sangue até estar satisfeito foi que Colin percebeu que a magia dos dois estava repondo seu sangue perdido enquanto Harry bebia. Colin percebeu que Harry agora estava mais corado e o corpo dele tinha ficado mais nutrido. Colin fascinado esticou seus dedos e limpou o sangue do canto da boca dele com carinho e aproveitando sua boca aberta, tocou nos dois caninos afiados admirado.
- Você está bem Colin? - Harry perguntou preocupado com uma voz sedosa cheia de charme vampiro.
- Estou bem Harry. A magia repôs meu sangue enquanto você se nutria do meu sangue. Há quanto tempo você não bebia sangue? Mesmo sendo um meio vampiro, você devia beber sangue regularmente. - Colin falou preocupado ao garoto que alisou os cabelos envergonhado.
- Desde que eu vim pra escola. - Harry respondeu tímido e suspirou ao ouvir o suspiro de Colin e logo foi puxado pros braços dele fazendo Harry fechar os olhos sentindo o cheiro do garoto que parecia ainda mais doce e desejável agora que tinha provado. Mas ao mesmo tempo Harry conseguia sentir uma espécie de ligação entre eles.
- Colin, sente isso? Uma espécie de laço entre nós? - Harry perguntou hesitante, mas recebeu uma afirmativa.
- Sim. Quando eu dei meu sangue de boa vontade e você aceitou, nossa magia se fundiu naquela hora sagrada Harry. Acho que uma ligação forte de carinho e confiança foi feita entre nós. Eu consigo sentir um pouco sua felicidade e timidez. - Colin falou com um sorriso ao continuar abraçando Harry e fazer carinho em seu cabelo.
- Eu gosto disso. Me faz sentir que tenho um lar quando estou com você Colin. Me sinto em paz e segurança. - Harry falou sossegado e relaxado e abraçou a cintura do garoto.
- Eu também. - Colin respondeu e ficou calado onde ambos desfrutavam da companhia do outro.
Nos dias seguintes, a amizade deles parecia ficar ainda mais forte e graças à ajuda de Colin, Harry se manteve nutrido voltando suas capacidades físicas que um vampiro deveria ter relacionado ao corpo.
Uma notícia que pegou a escola em choque foi encontrar Hermione Granger petrificada na biblioteca com um espelho nas mãos. Só assim todos viraram o rosto para acreditar que não era Harry o herdeiro de Sonserina. O quadribol foi cancelado. Colin foi com Harry e Rony na enfermaria onde Gina seguia adormecida na cama.
Colin olhou a garota que poderia ser considerada sua rival acadêmica e suspirou olhando a mão dela que parecia segurar algo.
- Harry, Rony. Olhem, parece que Hermione está segurando alguma coisa. - Colin apontou para uma espécie de bola de papel da mão dela que Harry logo pegou.
- É isso. - Harry falou animado ao ler e descobrir enfim o mistério do monstro ser um Basilisco.
Ambos os três garotos foram expulsos pela enfermeira e depois de explicarem tudo, foram em direções diferentes. Já a noite, Colin estava caminhando de volta a torre da corvinal quando sentiu algo errado ao eu redor e tirou a varinha disparando um estupefaça antes de desmaiar ao sentir um golpe em sua cabeça.
Harry estava falando com Rony sobre como enfrentariam um Basilisco quando ouviram no corredor a voz de minerva mandando todos de volta aos dormitórios.
Os dois se aproximaram escondidos e gelaram quando viram a nova mensagem na parede e Harry sentiu um medo que não era dele e percebeu que vinha do outro lado do laço entre ele e Colin. Seu amigo estava em perigo.
- Acabou. Dois alunos foram levados pelo monstro para dentro da câmara secreta. Vamos mandar os alunos para suas casas. Temo que seja o fim de Hogwarts. - Minerva falou em desespero aos outros funcionários presentes.
- Quem foi que o monstro levou Minerva? - Madame Pomfrey perguntou angustiada.
- Gina Weasley e Colin Creevey.
Harry sentiu seu coração cair e uma fúria sanguinária brotar em seu peito. Como ousaram tocar no seu Colin? Na hora de raiva Harry não percebeu em como pensava no amigo de forma possessiva.
No que pareceu horas, Colin acordou com uma dor na cabeça que parecia ter sido golpeada com um martelo. Ouviu sons altos e rugidos que parecia uma luta. Abriu os olhos e viu Harry lutando contra uma serpente gigante do alto da estátua de um velho. Colin gritou ao ver que Harry ia enfiar uma espada dentro da boca da cobra. Pegando sua varinha, acenou com a mão e lançou um feitiço não verbal que impulsionou o braço de Harry a jogar a espada pra cima penetrando o cérebro da cobra sem presar ser mordido por suas presas.
A cobra guinchou e logo morreu. Colin viu Gina quase morta junto com o diário e viu a imagem de Tom Riddle que apesar de bonito, tinha um olhar e sorriso frio de dar arrepios.
Sem dar chance dele agir, lançou um accio na espada prateada, segurou na mão, girou e enfiou no meio do diário fazendo sangrar algo preto e a imagem de Riddle começar a gritar. Colin furou três vezes com a terceira sendo a última destruindo o diário e matando a coisa.
Só então Gina acordou e Harry explicou que aquele era o jovem Lorde das Trevas Voldemort. Colin ficou pasmo mas suspirou dando de ombros. Logo depois uma Fênix surgiu e agarrou ele, Gina, Harry, Rony e um Lockhart desmemoriado de volta à escola fora da câmara.
Depois de uma conversa com o direto ganhando 200 pontos pra grifinória com Harry e Rony e 200 por ele pra Corvinal, foram liberados. Foram à festa de final de ano alguns dias depois com todos os petrificados voltando ao normal.
No dia em que entrariam no trem, Harry o fechou num compartimento vazio e o abraçou forte que Colin entendeu e o abraçou de volta.
- Eu pensei que ia perder você. - Harry falou com um tom baixo com seus olhos verdes cheios de medo.
- Você não vai me perder assim tão rápido Harry. Tenho que treinar meu melhor amigo ao auge certo? - Colin falou com um sorriso largo que o fez sorrir.
- É claro. Vou sentir sua falta. - Harry falou com um suspiro.
- Porque não passa o verão comigo na minha casa Harry? Minha mãe e meu irmão adoraria ter você com a gente. Se quiser eu posso ir buscar você. Aqui, tome isso. É uma chave de portal que eu fiz para a minha casa. Assim que chegar em casa, pode acionar isso dizendo Vampiro, e vai levar você pra mim. - Colin falou com um sorriso mas ficou chocado quando o viu chorar.
- O que houve Harry? Eu disse algo errado? Fale comigo. - Colin o abraçou forte e tentou acalmar seu choro em seu ombro.
- Você não sabe o quão feliz eu estou de poder ficar longe da casa dos meus tios. Eu vou sim. Obrigado Colin. - Harry falou com a voz embargada e num impulso beijou a bochecha dele, e meio vermelho saiu do local com um sorriso deixando Colin congelado tocando onde Harry beijou.