Honestamente, ele não sabia o que fazer. Bom, se pensarmos bem ele sabia o que fazer, o problema era decidir entre fazer o que queria ou o que deveria… Bem, Foda-se.
Ele conseguia se lembrar vagamente de como chegou a essa situação, ele estava em um canto da mesa da grifinória afastado de seus amigos quando recebeu um bilhete do diretor. A alguns meses ele descobriu algumas coisas que o fizeram duvidar de qual era o lado certo da guerra, mas não tinha feito nada além de se afastar dos “amigos” e evitar encontros com o diretor, mas pelo visto o encontro e era inevitável.
No bilhete que recebeu dizia que o diretor precisava de si em sua sala o quanto antes porque hoje eles tinham uma missão muito “importante”. Ele olhou para cima, onde o diretor sentava-se, mas o homem não estava lá, ele ponderou que deveria ir até o homem no mesmo instante já que não estava comendo.
Ele se levantou dando um aceno para Neville, que estava com ele, e foi para o escritório do diretor, que não ficava muito longe do salão principal e esperou em frente a gárgula, já que o estimado diretor não havia lhe dado a senha.
Vinte minutos depois ele estava quase lançando um feitiço na gárgula quando ela abriu a passagem, ele passou e subiu as escadas, quando ele ia bater a porta ouviu um irritante “ entre ” vindo de dentro, e amaldiçoou o maldito homem.
Quando ele entrou, o diretor fez toda sua pose de avô e ele teve que se controlar para não revirar os olhos diversas vezes. Depois das diversas perguntas “ preocupadas ” com sigo, o diretor finalmente foi ao assunto, fazendo pedidos e dando ordens que lhe fizeram levantar a sobrancelha.
Um momento depois ele foi apartado em uma caverna cheia de inferis. Ele teve que fazer o diretor beber uma poção para que ele pegasse um medalhão, e claro ele quase morreu arrastado por inferis.
Quando o diretor os aparatou de volta para o castelo, mais precisamente na torre de astronomia, ele não teve muito tempo para perguntar o que tinha sido tudo aquilo e o que era o medalhão porque alguém estava vindo, e o diretor fez-me esconder para não ser visto.
E aqui estava ele, ele tinha pouco tempo para resolver se ele se vingaria ou deixava tudo acontecer do jeito que era para acontecer. Bom, ele decidiu agir por si mesmo e fazer o que queria.
No próximo momento ele estava na frente de Dumbledore com a varinha do Bruxo e a de Draco em mãos, os dois o olharam chocado, o que ele poderia fazer, costumava causar esse tipo de reação.
- Potter, o que você está fazendo aqui? - perguntou Draco em um tom superior.
Mas antes que pudesse dar uma resposta a altura, alguém abriu a porta com tudo e então entraram 4 pessoas, Bellatrix, Snape, Axley e Rosier.
- Oh, draco, além do velhote ainda conseguiu o Baby Potter - exclamou Bella.
- Não, não vocês confundiram os papeis.
- Harry meu garoto, o que você quer dizer com isso? - perguntou-me Dumbledore claramente confuso.
- Primeiro eu não sou seu garoto, e bem o que vocês precisam saber por enquanto é que durante uma das minhas escapadas durante o verão ,eu decidi visitar o beco diagonal, e consequentemente o Gringotts, e sabe eu descobri algumas coisas, diga-se de passagem, interessantes…
Todos o olhavam atentamente, e o diretor tinha uma expressão cada vez mais assombrada no rosto enquanto ele falava.
- Eu, como estava sem minha chave, fiz um teste de herança, e lá falava coisas interessantes como bloqueios em minha magia e habilidades, assim como compulsão e sabe o mais curioso de tudo isso?.
Nesse momento tanto Draco quanto Bella estavam com uma careta no rosto. Para os puro-sangue uma das coisas mais importantes é a magia, principalmente a magia de uma criança, então alguém colocar bloqueio e compulsões na magia é um crime com a própria Lady Magic.
- É que tudo estava em seu nome Albus - falou calmamente, houve um engasgo atrás de si, provavelmente Snape - E além, é claro dos bloqueios e compulsões, eu descobri que meus tão estimados amigos, você e Molly estavam me roubando, tanto meu dinheiro quanto livros e objetos valiosos, no caso roubo de linha - eu o estava olhando, com a varinha das varinhas em mãos - E na minha opinião a pior parte é que Você, Molly e Ginevra assinaram um contrato de casamento ilegal entre mim e a garota Weasley.
Houve um minuto de silêncio onde todos absorviam o que ele havia dito, e em que o diretor tentava encontrar a palavras para poder reparar o erro.
- Harry, você precisa entender, eu precisava fazer isso, foi tudo por um bem maior - falou desesperado.
- Oh, é claro que eu entendo, não estou chateado - falei e ouvi um suspiro indignado ao fundo - Eu entendo tão bem que nesse momento vou fazer algo pelo bem maior.
Quando disse as palavras, o rosto do homem à minha frente se tranquilizou e um sorriso satisfeito e vitorioso se espalharam pela sua face.
- Eu farei algo pelo bem maior da minha felicidade - o sorriso foi gradualmente desaparecendo de seu rosto enquanto ele entendia o significado da minha frase, seus olhos mostrando o pânico que o atingiu. - E novamente eu não sinto raiva de você, na verdade eu não sinto nada além de dó e nojo de você.
Ao fundo ouvi uma risada estridente junto com outras duas mau contidas. Sorri com a adrenalina e a emoção do que estava prestes a fazer, eu levantei a varinha das varinha em direção ao homem.
- Harry, você sabe que não precisa fazer isso, não é isso que você quer fazer, isso é os desejos e sentimentos dele…
Eu ri friamente o interrompendo - Não, eu quero isso ele não tem nada haver, esse é um desejo meu, de me vingar de toda a dor, de todo o abuso, de tudo que você me tirou - minha voz era fria, ácida, completamente tóxica.
Eu me concentrei no meu ódio, na minha raiva, no meu desejo de matar o homem à minha frente e então falei as palavras.
- Avada Kedavra - quando o raio verde da cor dos meus olhos o atingiu o homem caiu no chão, seus olhos sem vida e seu corpo mole.
Eu o olhei por um momento antes de me virar e bater palma - Pronto, trabalho feito - disse com um sorriso.
Bella gargalhou alto - Eu amei esse seu lado Baby Potter - falou com um sorriso louco.
- Obrigado - falei me aproximando deles e entreguei a varinha de Draco que ainda estava comigo, o menino me olhou como se eu fosse um maluco antes de pegar a varinha.
- Bem, eu acho que vocês devem me levar até o Lorde - disse com um sorriso muito parecido com o de Bella - Vamos?.
Eles me olharam em choque antes de sair de qualquer estupor que estivessem e começaram a sair da torre de astronomia, indo pra fora. Eu estava do lado de Draco e de Bella, na qual ria como louca, e eu apenas sorria.
Eu poderia estar indo em direção a morte? Sim, mas nesse momento esse é meu último problema, afinal tudo pode mudar em apenas cinco minutos. Talvez eu esteja louco, muito provável, mas quem liga afinal?. As melhores pessoas são loucas.